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Navegando por Autor "Pereira, João Batista"

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    A dor de Jerusalém: a personificação do espaço nas Lamentações de Jeremias
    (2022) Rabelo, Jônatas Cavalcante; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/2243742281829747
    Este trabalho buscou analisar a conotação estética da cidade de Jerusalém no livro bíblico das Lamentações de Jeremias. Calcado nos condicionantes teóricos propostos por Gaston Bachelard, Osman Lins, Ozíris Borges, Roberto Brandão, Ernst Wendland e Lynell Zogbo, para delinear as concepções do espaço literário, da personificação e do gênero lamentação, procurou-se observar os aspectos que constituem o papel feminino atribuído à cidade por Jeremias, mediante a conversão do espaço – a cidade propriamente dita – em um alguém capaz de manifestar-se e sentir emoções. No texto, a Jerusalém arrasada pelas tropas babilônicas se torna uma mulher que sofre por causa do opróbio que lhe sobreveio, em decorrência do castigo divino imposto por causa de seus próprios pecados. A partir de uma abordagem que atravessa os fatores teórico, histórico, cultural e estilístico, percebe-se um relato repleto de emoções trágicas que permeiam o contexto de destruição em que o profeta estava inserido. Jeremias outorga um corpo, sentimentos e atitudes, além de um coração e uma alma, à cidade de Jerusalém, que ganhou vida e voz, a fim de transmitir a sua aflição ao leitor.
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    ´A fuga´, de Clarice Lispector: o letramento literário em turmas do nono ano do Ensino Fundamental
    (2022-10-11) Costa, Maria Cynara Leleu da; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/5940719897555244
    Este trabalho visa apresentar proposta de letramento literário a partir do conto ‘A fuga’, de Clarice Lispector. Os marcos teóricos de Massaud Moisés, Julio Cortázar, Ricardo Piglia, Isabel Solé, Magda Soares, Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz fundamentaram os condicionantes didáticos adotados para a leitura literária direcionada às turmas do nono ano do Ensino Fundamental. A partir de estratégias como Roda de Conversa, Leitura Compartilhada, Tempestade de Ideias e Oficina Pedagógica, espera-se despertar, nos alunos, conhecimentos sobre o gênero conto, aumentar sua capacidade crítica, além das habilidades sociocognitivas e os vínculos mantidos entre texto e contexto. Neste sentido, a proposta da sequência didática ora sugerida pretende incentivar uma maior participação dos estudantes nas aulas de literatura, nas quais a reflexão sobre a realidade, a discussão sobre a função da arte e o aprendizado sobre o conto concorram para ressaltar como a ficção traceja caminhos que levam a uma melhor percepção do outro e da vida.
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    A mimese do Eu e do Outro: a mulher e a maternidade em A filha perdida, de Elena Ferrante
    (2019-12-09) Ferraz, Málini de Figueiredo; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/9696347205035449
    Com o propósito de discutir a representação da maternidade em A filha perdida, de Elena Ferrante, esse trabalho adotou os elementos narrativos como categorias de análise, a partir dos quais buscou-se identificar a configuração dos espaços ocupados pela mulher na sociedade. Esse enfoque foi norteado pela abordagem dialética e por pressupostos estabelecidos por Carlos Reis (2003), que compreende a narratologia a partir da exteriorização, tendência objetiva e sucessividade, e dos seus níveis de inserção: ação, enredo, tempo, espaço, ação, narrador e personagem. Com vistas a refletir sobre os contornos assumidos pela protagonista no romance, a leitura de Beth Brait (1985) e Antonio Candido (2004) contribuiu para entender o tema da maternidade que centraliza o enredo. O desenvolvimento desta temática foi fundamentado nas obras de Simone de Beauvoir (1970), para distinguir o ser mulher do ser mãe, e, de Elisabeth Badinter (1985), que problematiza o ideal do instinto e amor materno como traço intrínseco da subjetividade feminina. Sob essas óticas, a maternidade é assimilada como uma construção social, na qual a mulher é influenciada a exercer o papel de mãe, condição que resulta na perda da identidade, na submissão e na opressão.
