Bacharelado em Agronomia (UAST)
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Item Condições operacionais de estruturas hídricas destinadas ao armazenamento de água no Vale do Rio Pajeú(2018) Rocha, Ana Karlla Penna; Barros Júnior, Genival; http://lattes.cnpq.br/4379675294862211; http://lattes.cnpq.br/9119539861018560Um dos problemas relacionados aos recursos hídricos no Brasil, além do uso inconsciente e em demasia feito pela população, é a sua distribuição geográfica irregular, de forma que apenas 3% destes recursos estão localizados no Nordeste, região que abriga 27,83% da população do país e é caracterizada por evaporações anuais elevadas e índices baixos de precipitações, que são ainda menores na região Semiárida.Neste contexto, um dos rios mais importantes do Estado de Pernambuco e que constitui a maior bacia hidrográfica pernambucana é o Pajeú, o qual nasce no município de Brejinho–PE e deságua na barragem de Itaparica com foz localizada entre os Municípios de Floresta e Itacuruba. Por se tratar de rio intermitente uma das principais iniciativas do poder público para aumentar a oferta hídrica ao longo do tempo foi e continua sendo a construção de grandes obras hidráulicas como açudes e barragens, cujo propósito é de armazenar água para abastecimento das cidades e para o cultivo de terras e criatórios de animais. Ao longo do Rio Pajeú existem 30 reservatórios com capacidade superiora1 milhão de m³ de água, sendo a barragem de Serrinha a que possui maior potencial de armazenamento com 311 milhões de m³. Em função da falta de informação sobre o atual estado destas estruturas hídricas, o presente trabalho se propôs a levantar,no período de agosto a dezembro de 2018,o estado de conservação e a dinâmica de operação de6 dos principais corpos hídricos do Rio Pajeú e seus afluentes. Para tanto foram realizados levantamentos in loco dos aspectos estruturais e operacionais destes barramentos, bem como foram realizadas abordagens junto aos gestores de cada uma delas. Constatou-se que a maioria das estruturas apresentam um quadro de abandono preocupante, sendo Brotas e Jazigo os casos mais graves e Saco I o que possui a melhor condição entre todas elas, porém todas podem ser classificadas como de alto dano potencial associado e alta categoria de risco, portanto,propensas a rupturas caso permaneçam sem a contemplação a curto prazo de um plano de manejo e manutenção preventiva.
