n. 4, 1998 (Série Ciências Aquáticas)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/365
Navegar
11 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Estudos sobre a ovulação em curimatá pacu Prochilodus marggravii Walbaum, 1792 (Pisces, Prochilodontidea)(1998) Santos, Athiê Jorge Guerra; Cunha, Adriana; Lima, Silvia Helena AndradeEste trabalho teve como objetivo investigar o ritmo de desenvolvimento gonadal da Curimatã pacu- fêmea, Prochilodus marggravii, após sua introdução no tanque de desova. Realizaram-se várias biópsias ováricas e o grau de maturação gonodal foi determinado segundo as transformações morfológicas externas nos oócitos. Foram caracterizados seis estádios de maturação distintos. A ovulação ocorreu, na maioria das fêmeas, sete horas após a segunda injeção hormonal. Além da hora de administração do hormônio, o tempo de ovulação da Curimatã pacu virou também, de acordo com as condições fisiológicas de maturação de cada peixe. Acredita-se que o tempo de ovulação na espécie poderá ser determinado, caso os oócitos das fêmeas sejam examinados previamente.Item Lista dos crustáceos decápodos coletados na zona recifal da praia do Janga - PE(1998) Carvalho, Paulo Vladmir Van Den Berg da Costa; Porto, Marilena Ramos; Carvalho, Mônica Lúcia BotterÉ registrada a ocorrência de 61 espécies pertencentes a 2 subordens, 7 infraordens, 17 familias e 39 gêneros, à partir da análise de 1130 exemplares. O material foi proveniente de coletas manuais costeiras realizadas no período agosto de 1992 a julho de 1993.Item Taxa de arroçoamento do camarão Macrobrachium rosenbergii (De Man, 1879), cultivado em viveiros com 45 cm de profundidade(1998) Mendes, Paulo de Paula; Rodrigues Júnior, Walter DuarteAvaliou-se o crescimento em peso e comprimento, a taxa de sobrevivência e a conversão alimentar dos camarões Macrobrachium rosenbergii, ao serem arraçoados com 1 ,0 , 3,0 , 5,0 e 7,0% da sua biomassa. O cultivo foi realizado em tanques experimentais de 10,0m² , com 45 cm de coluna de Água, na Base de Piscicultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Recife/PE), em 1993. A ração de forma peletizada e com 30,0% de proteína, foi administrada diariamente às 8:00 e 17:OO horas. O delineamento experimental foi interiamente casualizado com 3 (três) repetições. Quinzenalmente, mensuraram-se o peso e o cumprimento dos camarões, para ajustar a ração a ser administrada, bem como modelar as funções matemáticas de crescimento. Ao final de 180 dias de cultivo, verificou-se que não houve diferença (P<0,05) na taxa de sobrevivência (68,0%), mas o crescimento foi diferenciado entre as taxas de arroçoamento, possibilitando a maximização dos comprimentos e dos pesos assintóticos em 16,41cm e 35,13g, da biomassa em 981 g/tanque/180 dias e do índice de rendimento da biomassa em 3,95 g/dia.Item Comportamento do cavalo-marinho, Hippocampus reidi Ginsburg, 1933 (Pisces : Syngnathidae), com referência ao hábito alimentar e reprodução(1998) Apolinário, Marisa de Oliveira; Santos, Athiê Jorge GuerraEste trabalho teve como objetivos estudar o comportamento do cavalo-marinho Hippocampus reidí (Ginsburg, 1933) em cativeiro, observando-se os padrões comportamentais referentes aos hábitos alimentares e reprodução. Foram observados seis animais adultos (três machos e três fêmeas), capturados no estuário de Jaguaribe, município de Itamaracá-PE e transportados para o laboratório da Base de Piscicultura do Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), onde foram realizadas as observações no período de março a maio de 1994. O método de observação foi a amostragem de interações ou de seqüências. Os resultados demonstraram que os cavalos marinhos se adaptaram em ambiente de cativeiro com temperatura, Salinidade e pH da água em tomo de 25ºC, 34%, 8,O respectivamente. A alimentação