Impactos da utilização de argamassa estabilizada em comparação à argamassa ensacada na produtividade e planejamento de obras verticais.

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2025-08-04

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A argamassa é um insumo amplamente utilizado na construção civil, especialmente nas etapas de revestimento e acabamento de estruturas verticais. Entre as opções disponíveis no mercado, destacam-se a argamassa ensacada (AEN) e a argamassa estabilizada (AES), cada uma com características específicas que impactam diretamente na produtividade, no custo e no planejamento das obras. A escolha adequada do tipo de argamassa pode gerar ganhos significativos de eficiência e economia, mas também exige atenção a aspectos técnicos relacionados à sua aplicação. Este trabalho trata da análise comparativa entre dois tipos de argamassa – a estabilizada e a ensacada – com foco na etapa de emboço de fachadas em edificações verticais. O estudo será desenvolvido a partir da observação de quatro torres de um condomínio residencial localizado na Região Metropolitana do Recife. As torres analisadas possuem metragens equivalentes e foram construídas em duas fases distintas: na primeira fase, foram utilizadas argamassas estabilizadas; já na segunda fase, foi empregada argamassa ensacada. A pesquisa considerou dados sobre produtividade, custos e desempenho das equipes de obra, além de aspectos técnicos como a influência dos aditivos estabilizantes de hidratação e o tempo de pega da argamassa. A partir dessa comparação, buscou-se compreender os impactos que cada sistema pode gerar no andamento da obra, especialmente em fachadas com maiores espessuras de aplicação. Na comparação entre as duas fases da obra, identifica-se menor produtividade e maior consumo de mão de obra na Fase 1, devido à espessura elevada da camada de emboço, ajustes na dosagem de aditivos e maior tempo de acabamento. Já na Fase 2, a adoção da argamassa ensacada, apesar do custo mais alto, trouxe melhor desempenho, controle e cumprimento do cronograma. Essa escolha, portanto, deve considerar não apenas os aspectos técnicos, mas também os operacionais e financeiros

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Mortar is a widely used material in civil construction, particularly in the stages of coating and finishing vertical structures. Among the available options, bagged mortar (AEN) and stabilized mortar (AES) stand out, each presenting specific characteristics that directly influence productivity, cost, and construction planning. Selecting the appropriate type of mortar can generate significant gains in efficiency and economy, but it also requires attention to technical aspects related to its application. This study presents a comparative analysis between stabilized and bagged mortars, focusing on their use in façade rendering of vertical residential buildings. The research is based on observations from four towers of a condominium located in the Metropolitan Region of Recife, which share similar dimensions but were built in two distinct phases: the first using stabilized mortar and the second using bagged mortar. The analysis considers productivity data, costs, crew performance, and technical factors such as the influence of hydration-stabilizing additives and mortar setting time. The comparison shows that the first phase exhibits lower productivity and higher labor consumption, mainly due to the increased thickness of the rendering layer, adjustments required in additive dosage, and longer finishing time. In contrast, the second phase, despite the higher material cost, demonstrates better performance, greater control, and improved schedule adherence with the use of bagged mortar. These findings highlight the need to evaluate not only technical aspects but also operational and financial factors when selecting the most suitable mortar system for façade applications.

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Referência

ARAÚJO, Heloísa Grasiela de Melo. Impactos da utilização de argamassa estabilizada em comparação à argamassa ensacada na produtividade e planejamento de obras verticais. 2025. 9f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) - Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2025.

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