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    A natureza do herói nas crônicas futebolísticas de Nelson Rodrigues
    (2019-01-30) Nery, Cleber Junio da Silva; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446
    O presente trabalho tem por objetivo analisar a natureza do herói em cinco crônicas futebolísticas de Nelson Rodrigues, do livro À sombra das chuteiras imortais. O aporte teórico adotado foi baseado nas ideias de Davi Arrigucci Jr., Massaud Moisés, Afrânio Coutinho, Jorge de Sá e Antônio Cândido, autores que vislumbram o gênero ligado à história, desde a Era Cristã, passando pelo período medieval, assumindo a forma de folhetim na modernidade. Esse percurso permite mostrar a ligação da crônica com o jornalismo, sua transformação em texto literário e, finalmente, a sua abordagem esportiva. A categoria analítica que norteou nossa leitura se voltou para a configuração do herói da Antiguidade Clássica, como antevisto por Flávio Kothe, o que permitiu entender a presença dessa figura literária na obra rodrigueana. A conclusão do artigo evidenciou como as crônicas de Nelson Rodrigues dramatizam o futebol, identificando neste esporte o componente trágico que dialoga com o universo mítico da Grécia Antiga.
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    As lamentações de Jeremias e Jó: uma análise comparativa das suas perdas e sofrimentos
    (2018-08-14) Moura, Josias Leonardo de; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446
    O presente trabalho busca identificar componentes literários no Livro de Jóe em Lamentações, de Jeremias, a partir das semelhanças e diferenças mantidas entre esses relatos bíblicos. Os condicionamentos teóricos exigidos para problematizar as nuances estéticas implicadas no corpusda pesquisa tiveram como aporte as reflexões de Luis I. J. Stadelmann, Haroldo de Campos e João Leonel, entre outros, que auxiliaram no paralelo empreendido entre os relatos, norteado pela lamentação como categoria analítica. Na metodologia foi adotado o método dialético, o que propiciou uma interpretação das simetrias e assimetrias entre os textos, ficando destacada a beleza da poesia hebraica a partir do sofrimento e das perdas externadas por Jó e Jeremias por meio de suas lamentações. Como uma possível conclusão, constata-se que ressoa em ambos os livros o anseio pela restituição das perdas sofridas e aconsciência de que elas foram merecidas ou injustamente impostas por Deus.
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    Assombrações na estrada do Engenho Barbalho: o fantástico em O cara de fogo, de Jayme Griz
    (2019) Silva, Ivson Bruno da; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/7326563008178361
    O presente artigo tem por objetivo identificar o rendimento estético do conto ‘O cavalo fantasma da estrada do engenho Barbalho’, presente na obra O cara de fogo, de Jayme Griz, à luz dos vínculos mantidos entre o fantástico e a história. A partir dos condicionantes teóricos antevistos por Tzvetan Todorov, em Introdução à literatura fantástica, David Roas, em A ameaça do fantástico, e, Walter Benjamin, em Origem do drama trágico alemão, procurou-se vislumbrar a alegoria como categoria analítica que, em diálogo com componentes sócio históricos, propiciou novas abordagens para análise do texto literário. A leitura da narrativa griziana,amparada pelo contexto, permitiu uma remissão à tradição oral, recurso mnemônico capaz de recuperar e perpetuar testemunhos de visagens e abusões na Zona da Mata Pernambucana. No mesmo sentido, as reminiscências que norteiam os múltiplos olhares sobre o texto e os efeitos de hesitação e medo, próprios do gênero fantástico, asseguram a transgressão da percepção de realidade que tende a romper a ideia de normalidade na qual o campo social se sujeita. À guisa de conclusão, sugere-se que a interpretação do conto, pautada no nexo entre texto e contexto, corrobora a manutenção da vacilação e das inquietações mantidas por personagem e leitor diante do sobrenatural que permeia o relato, colocando o homem frente ao insólito e ao inesperado que perpassam a vida.
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    Coronelismo e violência em “O cavalo fantasma da estrada do Engenho Barbalho”, de Jayme Griz
    (2024-03-04) Freitas, Bruno Ramos de; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/4639555078175746
    Este trabalho tem o objetivo de analisar o conto “O cavalo fantasma da estrada do Engenho Barbalho”, presente na obra O lobishomem da porteira velha (1956) de Jayme Griz, apoiado por pressupostos teóricos defendidos por Durval Muniz de Albuquerque (2013), Rejane Carvalho (1987) e André Luiz Galvão (2018). A partir da leitura dos autores supracitados, buscamos identificar o fenômeno do coronelismo no Nordeste e a violência que lhe é subjacente como categorias analíticas, marcas sociais presentes na Zona da Mata Sul de Pernambuco, no século XIX. Neste sentido, os registros de violência no enredo foram percebidos inicialmente a partir da menção à escravidão, contextualizada na visita do Imperador D. Pedro II ao Brasil, bem como no sentimento de desalento expresso por Zé Cambinda em suas visitas ao maracatu de Pai Inácio. Em um âmbito mais restrito, o universo da casa-grande demonstrou a violência nos diálogos e no comportamento da mucama Teresa, bem como na dependência dos retirantes ao senhor de engenho. Por fim, a violência se irmana ao coronelismo nas ações extremadas do Sr. Barbosa, que cerceia a liberdade e as formas de vida da filha, cujo ato final a leva à morte. Ao considerar os vínculos entre literatura e sociedade, concluímos que o coronelismo presente no conto griziano espelha um tempo que não ficou no passado, haja vista as novas formas de domínio e de violência exercidas por latifundiários na atualidade.