ministrada a base de camarões Macmbrachium jelskii para as pós-Iarvas, demonstrou ser adequada, observando-se uma boa aceitabilidade. Quanto à reprodução, constatou-se uma "dança nupcial" precedendo o ritual de corte e acasalamento. O macho incubou os ovos na bolsa incubadora até a desova, onde foram obtidos 195 pós-larvas.Item Sinopse dos crustáceos decápodos brasileiros (Infraordem Stenopodidea)(1998) Porto, Marilena Ramos; Coelho, Petrônio AlvesEste trabalho dá continuidade a "Sinopse dos Crustáceos Decápodos Brasileiros"; são apresentados nesta oportunidade dados sobre as famílias Stenopodidae e Spongicolidae, depositadas nas coleções dos Departamentos de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco e de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco. São fornecidos chaves de identificação, informações sobre a área de ocorrência das espécies, referências bibliográficas, material examinado e ecologia.Item Interações biológicas da baía de Tamandaré, litoral sul de Pernambuco(1998) Lira, Luiz; Fonseca-Genevois, Verônica daNa Baía de Tamandaré localizada entre as latitudes 8° 44' 23" e 8° 47" 41" Sul e as longitudes de 35° 07’ 29’’ Leste, a 100Km ao Sul da cidade do Recife, a influência dos caudais estuarinos dos rios Mamucabas e llhetas interfere no material em suspensão e na dissolução de sais marinhos, não demonstrando qualquer atuação sobre a termoconstâncía das águas características de regiões tropicais. O máximo teor em sólidos suspensos (272,0 mg/l) é detectado em áreas de menor profundidade protegidas pelas linhas recifais, sendo resultante do fenômeno de ressuspensão de partículas, quando sob a regência das correntes de refluxo. Estratificações de salinidade (13%) são registradas na zona de desembocadura dos rios, porém, de duração efêmera, dentro de um ciclo de maré. A abertura principal dos recifes, de 1400m provoca a efetiva erosão no eixo E-W da baÍa, sendo evidente as modificações no perfil durante o ano. A sedimentação quaternária é muito mais regida pelo acervo marinho do que pelo trabalho continental, sendo os recifes os principais supridores do material carbonático. A bio-construção marinha permite determinar, juntamente com o material terrígeno os fácies: detrítica costeira, biodetrítica costeira, biodetrítica (Halimeda), biodetrítica (Lithothamnium), detrítica reliquial. Na linha de praia, a meiofauna apresenta características evolutivas mistas, onde Copepoda Harpacticoidea íntersticiais convivem com formas mais arcaicas, tais como: Tardigrada e Archiannelida.Item Fitoplancton coletado num período de 24 horas no reservatório de Itaparica (PE/BA)(1998) Franca, Lucy Moreira de Barros; Coimbra, Mônica Maria de LimaEste trabalho constitui um primeiro levantamento taxonômico das algas planctônicas do Reservatório de ltaparica, localizado entre os Estado de Pernambuco e Bahia (09° 08"S, 38° 19'W), no submédio São Francisco. As amostras estudadas, foram coletadas através de arrastos horizontais na superfície, com rede de malha de 40um de abertura. Com base nas análises efetuadas foram identificadas três divisões algais; Chlorophyta e Cyanophyta, perfazendo um total de 70 espécies. A divisão Chlorophyta predominou em quase toda amostragem sendo a mais representativa, com 64,4%, onde as espécies Pediastrum biwoe, Spirogyra heoechnei, Pleurotaenium ehrembergii e Gonatozygon kinahanni foram as mais ocorrentes.Item Zonação vertical da macrofauna bentonica dos andares supra litoral e médio litoral dos manguezais da região da ilha de Itamaracá (Pernambuco-Brasil)(1998) Rosa Filho, José Souto; Farrapeira-Assunção, Cristiane MariaO presente trabalho teve como objetivo realizar um estudo sistemático da zonação da macrofauna bentônica dos manguezais da Região da Ilha de Itamaracá (Pernambuco). Foi realizado através de visitas