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    A figura feminina nas crônicas de Rachel de Queiroz e Irene Lisboa
    (2019-12-09) Nascimento, Amanda Silva do; Bezerra, Antony Cardoso; http://lattes.cnpq.br/7274047087168768; http://lattes.cnpq.br/8776645321219612
    Analisa-se a figura feminina nas crônicas de Rachel de Queiroz e de Irene Lisboa, explorando como se configuram as personagens a partir das questões econômicas, da violência e da representação da mulher na literatura; bem como as personagens servem de instrumento para a denúncia de um contexto histórico e social português e brasileiro do século 20. Propõe-se encontrar as confluências e divergências da representatividade feminina existente na escrita das duas autoras. Utilizamos para o embasamento teórico conceitual do gênero literário Massaud Moisés (2007), Paula Lopes Cristina (2010), Davi Arrigucci (1987), Machado de Assis (1994) entre outros para identificar suas características ao longo das crônicas lidas e analisadas, a ideia que as escritoras possuem sobre a composição de crônicas (a partir de suas crônicas metalinguísticas). Na leitura dos textos, também inquirimos os processos de adjetivação com base em Murata (2008) para aprofundarmos nosso trabalho de análise das seis crônicas utilizadas, sendo três de cada cronista. Buscamos valorizar um gênero ainda pouco apreciado pela Academia, tal qual o feito literário de duas importantes escritoras para o campo literário. Como aporte teórico a respeito de Rachel de Queiroz utilizamos Hollanda (2005), Eduardo Assis (2005), Oliveira, Freire e Chaves (2012) e para Irene Lisboa nos valemos de Paula Morão (1983), Óscar Lopes (1994) entre outros. Essas cronistas muito contribuíram para o campo literário, mas ainda permanecem pouco pesquisadas e por merecerem total estima decidimos desenvolver esta pesquisa. Reconhecendo a importância dessas escritoras para a literatura de seus países e além deles.
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    A importância da escrevivência na escrita de Carolina Maria de Jesus
    (2024-03-04) Santo, Elisama Gomes de Lima; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/4792303415046420
    Este artigo analisa a obra Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus, por meio dos conceitos de Escrevivência, de Conceição Evaristo, a partir do pensamento de Constância Duarte (2020), e Lugar de fala, de Djamila Ribeiro (2021) para melhor entender como uma mulher negra, pobre, mesmo tendo pouco estudo e sofrido diversos intempéries da vida, com destaque para a miserabilidade social e para os diversos preconceitos como o racial, de gênero, linguísticos e social, conseguiu escrever uma literatura que desafiou convenções literárias tradicionais, valorizou e deu voz às pessoas marginalizadas e oprimidas. Sua obra deu visibilidade a pessoas que se encontravam às margens da sociedade, cuja realidade era negligenciada, ao mesmo tempo em que nos permite refletir sobre a representatividade da mulher negra como escritora no Brasil. Além disso, o artigo se ampara teoricamente na tese de Aline Arruda (2015) sobre a obra de Carolina Maria de Jesus.
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    A narrativa distópica no romance Não verás país nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão
    (2020) Ramos, Ályda Tuane Maisa Marinho; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/8825213510058394
    Este artigo tem como objetivo refletir como o futuro distópico de uma nação é apresentado no romance Não verás país nenhum (1981) do escritor brasileiro Ignácio de Loyola Brandão. Busca-se realizar uma análise sobre o processo de deterioração que Souza, a personagem principal da narrativa, sofre dentro de um espaço apocalíptico, permeado de problemas sociais, ambientais e políticos. Para tanto, são discutidos os conceitos que rodeiam a distopia a partir do entendimento da utopia, tomando como apoio as especulações realizadas por Russell Jacoby em Imagem imperfeita: pensamento utópico para uma sociedade antiutópica (2007). Outro aspecto abordado neste trabalho é a discussão sobre o gênero fantástico e o subgênero maravilhoso no romance e, também, a delimitação da subtipologia maravilhoso instrumental, através da perspectiva do estudo dos gêneros literários proposta por Tzvetan Todorov em Introdução à literatura fantástica (1981). Pretende-se, então, refletir como o romance delineia de forma crítica o futuro deteriorado de uma nação, a qual pode ser lida como o Brasil.
