Bacharelado em Agronomia (UAST)
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Resultados da Pesquisa
Item Trocas gasosas, massa fresca e qualidade de água no cultivo do gergelim associando cinzas do bagaço de cana-de-açúcar e água salina(2022-05-25T03:00:00Z) Ramos, David Gleidson Moreira; Lira, Raquele Mendes de; http://lattes.cnpq.br/7303795378184706; http://lattes.cnpq.br/3746280840837783Os perímetros irrigados tem o intuito de minimizar os problemas relacionados à seca. No Nordeste, em consonância com a disponibilidade de água, há fatores que afetam sua qualidade no que se refere à irrigação, como a salinização, que comumente ocorre em águas provenientes de poços localizados em solo sedimentar do semiárido. Devido ao clima e as características dos aquíferos, as águas salobras ou salinas afetam não só as partes físicas e químicas do solo, mas também o crescimento e desenvolvimento da planta, seus aspectos nutricionais e fisiológicos. Portanto, se faz necessário introduzir técnicas inovadoras de manejo objetivando maximizar a produção agrícola e simultaneamente diminuir os efeitos da salinização. Todavia, a utilização de adubos organominerais como a cinza vegetal pode reduzir a acidez e proporcionar melhor fertilidade ao solo. O gergelim é considerado uma cultura sensível à salinidade, por outro lado o clima da região semiárida favorece sua produção tornando-o uma fonte de renda para os agricultores. Nesse sentido, objetivou-se avaliar os efeitos das diferentes dosagens de cinzas do bagaço de cana-de-açúcar e irrigação com água salina avaliando as trocas gasosas, matéria seca e a qualidade de água do gergelim no semiárido Pernambucano. O estudo foi conduzido na Universidade Federal Rural de Pernambuco na Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST), utilizando o delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial ((5 x 2) +2), com 4 repetições totalizando 48 unidades experimentais. Os tratamentos consistiram em cincos doses de cinzas de bagaço da Cana-de-açúcar (0, 30, 60, 90 e 120 g.planta-1 ), duas qualidades de água (A1= Água do abastecimento público (0,5 dS m -1 ); A2 = Água de poço artesiano (4,1 dS m-1 ) e duas testemunhas adicionais (T1 = Adubação recomendada + água do abastecimento público; e T2 = Adubação recomendada + Água do poço artesiano. A unidade experimental foi representada por nove plantas, porém para análise fisiológica, foi utilizada apenas uma planta. Analisou-se a assimilação líquida de CO2(A), a condutância estomática(gs), concentração interna de CO2 (Ci), transpiração (E), sendo as leituras realizadas aos 70 dias após a semeadura. Além disto foi determinado a eficiência do uso da água (EUA) e eficiência de carboxilação. Aos 90 DAS realizou-se a colheita e foi medido a matéria fresca de planta. Também realizou-se a medição de pH e de condutividade elétrica do extrato de saturação do solo. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F a 1 e 5% de probabilidade. Devido as chuvas durante o experimento, não foi possível afirmar se as dosagens de cinzas poderiam atuar os efeitos da salinização sob as trocas gasosas no gergelim. As maiores CEs foram encontradas no solo irrigado com água salobra e a utilização de adubo mineral proporcionou maior rendimento de matéria fresca do que os tratamentos que receberam apenas cinzas do bagaço da cana-de-açúcar como fonte de adubação.Item Uso de bioestimulante no capim-corrente submetido ao estresse hídrico(2020-08-17T03:00:00Z) Souza, José Victor da Silva; Leite, Maurício Luiz de Mello Vieira; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/6836501799019536O uso de bioestimulantes nas plantas promove atividades similares aos fitohormônios. Desse modo, objetivou-se avaliar a influência de um bioestimulante no crescimento e acúmulo de fitomassa em plantas de capim-corrente, submetidas a condições de estresse hídrico. O ensaio foi conduzido na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura (GEFOR), da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE-UAST). O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 