Licenciatura em Química (UAST)
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Item Prospecção fitoquímica e efeito de extratos da folha da algarobeira (Prosopis juliflora (Sw)) no controle do Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) Penz & Sacc do cajueiro (Anacardium occidentale L.)(2019) Rocha, Amanda Barbosa da; Silva, Renato Augusto da; http://lattes.cnpq.br/5111987334920733; http://lattes.cnpq.br/7320993055110094A cultura do cajueiro (Anarcadium Occidentale L.) é um importante agronegócio responsável pela movimentação econômica brasileira. No entanto, o declínio da safra de amêndoa da castanha do caju ocorrente nos últimos anos fez o Brasil ocupar a décima quarta posição no ranking mundial de produção no ano de 2016. O enfraquecimento da cajucultura é atribuído, em partes, à propagação de doenças e pragas, por falta de manejo, sendo a antracnose a doença mais preocupante, pois ataca o hospedeiro em qualquer fase do seu desenvolvimento e se potencializa pela ação de fatores ambientais. A contínua utilização de substâncias químicas sintéticas para controle e manejo resulta na seletividade e resistência de patógenos e, portanto, métodos alternativos de fonte natural são uma eficaz solução para o tratamento destas patologias vegetais, minimizando o impacto ambiental e diminuindo o risco a saúde humana. Desta maneira, o presente trabalho tem por objetivo avaliar o potencial antifúngico dos extratos da folha da Prosopis Juliflora (Sw) no controle do Colletotrichum gloeosporioides, agente fitopatógeno da antracnose. A coleta das folhas da P. juliflora foi realizada na cidade de Juru-PB, e após secagem e trituração do material vegetal, a prospecção fitoquímica dos extratos aquosos e etanólicos foi realizada sendo comprovada a presença de compostos fenólicos, tânicos, flavonoídicos e alcaloidais. Em seguida foi realizada a obtenção da fração de alcaloides totais por meio de extração ácido-base da planta em estudo. Depois da coleta de folhas, frutos e galhos com características sintomáticas típicas da antracnose, em Fátima, Distrito de Flores-PE, o patógeno foi identificado por método macroscópico e microscópico após ser cultivado em placas petri vertidas com meio BDA (Batata-Dextrose-Agar) por sete dias de cultivo a temperatura ambiente e fotoperíodo de 12 horas. Extratos aquosos, etanólicos e alcaloidais foram preparados e submetidos a avaliação antifúngica, sendo inicialmente realizado pré-testes de difusão em poços e discos com melhores resultados para o extrato etanólico e posteriormente com reprodução do método de difusão em poços com extrato alcaloidal. Na metodologia de crescimento micelial por diluição em placa a dose de 13,6 mg mL-1 do extrato da FAT e 100% do extrato etanólico resultaram numa PIC de 100% e com a dose de 6,8 mg mL-1 do extrato da FAT e do extrato etanólico diluído a 50% o resultado foi uma PIC de 75 % e 81%, respectivamente. Desta forma, todos os extratos da folha da P. juliflora testados no presente trabalho, com comprovação da presença de alcaloides, possuem potencial antifúngico sobre o C. gloeospoioides.