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    Espaço literário e sociedade em Vidas secas, de Graciliano Ramos
    (2023-04-12) Freitas, Paloma Gomes de; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/8263342505561871
    Este trabalho buscou identificar a influência do espaço nas ações e na vida dos personagens em Vidas secas, de Graciliano Ramos. Norteado por fundamentos teóricos de Luís Alberto Brandão (2013), Osman Lins (1976) e Ozíris Borges Filho (2008), analisamos os fatores espaciais que levam à pauperização, à zoomorfização, à desterritorialização e à exploração dos personagens, constituídos como marionetes do locus sertanejo e de um sistema econômico condicionado ao capital. A análise observou como os espaços geográfico e social são elementos fundamentais para entender as transformações de Fabiano, e como essa mudança repercute nos integrantes da sua família, inserindo-os em um incessante ciclo de fuga e morte
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    Feliz ano novo: a violência na ficção de Rubem Fonseca
    (2020-10-20) Nóbrega, Josineide Maria da; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/1487615350171397
    Com o objetivo de analisar a representação da violência no conto Feliz ano novo, de Rubem Fonseca, este artigo adota pressupostos teóricos de Bernadette Bricout, Vladimir Propp, Claude Lévi-Strauss e Edgar Allan Poe, os quais aludem às origens do gênero, baseada na oralidade e no mito, além de sua homogeneidade formal e estrutural. A reflexão sobre sua presença na literatura brasileira foi ressaltada por meio das leituras de Alfredo Bosi, Antônio Candido, Regina Dalcastangné, Antonio Carlos Hohlfeldt e Karl Erik Schøllhammer, que abalizaram a interpretação da brutalidade expressa em vozes marginais. Neste sentido, o espaço foi assimilado como elemento narrativo que ressaltou a desigualdade social, adensando a natureza violenta dos personagens, cujos pontos de vista sobre o mundo, recuperados pela linguagem, culminam na crueldade plasmada no final do conto. Juntos, o espaço, os personagens e suas ações respondem aos preceitos de significação, intensidade e tensão, citados por Julio Cortázar, trazendo reflexões sobre como a violência circunscreve aqueles que vivem à margem da sociedade.
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    Histórias de tia Nastácia, de Monteiro Lobato: reflexões sobre as formas simples e o ato de narrar
    (2021) Gomes, Carla Beatriz Pereira; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/4144016518273011
    Este trabalho buscou analisar contos do livro Histórias de tia Nastácia, de Monteiro Lobato, identificando aspectos sociais e morais presentes na obra e observando suas estruturas formais e narrativas. A reflexão empreendida nos relatos foi fundamentada teoricamente pelo que propõe Andre Jolles, ao estabelecer um percurso histórico e estético sobre as formas simples, e, Walter Benjamin, ao reconhecer a trajetória e a relevância do ato de narrar para a formação humana. Como conclusão, sugere-se que as formas simples perduram como importante expressão simbólica nas sociedades, relativizando a afirmação benjaminiana, que percebe o ato de narrar em extinção no mundo moderno. A esse propósito, constata-se na obra lobatiana um consistente resgate dos fundamentos da oralidade como subsídio para sua produção literária.
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    Inácia Leandro: a narrativa neorregionalista de Ronaldo Correia de Brito
    (2022-10-11) Matos, Thuany de Almeida; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/8998623391984975
    Este trabalho busca analisar o conto “Inácia Leandro”, do livro Faca, de Ronaldo Correia de Brito. Norteado pelas teorias de Antonio Candido, apresentadas em Formação da Literatura Brasileira (1975); Textos de intervenção (2002); Literatura e sociedade (1980); A educação pela noite e outros ensaios (1987) e Literatura e formação do homem (1972), abordamos as origens do Regionalismo e sua continuidade no Super-regionalismo e no Neorregionalismo. Sob o prisma dialético, analisamos o relato de Ronaldo Correia de Brito, que transfigura uma personagem feminina por meio do discurso indireto, a partir do qual ela rememora fatos através do espaço e da memória, recurso que propicia uma descrição espacial do sertão. Por fim, conclui-se que o conto analisado pertence à continuidade da vertente regionalista, o Neorregionalismo, já que apresenta a descrição do espaço sertanejo, permitindo uma maior liberdade ficcional, com abertura para o protagonismo feminino e a presença do misticismo.