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    A obra literária Vidas Secas em sala de aula: trilhas para a formação de leitores
    (2023-11-10) Rodrigues, Daniela da Conceição; Silva, Ivanda Maria Martins; http://lattes.cnpq.br/8436216704557833
    O objetivo geral desta pesquisa é investigar as relações dialógicas entre a literatura e outras linguagens, especialmente por meio das leituras intertextuais da obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, no processo de formação de leitores do 8º ano do Ensino Fundamental. Em termos metodológicos, trata-se de uma pesquisa-ação, com abordagem qualitativa, com coleta de dados e aplicação de sequência didática no campo artístico-literário em uma escola pública da rede municipal de Pernambuco. A abordagem pedagógica adotada favoreceu a construção de conexões significativas entre o universo literário e a realidade dos estudantes. A atividade revelou-se exitosa ao proporcionar uma experiência enriquecedora e reflexiva em sala de aula, alinhando-se aos objetivos educacionais propostos. Para fortalecer a compreensão da obra, foram propostas atividades complementares além da roda de conversa, como análise de personagens, produção de ensaios e até mesmo encenações de trechos significativos. A avaliação foi contínua e formativa, focando não apenas na assimilação de conteúdo, mas na capacidade de os alunos expressarem suas ideias de maneira coerente e fundamentada. O trabalho com Vidas Secas não se limitou à sala de aula; ele transcendeu para a formação literária e pessoal dos alunos. A obra não apenas ofereceu uma experiência literária enriquecedora, mas também desafiou os estudantes a explorar questões sociais, éticas e existenciais, contribuindo para seu desenvolvimento crítico e humano. A obra serviu como uma ponte para a exploração de temas sociais, éticos e existenciais, incentivando os estudantes a enfrentarem desafios complexos e a compreenderem a riqueza das múltiplas camadas da condição humana.
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    A percepção do belo por meio da tanatografia na obra “Morte e vida Severina” de João Cabral de Melo Neto
    (2024-03-04) Neves, Sofia Negromonte; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024; http://lattes.cnpq.br/9272875546186680
    O presente trabalho busca entender o Belo por meio do discurso tanatográfico presente na obra Morte e vida Severina: Auto de Natal pernambucano (1955) do autor pernambucano João Cabral de Melo Neto, tendo em foco os estudos sobre tanatografia e literatura do professor Augusto Rodrigues Silva Júnior (2014). Para tanto, se fez necessário levar em consideração aspectos quanto à forma da obra, tais como o gênero teatral Auto, o fato de ser um poema dramático e ainda sua ligação com poemas líricos da Grécia Antiga. Quanto à conceituação do Belo, buscou-se apoio por meio das obras nietzschianas como Crepúsculo dos ídolos (2017) e A Visão dionisíaca do mundo (2005) para que seja possível, então, expor a grande importância dessa obra de Cabral não só literariamente, mas também como fonte de impacto social.
