TCC - Zootecnia (Sede)

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    Efeito da farinha de mosca soldado-negra (Hermetia illucens L.) na dieta de cães: revisão sistemática e metanálise
    (2025-03-10T03:00:00Z) Carneiro, Celina Rebeca Valença; Nascimento, Júlio Cézar dos Santos; Izidro, José Lypson Pinto Simões; http://lattes.cnpq.br/4213980156300585; http://lattes.cnpq.br/4343017315156292; http://lattes.cnpq.br/2992963543722654
    A crescente demanda por fontes proteicas alternativas e sustentáveis tem impulsionado o interesse na utilização de insetos na alimentação animal. A farinha de larva da mosca soldado-negra (Hermetia illucens L.; BSF) se destaca como uma alternativa inovadora na nutrição canina, oferecendo alta qualidade proteica e um processo produtivo mais sustentável, com menor demanda de recursos ambientais em comparação com fontes de proteína animal convencionais. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da inclusão da farinha de H. illucens na dieta de cães, por meio de uma revisão sistemática e metanálise. A busca bibliográfica seguiu as diretrizes do protocolo PRISMA 2020 e foi realizada nas bases Google Scholar, SciELO, Scopus e Web of Science, considerando artigos publicados entre 2004 e 2024. Foram incluídos estudos que apresentaram composição nutricional, coeficientes de digestibilidade e variáveis bioquímicas/sanguíneas de cães alimentados com dietas contendo farinha de H. illucens. Os dados extraídos foram analisados por meio de metanálise e estatísticas descritivas. Os resultados indicaram que a duração média dos experimentos foi de 29,8 ± 15,16 dias, com a inclusão média de 19,35 ±12,88% de farinha de BSF na dieta, resultando em uma energia metabolizável média de 3769,66 ± 130,74 kcal/kg. A digestibilidade aparente média da proteína foi de 85,12% (± 4,16), atendendo às exigências nutricionais dos cães. A farinha de BSF apresentou todos os 10 aminoácidos essenciais, com destaque para lisina (2,13%), metionina (0,82%) e cisteína (0,52%), reforçando seu potencial como fonte desses aminoácidos limitantes para cães. O perfil de ácidos graxos das farinhas de BSF utilizadas, incluindo ácido láurico (14,09%) e ácido oleico (14,21%), sugere benefícios potenciais para a saúde digestiva, imunológica e dermatológica dos cães. As variáveis bioquímicas e sanguíneas dos cães alimentados com dietas experimentais contendo farinha de BSF, como colesterol (178,97 ± 14,97 mg/dL), triglicerídeos (63,69 ± 14,29 mg/dL) e nitrogênio ureico sanguíneo (13,65 ± 7,35 mg/dL), mantiveram-se dentro dos limites de referência para a espécie. Esses resultados indicam que a farinha de BSF é uma alternativa viável para a nutrição de cães. No entanto, a heterogeneidade metodológica entre os estudos reforça a necessidade de padronização nas técnicas de processamento e avaliação nutricional da farinha de BSF. Estudos futuros devem focar na consistência da composição nutricional, segurança a longo prazo e impactos metabólicos dessa fonte proteica, a fim de consolidar sua aplicação na indústria de petfood.
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    Utilização da farinha integral de mosca-soldado-negra (Hermetia illucens, L., Diptera: Stratiomyidae) para suplementação de abelhas uruçu (Melipona scutellaris)
    (2024-02-27T03:00:00Z) Guedes, Marcelo Vasconcelos de Azevedo; Nascimento, Júlio Cézar dos Santos; http://lattes.cnpq.br/4343017315156292; http://lattes.cnpq.br/5243280023942732
    O principal objetivo desde estudo foi avaliar o crescimento de colmeias da espécie Uruçu Nordestina (Mellipona scutellaris) através de seu peso bruto quando da utilização da farinha integral de larva de Mosca-soldado-negra, (Hermetia illucens), em sua alimentação suplementar durante o período de 43 dias com pesagens semanais. Este trabalho alia a proposta sustentável do que já se conhece de concreto na literatura do uso da farinha de inseto da Mosca-soldado-negra, mediante grande concentração de proteína bruta (PB) e demais nutrientes (lipídios, 18%, e teores de proteína bruta variando entre 42% a 75%,) aplicando-se na suplementação da Uruçu Nordestina (M. scutellaris). Almeja-se mitigar o impacto da baixa de seu pasto apícola nas épocas secas e influenciadas negativamente diante da escassez de sua flora nativa, a qual resta apenas 12,4% da original. O experimento foi realizado, com 9 colônias dispostas em caixas nordestinas e submetidas a 3 tratamentos (T1, T2, T3) com níveis crescentes de proteína de BSF, na proporção de (14%, 28% e 42%) respetivamente. O Suplemento foi composto por farelo de milho, mel de Apis mellífera (50%) e farinha integral de (BSF) (50%), fornecidos “in natura” em uma massa homogênea e pastosa; pesando (30g) cada tratamento. Houve um crescimento do consumo das dietas e do peso das colônias suplementadas com farinha integral de BSF na coleta semanal dos dados do experimento.; de forma gradativa. Porém não houve diferença estatística entre os tratamentos) na análise do peso (p=0.4415) e na análise do consumo (p=0.1115), mediante a conclusão dos dados.