TCC - Zootecnia (Sede)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/478
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Item Avaliação do índice reprodutivo: ratas hairless (Rattus norvegicus)(2022-10-05) Oliveira, Joelline Rebecca Pimentel Leite de; Manso, Helena Emília Cavalcanti da Costa Cordeiro; http://lattes.cnpq.br/7040279344981888; http://lattes.cnpq.br/1195823560603023Diversos trabalhos com pequenos roedores vêm sendo realizados desde a criação do Instituto Wistar, de 1894 localizado na Pensilvânia. Entretanto a utilização de animais no campo da ciência não é nenhuma novidade, pois com o intuito de promover o desenvolvimento da medicina, a técnica da vivissecção e dissecação vêm sendo utilizados como comparativos a fisiologia humana desde tempos antigos. Assim ratos (Rattus norvegicus) se tornaram bons modelos de estudo pelo seu curto ciclo de vida e sua docilidade. Na literatura a linhagem Hairless conta como um animal com pouco cuidado materno, pois é descrito como um animal que produz menos leite. Além de por falta de pelos, acabar não aquecendo os filhotes como deveriam. Entretanto no Biotério do Parque Estadual Dois Irmãos (PEDI) notou-se, empiricamente, que as ratas além de serem mais produtivas, também desmamavam sempre toda a ninhada de forma saudável. Por isso, o presente trabalho visou comprovar, através de análises estatísticas, se tal fato era verídico ou não. Foram utilizados 78 ratos, sendo 60 de pelagem normal e 18 apresentando a mutação gênica Hairless. Os animais estavam distribuidos em 26 caixas de polipropileno que continham duas fêmeas e um macho. Estes foram divididos em três grupos experimentais, sendo o grupo 01 pelo menos uma fêmea normal e macho normal; grupo 02 duas fêmeas Hairless; grupo 03 fêmeas normais e o macho Hairless. Foram obtidos dados sobre quantidade de animais nascidos, desmamados, óbitos, transferidos, número de partos e quantidade de filhote por partos. Os dados foram analisados pelo pacote estatístico Statistical Analysis System Software (SAS®, versão 9.3; SAS® Institute Inc., Cary, NC, EUA). Nas tabelas 01 e 02 mostram que os resultados não deferiram. Com isso, pode-se notar que as ratas Hairless do PEDI são tão produtivas quanto as ratas não-mutantes. Contudo, diversos fatores podem ter influênciado os resultados, como clima, luminosidade e interação genética. Assim, recomenda-se outros estudos sejam realizados no local.Item Índice de escore corporal em cavalos de trabalho e atletas(2018-08-24) Oliveira, Virgínia Theodora Brito Marques de; Manso, Helena Emília Cavalcanti da Costa Cordeiro; Manso Filho, Hélio Cordeiro; http://lattes.cnpq.br/5631206025493479; http://lattes.cnpq.br/7040279344981888; http://lattes.cnpq.br/1481178969488295O presente trabalho teve como objetivo, avaliar o índice de escore de condição corporal em cavalos de trabalho e atletas, com intuito de saber se há diferença nos escores corporais entre as categorias de atividade física. Os dados foram coletados nos meses de maio e junho de 2018. Foram avaliados 150 animais, de ambos os sexos, na faixa etária de 3 a 16 anos e que estivessem realizando atividades físicas regularmente. Sendo: 27 cavalos de trabalho (tração); 23 cavalos de serviço (cavalaria da PMPE); 41 cavalos de marcha; 31 cavalos de vaquejada; e, 28 cavalos de corrida. A avaliação do escore corporal foi realizada de acordo com a metodologia estabelecida por Henneke et al. (1983), que estabeleceram 6 áreas de palpação e visualização no corpo para determinar na escala de 1 a 9 a deposição de gordura e o estado nutricional do animal. Os animais de vaquejada apresentaram escore corporal maior que os de corrida e trabalho, e resultado semelhante aos de marcha e serviço. Apesar dos animais começarem a depositar gordura quando chegam na fase adulta, não houve diferença entre as faixas etárias <5, entre 5 e 10, e >10 anos. A média do escore corporal dos animais do sexo feminino (~4,91) foi maior que a média dos do sexo masculino (~4,67). Avaliando os machos em relação à atividade física, os valores foram semelhantes para os de vaquejada (com maior valor ~5,10) marcha, corrida e serviço, e o menor escore foi observado nos machos de trabalho (~3,87). Quando avaliadas as fêmeas com o mesmo parâmetro, as que apresentaram menor valor foram as de corrida (~4,25) com resultados aproximados às de trabalho (~4,50), não havendo diferença entre as fêmeas de vaquejada, que apresentaram maior escore (~5,27) e as de serviço, marcha e trabalho. Quando avaliados os escores entre machos e fêmeas, em relação à atividade física, os machos de corrida apresentaram maior escore (~4,85) do que as fêmeas (~4,25), e as fêmeas de trabalho (~4,50) maior que os machos (~3,87). Para todas as outras categorias, não foram observadas diferenças. A avaliação do ECC continua sendo um método válido para indicação do nível nutricional do animal. Os resultados mostram que há interação entre escore de condição corporal e categoria de atividade física realizada pelos cavalos.