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    A relevância da criação dos espaços sociais para revelar a dicotomia social no romance O moleque Ricardo de José Lins do Rego
    (2021) Lima, Viviane Chagas de; Silva, Patrícia Soares; http://lattes.cnpq.br/3338975211491767; http://lattes.cnpq.br/9879624887510176
    O presente ensaio tem por objetivo apresentar uma análise da criação dos espaços sociais no romance O moleque Ricardo, obra de José Lins do Rego, situada num momento histórico na cidade de Recife, precisamente, no início dos anos de 1920. A personagem migra dos canaviais, paisagens típicas do interior do nordeste brasileiro, para a cidade grande do Recife. A jornada nos apresenta o delineamento do espaço e os conflitos urbanos com seus tipos sociais subalternizados e a tumultuada convivência das classes sociais expostas aos jogos de interesses dos grupos dominantes e da polarização política. Como aporte teórico para abordar a temática, recorremos às lições do ensaísta Osman Lins, com Lima Barreto e o espaço Romanesco (1976), como também as lições de Santos e Oliveira com o Sujeito, Tempo e Espaço Ficcionais (2011) e Bourneul e Oullet, com O Universo do Romance (1976). Estes pensadores auxiliam, sobretudo, a compreender a complexidade dos desdobramentos da categoria espaço na literatura literária.
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    A representação da família na tessitura evaristiana - olhar sobre o discurso masculino
    (2021) Lauriano, Amilton de Almeida; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739
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    A representação da mulher negra em contos do livro Olhos d’Água, de Conceição Evaristo
    (2020) Santana, Jéssica Stefanny Gonçalo de; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/9559607314682706
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    A representação das mulheres em Clarissa de Érico Veríssimo
    (2025-07-22) Castilho, Ana Eduarda Nogueira; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/9180081687375252
    O trabalho em questão propõe uma análise crítica das personagens mulheres no romance Clarissa (1933), de Erico Veríssimo, à luz das discussões de gênero, classe, raça e sexualidade. A pesquisa parte da compreensão de que a literatura é também um espaço de construção e reprodução de discursos sociais, e busca compreender como as mulheres são representadas em um contexto urbano brasileiro da década de 1930. Com base em autoras como Simone de Beauvoir (1970), Ruth Silviano Brandão (1993), Djamila Ribeiro (2017,2018), Carla Pinsky (2012) e Silvia Federici (2019) o estudo interpreta o romance não apenas como um “romance de formação”, mas como um retrato multifacetado da condição da mulher no período. São analisadas figuras como Clarissa, Ondina, Belinha, Dona Eufrasina, D. Tatá, Dudu e Belmira, considerando os estereótipos que recaem sobre elas e as brechas de subjetividade que conseguem ocupar. A leitura evidencia como a obra articula tensões entre a tradição e os desejos de emancipação da mulher, oferecendo à crítica literária contemporânea uma rica possibilidade de reflexão sobre seu papel na literatura e na sociedade. A análise conclui que, apesar de construídas a partir de tipos sociais, as personagens mulheres em Clarissa não são estáticas, e revelam contradições, desejos e resistências que ainda ecoam nos debates atuais.
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    Alice e Maria Camila: o papel e a representação da mulher em dois contos de Antes do baile verde, de Lygia Fagundes Telles
    (2020) Duque, Diana Olimpia dos Santos; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024; http://lattes.cnpq.br/5877697650419314
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    Análise da representação de Macabéa como protagonista na obra "A Hora da Estrela" de Clarice Lispector e sua contribuição para a discussão da representação das mulheres na literatura brasileira
    (2023-11-23) Costa, Laniela Silva; Azevedo, Natanael Duarte de; http://lattes.cnpq.br/1598344003069716; http://lattes.cnpq.br/2238180188944367
    Este estudo busca aprofundar a compreensão da representação feminina na literatura brasileira, tendo como foco a obra "A Hora da Estrela" de Clarice Lispector. O objetivo geral é analisar a personagem Macabéa, desvendando seu papel na narrativa e a sua contribuição para a discussão sobre a condição das mulheres na sociedade. A metodologia adotada baseia-se em uma abordagem crítica, utilizando conceitos de teóricos como Bourdieu, Kristeva, e Nitrini para embasar a análise. Além disso, a pesquisa contempla uma análise comparativa com obras de outras autoras, como forma de enriquecer a compreensão das representações femininas na literatura brasileira. Os resultados revelam a complexidade da construção da personagem Macabéa, destacando como ela personifica as limitações e desafios enfrentados pelas mulheres na sociedade patriarcal. Em conclusão, a obra de Clarice Lispector, especialmente "A Hora da Estrela", emerge como uma peça fundamental para o entendimento das representações das mulheres na literatura brasileira. Este estudo contribui para ampliar o debate sobre a condição feminina, destacando a importância da literatura como meio de reflexão e transformação social.