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    Jayme Griz: literatura. história. memória
    (EDUFRPE, 2022) Pereira, João Batista; Silva, Ivson Bruno da
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    Literaturas de ausência: um paralelo entre Clara dos Anjos e Ponciá Vicêncio
    (2021-12-01) França, Anna Rachel Pereira Magalhães de; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/0231475150633985
    Este trabalho visa analisar o estigma da inferioridade atribuído à mulher negra nos romances Clara dos Anjos, de Lima Barreto, e Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo. Baseado nos pressupostos teóricos de Frantz Fanon (2008), Grada Kilomba (2019) e Bell Hooks (2019) adotamos as personagens como categoria de análise, sendo observadas nas figurações identidades atravessadas pela discriminação de raça e de gênero, reivindicando um lugar na sociedade. Em consonância com proposições do método dialético, concluímos que a emancipação de Clara dos Anjos e Ponciá Vicêncio encontraram limitações de ordem histórico-social. Concorre para o processo de cerceamento individual das protagonistas a epidermização da inferioridade, que alijou os negros dos meios de produção após a Abolição e, como consequência, coube à mulher negra o papel do outro, restando-lhe escassas possibilidades de mobilidade social. A superação dessa realidade ocorreria com a verbalização de sua condição subalterna, resultando em um processo de libertação, quando a mulher negra deixa de ser objeto e assume o lugar de sujeito. Partindo de ambientes distintos, a tomada de consciência das personagens configura-se de maneiras distintas em razão do abandono social, pela ausência de políticas públicas para a integração do negro na sociedade e pela opressão de gênero.
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    O Bildungsroman sob outras cores em Quem teme a morte, de Nnedi Okorafor
    (2022-10-11) Melo, David Dornelles Santana de; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/7819112853042225
    Esta pesquisa visa analisar o romance Quem teme a morte, de Nnedi Okorafor, a partir do processo de desenvolvimento de sua protagonista. A investigação fundamenta-se nas pesquisas de Maas (2000), Moretti (2020) e Pinto (1990), acerca dos elementos narrativos que caracterizam a heroína, bem como as similaridades da obra com o Bildungsroman. Norteado pela perspectiva de literatura enquanto forma simbólica foi traçado um paralelo entre o percurso existencial do herói do Romance de Formação e a representação da heroína okoraforiana, cuja presença nessa tradição se destaca pelo desenvolvimento da personagem mediante a sua autoafirmação nos âmbitos sociais, raciais e de gênero. Conclui-se que, apesar de uma convergência temática inerentemente humana, que possibilita apreender no enredo de Quem teme a morte novas representações da juventude e dos seus anseios, a obra de Nnedi Okorafor ultrapassa os limites mais ortodoxos do Bildungsroman, ainda que seja possível destacar similaridades com os romances de renascimento e de transformação.
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    O cão sem plumas, de João Cabral de Melo Neto: fragmento poético-alegórico do humano
    (2023-04-17) Lira, Fabiana Pasini; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/1485009160158716
    Este trabalho visa a interpretar o texto poético a partir da alegoria. Para identificar como o recurso alegórico colabora na apreensão da poesia de João Cabral de Melo Neto, adotamos como corpus excertos do poema O cão sem plumas, cuja análise foi norteada por uma abordagem sócio-histórica. Os referenciais teóricos utilizados na pesquisa remetem às obras de Walter Benjamin, João Adolfo Hansen, Erich Auerbach, Umberto Eco e Sérgio Paulo Rouanet. Ao estabelecer uma leitura do poema cabralino à luz da alegoria na Antiguidade Clássica, embasada na retórica, e na modernidade, vinculada à história, o método dialético permitiu registrar um produtivo diálogo entre texto e contexto. A resultante dessas inferências alude à configuração de um cão antropomorfizado ao espelhar o rio Capibaribe, imagem que, deslocada no tempo, permitiu observar o processo de degradação ambiental e a exploração de homens situados à margem do desenvolvimento social.
