Plantas tradicionais dos quintais quilombolas Barro Branco: valorização da cultura e tradição alimentar

dc.contributor.advisorPanetta, Monica Helena
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0760135351368402
dc.contributor.authorNascimento, Iasmine Gomes do
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8220401465715238
dc.date.accessioned2025-04-29T11:33:45Z
dc.date.issued2023-04-06
dc.degree.departamenttecnologia rural
dc.degree.graduationbacharelado em gastronomia
dc.degree.levelbachelor's degree
dc.degree.localRecife
dc.description.abstractOs quilombolas carregam em seu nome uma história de luta, sobrevivência e resistência, que começou com o tráfico e comércio de africanos e africanas, que levados para as Américas e, em especial para o Brasil, foram escravizados por mais de 350 anos e teve “seu fim” em 1888, com a promulgação da Lei Áurea. Nesse contexto, em busca da liberdade, muitos desses ex- escravizados fugiram em grupo para locais distantes das terras de “seus senhores”, mais tarde esses agrupamentos foram denominados de quilombos. Hoje, em todo território brasileiro, existem vários agrupamentos reconhecidos como Comunidades Quilombolas, com tradicionalidade e cultura própria, são exemplos de sabedoria e conhecimento ancestral, principalmente de plantas tradicionais e seus usos na medicina e na culinária. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo verificar o conhecimento e a utilização de plantas alimentícias tradicionais em uma Comunidade Quilombola, com o intuito de fortalecer a etnogastronomia ancestral quilombola, em que a comida de memória afetiva perpassa a cultura, saberes e sabores. A pesquisa foi realizada na Comunidade Quilombola do Sítio Barro Branco, no município de Belo Jardim-PE, na abordagem qualitativa, sendo instrumento de levantamento de dados a entrevista semiestruturada e para escolha da amostragem utilizou-se o método Bola de Neve. Foram entrevistadas cinco mulheres de diferentes famílias, que através da memória afetiva relembraram alimentos e receitas conhecidas e consumidas naquele lugar, na perceptiva do fortalecimento cultural e identitário do grupo. Em detrimento a isso 12 plantas foram catalogadas e divididas em duas categorias alimentícias e ou medicinais, em uma construção de saberes-fazeres do consumo do passado e do presente. Em seus relatos, as mulheres evidenciaram alguns fatores que foram essenciais na diminuição do consumo e do conhecimento ao passar dos tempos, como a escassez dessas plantas em seu hábitat natural, a grande disseminação da internet, a diversidade de novos alimentos com preços acessíveis, as condições climáticas e a grande dificuldade de encontrá-las. Mas apesar disso, foi notório presenciar o consumo de todas as plantas mencionadas, mesmo que a frequência seja muito inferior à que suas bisavós, avós, e pais consumiam.
dc.format.extent88 f.
dc.identifier.citationNASCIMENTO, Iasmine Gomes do. Plantas tradicionais dos quintais quilombolas Barro Branco: valorização da cultura e tradição alimentar. 2023. 88 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gastronomia) - Departamento de Tecnologia Rural, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2023.
dc.identifier.urihttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/6913
dc.language.isopt_BR
dc.publisher.countryBrazil
dc.publisher.initialsUFRPE
dc.rights.licenseAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internationalen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectCulinária africana
dc.subjectQuilombolas
dc.subjectEtnogastronomia
dc.subjectPlantas medicinais
dc.subjectPlantas comestíveis
dc.subjectPlanta para condimento
dc.subjectMemória cultural
dc.subjectAfetividade
dc.titlePlantas tradicionais dos quintais quilombolas Barro Branco: valorização da cultura e tradição alimentar
dc.typebachelorThesis

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