05. Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho (UACSA)
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Item Avaliação do desperdício no processo produtivo de embalagens Doy Pack: possíveis causas e soluções(2022-09-29T03:00:00Z) Pereira, Juliane Paula de Lima; Andrade, Daniela de Lourdes Anjos Coutinho Simões; Andrade, André Luís Simões; http://lattes.cnpq.br/9922792912017424; http://lattes.cnpq.br/8149955436222196; http://lattes.cnpq.br/2192126956757523As embalagens plásticas flexíveis revolucionaram o setor de embalagens, em função da sua versatilidade, maior proteção, propriedade de barreira e transparência que possibilitaram sua aplicação nos mais diferentes segmentos da indústria. A fabricação dessas embalagens é relativamente complexa, dependendo do tipo, e envolve variáveis que vão desde o processo de transformação da matéria-prima ao produto pronto para comercialização, sendo frequente o desperdício e perdas no processo. Por isso, até chegar ao consumidor final esses invólucros passam por diversos testes visando garantir a qualidade, proteção do produto envasado e evitar perdas, dentre estes destaca-se o do Coeficiente de Atrito (COF), que mensura a força de atrito ao deslizar-se um material em uma superfície específica, e a determinação da espessura dos filmes e gramatura que pode ser determinante na escolha do material e sua aplicação. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo identificar e avaliar as possíveis causas de desperdícios no processo produtivo de embalagens Doy Pack em uma empresa da região metropolitana de Recife e a partir desses dados elaborar um plano de ação visando redução dessas perdas. Para tanto, foi realizado o acompanhamento de um dos setores mais importantes da empresa, o de envase, analisando 30 amostras (bobinas) no período de 40 dias no turno da tarde. Durante período, foi determinado o COF, antes e após o envase, espessura e gramatura em amostras aleatórias dos filmes coletadas também no setor em análise. Por fim, foi elaborado um plano de ação visando colaborar na redução das perdas. De acordo com os resultados numéricos coletados na linha de produção, foi possível observar que o coeficiente de atrito pré processo de envase de maneira geral estava no range exigido no procedimento padrão da empresa, e que após passar pelo processo de envase, esse coeficiente aumentava, dificultando os deslizamentos dos filmes nas bobinas, e ocasionando perdas. Assim, observou-se a necessidade do controle constante do coeficiente de atrito, pois o mesmo, estando em conformidade, garante o deslizamento adequado dos filmes para embalagens Doy Pack, quanto menor o COF, mais fácil os filmes deslizam nas bobinas facilitando a produção, reforçando a importância do controle dessa grandeza física na fábrica. Os resultados de espessura e gramatura estavam dentro do especificado pela empresa, não necessitando de ajustes.Item Avaliação do uso de politereftalato de etileno (PET) pós consumo na indústria de embalagens alimentícias(2021-07-15T03:00:00Z) Silva, Bárbara Stefany Lima Da; Andrade, Daniela de Lourdes Anjos Coutinho Simões; http://lattes.cnpq.br/8149955436222196; http://lattes.cnpq.br/0185643398779242Os apelos ambientais e o elevado percentual de resíduos de Poli (Tereftalato de Etileno) – PET, descartados na natureza, impulsionam o mercado de embalagens a buscar alternativas para a utilização do PET reciclado pós consumo (PET-PCR).Com o objetivode auxiliar neste propósito, neste trabalho foi avaliada a viabilidade da utilização de PET100% reciclado comomatéria prima na produção de embalagens alimentícias. Para tanto,PET-PCR foi injetado em máquina injetora de dois estágios Husky com molde de 48 cavidades. Os resultados foram comparados com os doPET virgem (PET-V), matéria- prima já empregada, visando avaliar a influência do tipo de resina utilizado na qualidadeda pré-forma e a viabilidade desta na aplicação no setor de embalagens. Foiadicionado oaditivo corante verde em ambas as formulações, com 0,04% e 0,07%, em massa paraPET-V e PET-PCR, respectivamente, para garantir a coloração exigida em alguns tipos de bebidas carbonatadas. De acordo com os resultados obtidos, os parâmetros estabelecidos para o processo de conformação do PET-PCR não causaram defeitos de injeção ou grandes divergências em relação ao PET-V. Através de análises de viscosidade intrínseca, inspeção visual, colorimetriae calorimetria exploratória diferencial (DSC), percebeu-se que o PET-PCR é mais suscetível à reações degradativasde cisão hidrolítica, como era de se esperar, já que se trata de uma resina que possui história térmica, porém estas reações não inviabilizam sua utilização. Os resultados da cromatografia gasosa mostraram que o processo de injeção empregado para o PET-V conferiumaiores teores de acetaldeído, tal resultado foi atribuído às condições mais agressivas durante etapa de extrusão e por fim, o ensaio de migração específica demonstrou que a resina PET-PCR se encontra dentro dos limites aplicáveis segundo a Legislação Brasileira para Bebidas Carbonatadas (ANVISA - Informe técnico N° 71 de 11 de fevereiro de 2016). Desta forma, o PET-PCR pode ser empregado na produção de embalagens alimentícias visto que os desvios encontrados são puramente estéticos e em nada interferem na sua qualidade e aplicabilidade.