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    As representações do erotismo na poética de Daniela Galdino
    (2019-07-19) Silva, Keyla Shaiane Leite; Morais, João Batista Martins de; http://lattes.cnpq.br/0793414979560435; http://lattes.cnpq.br/1048743974697353
    O presente trabalho tem como objetivo analisar as representações do erotismo nos poemas presentes nas obras Inúmera e Espaço Visceral, escritas por Daniela Galdino e publicadas em 2013 e 2018, respectivamente. A pesquisa foi constituída a partir de uma abordagem bibliográfica e qualitativa. Para fundamentar nossa análise, foram buscadas as reflexões de Branco (1984), Foucault (1988), Perrot (2003), Paz (1994) e outros. Além disso, estes livros, que são de autoria feminina, rompem com os paradigmas da sociedade falocêntrica ao abordar a sexualidade em que a relação erótica é vista como forma de emancipação, em que a busca por igualdade entre homens e mulheres e a disseminação da ideia de recusa à submissão. A narrativa da mulher desejante se faz presente nessa poética que transpassa os paradigmas e tabus presentes na sociedade. Assim, procurou-se analisar o erotismo dentro das amarras sociais, as quais contribuíram para dificultar a independência da mulher, sob o controle da sexualidade e da ideologia patriarcal e a problematização disso nos escritos de Daniela Galdino.
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    Carolina Maria de Jesus: fome, pobreza, política e racismo no livro "Quarto de Despejo"
    (2025-03-10) Silva, Paula Alícia Pereira da; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024
    Este estudo se dedica a destacar a importância, a representatividade e, ainda, discutir o esquecimento de Carolina Maria de Jesus no Brasil, tendo como foco sua obra Quarto de Despejo, publicada em 1960 e traduzida para diversos idiomas, e a refletir sobre a desvalorização da literatura feminina afro-brasileira. A partir de uma abordagem histórica e literária investiga-se o contexto da marginalização enfrentada por Carolina na favela do Canindé em São Paulo, onde trouxe à tona questões raciais, sociais, políticas e de classe que são o ponto principal da sua obra. Esta pesquisa discute os fatores que contribuíram para esse esquecimento, com destaque para o racismo estrutural e as limitações do sistema brasileiro. O estudo também destaca a importância do livro como um ato de resistência, dando voz a uma mulher subalternizada e rompendo com os padrões da literatura tradicional. Reflete – a partir de pensadoras como Adichie (2009); Lorde (1984); Martins (2007), entre outras/os - sobre a relevância contínua da obra no combate às desigualdades sociais e raciais no Brasil. Por meio desta análise, busca-se destacar a importância de Carolina Maria de Jesus na construção de uma literatura verdadeiramente plural e inclusiva no Brasil.
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    Contos Negreiros: o personagem negro de Marcelino Freire
    (2018-06-06) Lira, Jadson Brito de; Freitas, Sávio Roberto Fonsêca de; http://lattes.cnpq.br/6320246955492429; http://lattes.cnpq.br/0605764002670980
    Esta pesquisa tem como objetivo analisar a ficção curta de Marcelino Freire, Contos Negreiros. Teve ainda o propósito de demonstrar o perfil literário de Marcelino Freire, bem como verificar o viés do personagem negro na obra Contos Negreiros e visualizar as contribuições sociais da obra ― Contos Negreiros” para a literatura brasileira contemporânea. Para isto recorreu-se à pesquisa bibliográfica, buscando tecer uma compreensão acerca do tratamento direcionado ao negro na literatura brasileira a partir de uma indagação - quais as principais contribuições sociais e questionamentos raciais do personagem negro na obra Contos Negreiros? Antes de analisar o viés do personagem negro na premiada obra do autor pernambucano, fez-se necessário apresentar o perfil biográfico do escritor, as inquietações sociais, influências e produção literária. Neste sentido, a monografia, Contos Negreiros: o personagem negro de Marcelino Freire tem por objetivo demonstrar as contribuições sociais e questionamentos raciais da obra Contos Negreiros, 2005, para a literatura brasileira contemporânea.