4x2, com quatro níveis de reposição de água, com base na evapotranspiração da cultura (ETc): 25%.ETc, 50%.ETc, 75%.ETc e 100%.ETc e dois níveis de um bioestimulante comercial Acadian® (0 e 8 ml por litro), com quatro repetições, totalizando 32 unidades experimentais. O monitoramento do crescimento do capim-corrente foi realizado a cada sete dias, durante um ciclo de crescimento. Foram avaliadas as características estruturais: altura e largura de planta, comprimento e diâmetro do colmo, número de: perfilhos totais, folhas totalmente expandidas, folhas em expansão e folhas senescentes. Foi estimada a área foliar, de forma não destrutiva, com base nas dimensões lineares do comprimento e da largura do limbo foliar. Ao final do ciclo foi determinada a massa fresca e seca dos componentes morfológicos e da parte aérea total. Os valores das variáveis analisadas foram submetidos ao teste de normalidade, homocedasticidade e análise de variância pelo Teste F. Sendo F significativo, as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados mostraram que para a maioria das variáveis morfométricas não houve interação entre os níveis de bioestimulante e níveis de ETc. Na ausência do bioestimulante obteve-se o maior diâmetro de colmo, exceto para 100%.ETc. O capim-corrente apresenta moderada tolerância ao estresse hídrico.Item Desenvolvimento do sorgo forrageiro (Sorghum bicolor(L.) Moench) submetido a diferentes dosagens de adubação com manipueira(2018) Cruz, Aloísio dos Santos; Simplício, Josimar Bento; Vieira, Maurício Luiz de Mello; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/1876691945804390Na região Semiárida do Nordeste a caprinocultura e ovinocultura se apresentam como atividades relevantes nos aspectos socioeconômicos, para as famílias rurais. No entanto, o manejo inadequado da adubação química nessa região tem potencializado sérios problemas ao meio ambiente, consequentemente, a produção de forragem, tem sido prejudicada com aplicação equivocada da adubação mineral nos sistemas de produção. Assim, objetivou-se com essa pesquisa avaliar a resposta de dois genótipos de sorgo forrageiro submetidos a diferentes doses de manipueira. O experimento foi realizado na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, instalado em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x2x4,composto por quatro blocos duas cultivares de sorgo forrageiro e quatro doses de manipueira (0,0; 12,0; 24,0 e 48,0m3ha-1), totalizando 32 unidades experimentais. As características avaliadas foram diâmetro do colmo (DC); altura de planta (AP); número de folhas vivas (NFV); número de folhas mortas (NFM); peso da massa verde (PMV) e peso da massa seca (PMS). Nas interações obtidas pela ANOVAdos dados pode-se constatar que, dos parâmetros de crescimento avaliados foram significativamente alterados pelo uso das doses de manipueira, para estas variáveis observaram-se comportamento quadrático em função da altura da planta (AP), o período de avaliação sobre diferentes doses de manipueira (mL/vaso) para as duas cultivares de sorgo IPA 2502 e BRS Ponta Negra, para a altura da planta IPA 2502 a dose de 168,34 mL/vaso proporcionou uma altura máxima de 67cm aos 62,51 dias, e para BRS Ponta Negra obteve uma altura máxima de 85 cm, com uma dosagem de 104,76 mL/vaso ao 68,65 dias, na Figura 2 (a) e (b). Para a variável diâmetro do colmo (DC)Figuras 3(a) e (b), a dose de 168,06 mL/vaso, proporcionou ao IPA 2502 diâmetro máximo de 11,82 mm aos 49 dias, enquanto que para o BRS Ponta Negra a dose de 101,71 mL/vaso proporcionou diâmetro máximo de 13,69 mm, aos 64,29 dias.Não houve influênciadas diferentes dosagens de manipueria para o número de folhas vivas e mortas, massa verde total e massa seca total das cultivares IPA 2502 e BRS Ponta Negra.A utilização de manipueira nas condições estabelecidas nesta pesquisa não promoveram incrementos na produção de forragem do sorgo, no entanto são necessárias avaliações posteriores com novos estudos sobre a influência desse fertilizante, uma vez que as plantas estavam condicionadas ao estresse hídrico.