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    O cortiço, de Aluísio Azevedo: Bertoleza ou uma caricatura social do Brasil
    (2023-04-19) Silva, Sabrina Vitória Souza da; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/9227860868028107
    Este trabalho visa a analisar O cortiço, de Aluísio Azevedo, com o objetivo de definir o alcance e os limites do mundo social na construção do ser ficcional. Nesse sentido, os referenciais teóricos de Alfredo Bosi (2015), Antonio Candido (1970) e (2006) e Nelson Werneck Sodré (1965), permitiram abordar a personagem Bertoleza sob a ótica dos pressupostos naturalistas. Como mulher negra e ex-escravizada, ela é podada na narrativa a partir da perspectiva de João Romão, homem a quem dedica sua vida e com quem vive uma relação de submissão que leva ao seu apagamento, ao seu aprisionamento e a um trágico destino. Em nossa leitura, foi possível identificar em O cortiço a transfiguração da mulher negra no contexto brasileiro em fins do século XIX, levando-nos a concluir que, em meio ao determinismo e ao cientificismo que regia o Naturalismo, a obra pode ser assimilada como um instrumento de denúncia das mazelas daquela sociedade.
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    O mito do lobisomem e o fantástico: o sobrenatural na Zona da Mata pernambucana
    (2021) Costa, Leonardo Rodrigo Nascimento; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/1515436212494919
    O presente artigo busca refletir sobre como o mito atua no âmbito da literatura fantástica a partir do conto O lobishomem da porteira velha, de Jayme Griz. Com vistas a referenciar o matiz mítico dessa lenda, foi adotado um percurso norteado pelo pensamento de Mircea Eliade, Pierre Brunel, André Dabezies e Luís da Câmara Cascudo, resgatando-se, em seguida, a fortuna crítica da obra griziana. A natureza do fantástico identificado no relato dialogou com premissas teóricas de David Roas, cujos pressupostos, aliados ao método dialético, definiram a análise realizada, abalizada pelos vínculos existentes entre texto e contexto. As conclusões apontam para singularidades do gênero na narrativa: como um arquétipo, a representação do lobisomem atendeu a demandas do universo social da Zona da Mata pernambucana, onde cultura, misticismo e sincretismo religioso redimensionaram o seu matiz sobrenatural.
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    O narrador em Memórias póstumas de Brás Cubas: um olhar crítico sobre o racismo no Brasil do século XIX
    (2023-04-11) Aquino, Jhonata Roberto de; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/5632287885985853
    Este trabalho buscou analisar como o narrador evoca o racismo estrutural em Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. As bases teóricas de Walter Benjamin (1985), Carlos Reis (2013) e Norman Friedman (2002) ajudaram a contextualizar a configuração desse elemento narrativo no âmbito da estética. No romance, o narrador descreve os personagens pretos de forma discriminatória, devido às condições subalternas que ocupam na sociedade, demonizando, animalizando e objetificando seus comportamentos e corpos. Ao colocar em evidência essa visão de mundo, o romance desvela a face grotesca e preconceituosa de um estrato social privilegiado, e, ao mesmo tempo, por meio da sátira e da ironia, convida o leitor a refletir sobre como essa mentalidade ecoa no Brasil na atualidade.
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    O personagem sem identidade em Noites brancas, de Fiódor Dostoiévski
    (2023-04-19) Torres, Laís Nino Bezerra; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/5467129607139985
    Este artigo visa a analisar o protagonista de Noites Brancas, de Fiódor Dostoiévski. Norteado pelas teorias de Antonio Condido e E. M. Foster voltamo-nos para refletir sobre o personagem como elemento narrativo que, no romance, não tem nome e se caracteriza como um ser solitário, cuja personalidade é moldada por uma acentuada valorização da vida interior. Ainda que o protagonista tenha a esperança de preencher a sua subjetividade a partir de um amor platônico dedicado a Natienka, no final do romance fica patente que essa lacuna não pode ser atribuída a outro ser humano, haja vista que a plenitude espiritual de cada indivíduo repousa nas ações e nas reflexões da própria existência.
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    Os meninos dos telhais e o espaço narrativo em Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes
    (2023-04-19) Bezerra, Maria Thayna Mouzinho; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/5053554161979417
    Este trabalho visa a analisar um recorte da obra Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes, com o objetivo de entender a função do espaço na narrativa. Os referenciais teóricos de Luis Alberto Brandão (2013), Antonio Dimas (1987) e Osman Lins (1976), permitiram-nos fazer uma abordagem acerca do espaço social, especialmente, por meio do personagem Gaitinhas. O menino, assim chamado pelo narrador, promove uma cruel representação das diferenças e dos espaços sociais no mundo português salazarista, reiterando as marcas do movimento Neorealista naquela sociedade. A partir da abordagem dialética, percebe-se a importância do espaço social como elemento determinante para a modificação do personagem Gaitinhas, largamente problematizado na perspectiva Neorrealista, levando-nos a concluir a importância desse movimento para a representatividade que Soeiro ofereceu aos meninos dos telhais em sua narrativa.
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