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    “Crônica de uma mulher assassinada”: a relação entre espaço e personagem na obra Crônica da Casa assassinada, de Lúcio Cardoso
    (2019) Lima, Eduardo Felipe Pereira de; Moura, Valquíria Maria Cavalcante de; http://lattes.cnpq.br/1979728174658046; http://lattes.cnpq.br/4013751734808579
    Estre estudo foi construído com o objetivo de compreender, por meio da obra Crônica da Casa Assassinada, de Lúcio Cardoso, as relações presentes na construção narrativa das categorias personagem e espaço no romance moderno, utilizando-se da ambientação da Chácara dos Meneses e da caracterização de Nina. Assim, fez-se basilar a observação das transformações que ocorreram e constituem o âmbito romanesco contemporâneo do século XIX e XX, como também o estudo do comportamento dos elementos espaço e personagem e como eles interagem na narrativa. Foi possível identificar uma representação da personagem Nina sobre a Chácara gerando certa fluidez no campo psicológico das personagens e que se dá principalmente no campo lexical do texto. Esta pesquisa tem caráter qualitativo e bibliográfico e baseou-se nos estudos de Roselfeld (1969) (2014), Hauser (1998), Brayner (1979), Candido (2014), Brandão (2013), Humphrey (1976), Lins (1976), Pankow (1988), Bachelard (1993), Brait (1985), entre outros. Partindo das análises, observa-se apontamentos sobre o romance moderno, suas características estéticas e contexto de origem, com o surgimento de obras mais intimistas e de teor psicológico assim como em Lúcio Cardoso a partir da interação entre Nina e a Chácara no processo descritivo da consciência dos narradores-personagem. A pesquisa está dividida em três partes, a primeira corresponde às considerações sobre as mudanças do romance no século XX e suas configurações. Logo após, considerou-se o arcabouço teórico acerca das categorias narrativas ressaltadas. Por fim, foram analisados os elementos do romance de Lúcio Cardoso afim de compreender a relação entre personagem e espaço. No decorrer do trabalho foi verificado que a narrativa moderna, à luz da consciência dos narradores, abre um leque de possibilidades em abstrações descritivas que podem construir pontes nítidas entre categorias, tanto através da linguagem quando do enredo.
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    Crônicas em jornais pernambucanos do século XIX
    (2025) Santana, Vívian Sara de Moura; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/8341501232856965
    O presente artigo demonstra como as crônicas do século XIX entrecruzam limites com outros gêneros e como isso torna sua compreensão/definição, enquanto gênero literário, mais complexa. Para isso, o trabalho analisou o córpus resultante do projeto “Crônicas em Jornais Pernambucanos do século XIX”, desenvolvido no Departamento de Letras de 2021 a 2023, com apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da UFRPE, cujo objetivo principal foi a formação de um córpus e a caracterização de crônicas publicadas em periódicos pernambucanos do século XIX. A partir das leituras da bibliografia teórica, foi possível conhecer e compreender os aspectos formais do gênero desde sua origem, pensamos o gênero crônica, pesquisamos sobre os jornais pernambucanos do século XIX, transcrevemos, caracterizamos e classificamos os tipos de crônicas mais frequentemente encontradas. As transcrições das crônicas foram realizadas seguindo as notações para transcrições de textos manuscritos e impressos de Guedes e Berlink (2000, p.12) e foram concluídas 60 transcrições. Além disso, foram realizadas classificações de acordo com a tipologia de Bender e Laurito (1993). Neste artigo, demonstramos que as crônicas coletadas e classificadas apresentam características que se mesclam a outros gêneros como o artigo de opinião, o conto e outros. Nesse sentido, o artigo propõe a discussão desse gênero considerado tão popular, mas que ao mesmo tempo torna-se desafiante ao tentar defini-lo.
