TCC - Zootecnia (Sede)
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Item Monitoramento do comportamento e uso do recinto de papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) no Zoológico Estadual de Dois Irmãos(2019-12-02) Rodolfo, Roberta de Andrade; Lima, Tayara Soares de; http://lattes.cnpq.br/3100045021780173; http://lattes.cnpq.br/6139356578381236O Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) é um dos animais mais adquiridos para companhia do homem, apesar de não estar ameaçado de extinção, é um dos animais mais contrabandeados. Isso acarreta em várias apreensões dos órgãos ambientais e em consequência, eles são destinados ao cativeiro em diferentes locais, como os zoológicos, santuários e centros de triagem, pois a sua maioria não pode retornar à natureza. Por esse motivo, é importante promover bem-estar para esses animais, visto que dessa forma, há melhor qualidade de vida aos animais e consequentemente, mais saúde. Tendo isto em consideração, o monitoramento foi realizado no Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI), com cinco Papagaios-verdadeiro (3 fêmeas e 2 machos), com peso médio de 400g, saudáveis, adultos, pertencentes ao PEDI, oriundos de doações e apreensões. Os animais estavam alocados em um recinto de 28,2m² e 2,80m de altura. O período de monitoramento foi de 23 dias, sendo os sete primeiros dias para adaptação dos animais aos avaliadores e amostragem, e os demais dias para coleta de dados experimental. A amostragem foi realizada pelo método ad libitum em horários alternados perfazendo 28 horas de registro. Os comportamentos levantados na amostragem foram utilizados para elaborar o etograma, categorizados em: interação do animal ao recinto, interação social, comportamentos de manutenção e deslocamento. O método de registro descontínuo dos animais foi o método de varredura instantâneo, utilizado por 16 dias, totalizando 128 horas de registro e 1568 eventos. Para analisar o ambiente, foi levado em consideração o espaço que os animais ocupavam no recinto, sendo o recinto dividido em quatro quadrantes de linhas imaginárias. A análise estatística foi realizada calculando-se a porcentagem de tempo médio gasto pelos animais em cada quadrante e comportamentos, utilizando o programa Excel, os papagaios permaneceram em estado parado ativo em 42% de frequência e utilizaram o quadrante QC2 em 44% de frequência. Os enriquecimentos ambientais indicados foram físico, cognitivo e alimentar no período da manhã e nos quadrantes QA2, QB1, QB2, QD1 e QD2.Item Uso dos cinco domínios para avaliar o bem-estar de equinos(2019-12-06) Atroch, Thayná Milano Assis; Hunka, Mônica Miranda; http://lattes.cnpq.br/1815463974122207; http://lattes.cnpq.br/9994140013467223A grande maioria dos equinos criados no estado de Pernambuco é submetida ao confinamento, geralmente em baias individuais onde passam maior parte do tempo, sendo, privados de exercer seu comportamento alimentar e social naturais. Tal situação põe em risco a saúde física e mental destes animais, visto que, por sua natureza são animais de vida livre, possuindo comportamento exploratório durante todo o dia. Assim o bem-estar animal (BEA) dos equinos é facilmente comprometido quando estes são confinados. Com a frequente preocupação a respeito do BEA, o modelo dos Cinco Domínios do Bem-estar Animal surgiu com o objetivo avaliar o bem-estar dos animais respeitando seus aspectos fisiológicos, sendo feita de maneira completa, sistemática e abrangente. Neste contexto, objetivou-se com este estudo foi avaliar quantitativamente o status do bem-estar de diversas propriedades do estado de Pernambuco. Para tal, foi feita uma ficha avaliativa utilizando como base o Guia Prático de Bem-estar de Equídeos, por onde é possível mensurar o BEA numa escala de extremamente positivo a extremamente negativo. Então, foram realizadas visitas em 17 propriedades da Região Metropolitana, Zona da Mata e Agreste de Pernambuco, onde foram observados todos os tópicos dos Cinco Domínios e determinado o status de bem-estar no qual os animais se encontravam. Por meio dos resultados foi observado que, de maneira geral, em todas as propriedades, os Cinco Domínios alcançaram o status de bem-estar “A”. Porém, avaliando quantitativamente cada domínio, foi notado que alguns aspectos receberam maior atenção em suas avaliações, como, por exemplo, o condicionamento do ambiente, alimentação variada e comportamento exploratório dos animais. Para tais, foram destacadas algumas práticas de manejo capazes de proporcionar um balanço positivo para os domínios. Com o trabalho, foi possível concluir que a Ficha de Avaliação do Bem-estar é uma forma prática e eficaz de avaliar o BEA nas propriedades, e com ela, constatou-se que as propriedades avaliadas atenderam às boas práticas de bem-estar animal. Sendo pertinente a elaboração de cartilhas educativas que deem aos criadores a oportunidade de conhecerem e adotarem novas práticas de manejo a fim de maximizar ainda mais a qualidade de vida dos seus animais.Item Termografia como parâmetro de análise fisiológica de cavalos durante a competição de vaquejada(2019-12-06) Nicoloff, Ana Luiza Bezerra de Melo; Hunka, Mônica Miranda; http://lattes.cnpq.br/1815463974122207; http://lattes.cnpq.br/2889913114773940A termografia por infravermelho permite detectar alterações termorregulatórias, sendo uma ferramenta útil para auxiliar na localização da área inflamada ou ainda identificar atrofias subclínicas. Assim, objetivou-se avaliar a termografia e as mudanças nos parâmetros fisiológicos dos cavalos em diferentes momentos durante a competição de vaquejada. Foram utilizados 13 equinos da raça Quarto de Milha, de ambos os sexos, com idade entre seis e nove anos e peso vivo variando entre 525 ± 25. Os parâmetros fisiológicos frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura retal foram avaliados em quatro momentos (repouso, antes da corrida, pós corrida e descanso pós corrida). Além disso também foram captadas imagens termográficas do olho, orelha, mucosa oral, bulbo do casco do membro anterior e membros posteriores. A temperatura e a umidade relativa do ar foram monitoradas. As variáveis fisiológicas e a temperatura superficial do cavalo aumentaram após o exercício e diminuiu após o banho, sugerindo evidência dos mecanismos vasomotores para a troca térmica do cavalo. Concluiu-se que a termografia por infravermelho permitiu determinar com precisão a temperatura de superfície corporal do cavalo, sendo alternativa para precisar o impacto dos fatores ambientais e do esforço físico, dando suporte à decisão e promovendo a saúde e o bem-estar animal.