mensais aos estuários ligados à Ilha de Itamaracá (estuários do continente voltados para a ilha e desta propriamente ditos) nos períodos de marés mais baixas de cada mês. A zonação da macrofauna bentônica, considerados os organismo sésseis e sedentários, foi registrada através da medição da zona do substrato onde estavam presentes as espécies, sendo tomado como referência para as medições (nível 0,0) o crustáceo, cirrípede, Euraphia rhizophorae. A partir dos resultados foi possível identificar uma nítida zonação vertical dos organismos nos substratos, em quatro zonas bem definidas. Zona do supra iitoral, onde estão presentes as espécies Littorina angulifera e Littorina flava; seguindo tem-se a zona de médio litoral superior, onde encontram- se ainda alguns litorinídios, no entanto, esta zona está caracterizada pela presença de E. rhizophorae; abaixo, na zona que chamou-se médio litoral médio encontram-se as espécies Crassostrea rhizophorae, Balanus amphitrite, Chthamalus proteus, Brachidontes exustus e um Bostrychietum; a seguir, na zona de médio litoral inferior, encontra-se Balanus improvisus, Mytella charruana, poríferos, tunicados e anêmonas.Item Sobre a morfologia externa da Biquara Haemulon Plumieri, Lacépede, 1802(NOVAIS, José Roberto Lira; MELO, Aradi Rodrigues de. Sobre a morfologia externa da Biquara Haemulon Plumieri, Lacépede, 1802.Cadernos Ômega. Série Ciências Aquáticas, Recife, n. 4, p. 39-58, 1998., 1998) Novais, José Roberto Lira; Melo, Aradi Rodrigues deForam examinados 150 exemplares de biquara, Haemulon plurnieri, LACÉPEDE, 1802, capturados na área da praia de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco - Brasil, no período de abril a agosto de 1983. De acordo com as observações das características morfológicas externas e constatação das descrições das mesmas em chaves dicotômicas de Niehals (1929), Couternary Júnior (1961); Cervigon (1966) e Perry e Perry (1974), consegui-se identificar taxonomicamente a família Pornadasydae, o gênero Haernulon e a espécies Haernulon plumieri. As amostras foram analisadas estatisticamente, fornecendo sobre as seguintes relações e suas respectivas equações: comprimento zoológico médio, Wt = 0,0195Lt; comprimento total/comprimento zoológico Y = 0,161 +0,913x, r = 0,992, ; comprimento total/comprimento standard Y = 0,554+0,849x, r = 0,986; comprimento total/comprimento da cabeça Y = 0,203+0,308x, r = 0,974; comprimento total/ altura do corpo, Y = - 0,609+0,340x, r = 0,973; comprimento total / diâmetro do olho, Y = 0,544+0,465, r = 0,824; comprimento zoológico/comprimento standart, Y = 0,599+0,962x, r = 0,989; comprimento zoológico/comprimento da cabeça Y = 0,242+0,334x, r = 0,971 ; comprimento zoológico do corpo Y = - 0,548+0,367x. r = 0,968 ; comprimento zoológico / diâmetro do olho Y = 0,652+0,0462, r = 0,753 ; comprimento standart/comprimento da cabeça Y = 0,492+0,358x, r = 0,976; comprimento standart/altura do corpo Y = 0,220 + 0,392, r = 0,967 ; comprimento standart/ diâmetro do olho Y = 0,585+0,0542, r = 0,827; comprimento da cabeça/altura do corpo Y = 0,576+1,0730x, r = 0,971; comprimento da cabeça/diâmetro do olho Y = 0,317+0,173x. r = 0,975 e altura do corpo/diâmetro do olho Y = 0,683+0,130x, r = 0,806; usou-se métodos de Santos (1978) e Vieira (1981 ). A distribuição de frequência de comprimento, informou maior valor para a classe de 23,9 a 26,9, metodologia de Vieira 1981.Item Contribuição ao estudo dos camarões do gênero Macrobrachium Bate, 1868 no Brasil (Crustácea, Decapoda, Palaemonidae)(1998) Viana, Girlene Fábia Segundo; Porto, Marilena RamosForam estudadas 140 amostras de camarões do gênero Macrobrachium coletadas em vários rios, lagoas e açudes, através de expedições científicas e coletas esporádicas. As espécies são estudadas de acordo com a taxonomia, ecologia e biogeografia.