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    Devaneios, mitos e simbologias em a terceira margem do rio
    (2019) Nunes, Dinamérica Souza; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/9744453889452116
    O trabalho aqui desenvolvido tem por objetivo estudar a perspectiva dos devaneios, mitos e as simbologias presentes no conto “A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa, no qual o autor conta a estória de um pai que de uma hora para outra sai de casa, do convívio familiar, deixando todos perplexos e vai viver numa canoa dentro do rio. Essa atitude do pai desencadeia toda estrutura familiar que com o passar do tempo todos os membros da família seguem seu destino dando um rumo na vida, menos o filho mais velho que permanece até o fim de seus dias, buscando uma resposta para a atitude do pai, se culpando de algo que nem mesmo ele sabe do quê se trata e vivendo preso a sombra do pai na margem do rio. Ao analisarmos o referido conto, nos deparamos com aspectos que remetem a alguns mitos assim como também nos faz perceber simbologias representadas por vários elementos postos ao longo da narrativa. Outro aspecto que está presente na obra são os devaneios, estes serão observados de acordo com Bachelard (1988). Alguns mitos como Caronte, o arquétipo do grande pai entre outros também são observados na obra. Essa abordagem sobre os mitos vai ser embasa por estudiosos da área a exemplo de Eliade (1972). No que diz respeito as simbologias encontradas no conto, nos apoiamos no parecer de Scárdua (2008). Ao longo da pesquisa foi possível observar que o conto de Rosa pode transportar o homem para uma nova perspectiva de vida num patamar subliminar.
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    Diadorim e o mito da donzela-guerreira: uma leitura de Grande Sertão: veredas
    (2019) Lima, Gicele Geneale Santos de; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/8246640791043297
    Este estudo teve como objetivo analisar o arquétipo mitológico da donzela guerreira revelado na personagem Diadorim em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Por meio do mito da donzela guerreira podemos observar como ocorre a conservação e ao mesmo tempo, a ruptura dos valores patriarcais, a inversão de papéis e como isso influi na vida e na percepção da figura feminina. A obra expõe a situação da protagonista que foi inicialmente impelida pelo pai a adotar a configuração masculina para se proteger e crescer no meio social hierarquizado dos jagunços e depois motivada a continuar transvestida para vingar a morte do pai, ou seja, lutar em nome do pai. Ela não pode vivenciar a feminilidade e assumir o amor que nutria por seu parceiro de luta. A pesquisa é de cunho bibliográfico e visa atingir os objetivos propostos com estudos de várias áreas do conhecimento, entre eles nos valemos das pesquisas de Eliade (1972), Tuan (1983), Galvão (1998), Jung (2000), Neitzel (2004), Ribeiro (2011), Almeida (2014) entre outros. Com base nas analises, observamos como os fundamentos do mito da donzela que luta, principalmente em nome do pai ou pelo pai, atravessa gerações desde os mitos nativos, perpassando os arquétipos, a literatura popular e se manifesta renovado através de várias obras da atualidade, seja no contexto cinematográfico, seja na literatura assim como Diadorim em Grande Sertão: Veredas. Estruturamos o estudo em três partes em que a primeira trata do mito e do mito da donzela guerreira, como se manifesta na literatura, incluindo conceitos e características. A segunda parte é sobre o sertão de Riobaldo e algumas personagens femininas. A ultima parte é totalmente dedicada a analisar a Diadorim e os aspectos que a tornam uma donzela guerreira. Ao final do trabalho foi possível observar que Diadorim, além de lutar em nome do pai, luta por ele e tenta ser o filho varão que ele deseja, primeiro mostra que mesmo sendo mulher pode ser uma guerreira em meio aos jagunços e depois luta em nome do pai a quem tenta honrar com a vingança pela traição e morte dele.
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    “Eis Que Vos Preveni”: ecos da bíblia judaico-cristã no romance Assunção De Salviano, de Antônio Callado
    (2019) Silva, Geovany Barnabé da; Bezerra, Antony Cardoso; http://lattes.cnpq.br/6960846544970318
    O gênero romance, sobretudo em suas expressões ocidentais, possui intrínseca relação com a herança cultural e o referente textual judaico-cristão, premissa conhecida e explorada, esteticamente, pelo ficcionista Antônio Callado. Em específico, neste artigo, analisa-se a relação estabelecida entre os elementos narrativos da Bíblia e o livro Assunção de Salviano (1954), primeiro romance do escritor. A trama desenvolve-se em torno dos constrangimentos entre a utopia política comunista e a doutrina religiosa católica, fatores que chegam a direcionar a própria leitura da obra. Encena-se, assim, um enredo apocalíptico que o conceito de figura ajuda a desvendar. Considerando-se a escassa apreciação acadêmica dedicada ao autor, visita-se a fortuna crítica acerca da produção calladiana, com o fito de mais bem entender o seu projeto literário, cabendo destaque a Marcos Martinelli (2006) e a Geam Karlo-Gomes (2013; 2017a; 2017b; 2017c; 2018). No que aos conceitos contemplados e aos instrumentais empregados na investigação diz respeito, recorre-se à contribuição de Erich Auerbach (1997; 1998), Northrop Frye (1973; 2004), Hayden White (1999), Mikhail Bakhtin (1990), György Lukács (2000), Yves Reuter (1996) e Jean-Michel Adam & Françoise Revaz (1997). Em todos os momentos, busca-se refletir sobre a inserção histórico-social do corpus e seu lugar na literatura brasileira.
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    Entre o desejo e a resistência: interseccionalidade, performatividade e colonialidade na literatura erótica negra de Odailta Alves
    (2025-03-12) Fonseca, Frederico Sousa da; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739
    Este trabalho analisa a obra Pretos Prazeres (2020), de Odailta Alves, a partir das teorias de Judith Butler e María Lugones, com o objetivo de compreender como a literatura erótica negra tensiona normas de gênero, sexualidade e raça. A pesquisa destaca como Alves desafia discursos hegemônicos ao criar narrativas que ressignificam o erotismo negro como um espaço de resistência e afirmação subjetiva. O estudo parte da teoria da colonialidade do gênero de Lugones para evidenciar como as estruturas coloniais impuseram uma normatividade binária e racializada aos corpos negros. Além disso, fundamenta-se na teoria da performatividade de gênero de Butler para demonstrar como a identidade é construída por meio da repetição de normas, podendo ser subvertida. Ao longo da análise, observa-se que a literatura de Alves desestabiliza as representações tradicionais do desejo e da sexualidade negra, promovendo novas formas de subjetivação. A pesquisa se estrutura em três seções: o primeiro examina a colonialidade do gênero e como a literatura erótica negra se configura como um espaço de resistência. A segunda seção discute a performatividade de gênero e sua relação com as transgressões identitárias na obra de Alves. O terceiro seção estabelece um diálogo entre as teorias de Butler e Lugones, evidenciando a interseccionalidade entre raça, gênero e erotismo. Os resultados indicam que Pretos Prazeres desafia a inteligibilidade normativa da identidade ao promover narrativas que deslocam os corpos negros do lugar de subalternidade, ressignificando o erotismo como um ato político. Dessa forma, este estudo contribui para a compreensão da literatura erótica negra como um campo de disputa e reinvenção, em que o desejo e a identidade tornam-se ferramentas de resistência e emancipação.
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