03.1 - Graduação (UAST)
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Item Reflexos morfológicos da inserção de você e a gente no paradigma pronominal do português brasileiro: análise de jornais do Sertão do Pajeú(2019) Pereira, José Alex Alves; Brito, Dorothy Bezerra Silva de; http://lattes.cnpq.br/1796648943044087; http://lattes.cnpq.br/2704977413259710Este trabalho tem por objetivo discutir a variação entre os pronomes tu e você e nós e a gente, respectivamente, em dois jornais produzidos e em circulação no Sertão do Pajeú, em Pernambuco. Tendo como base estudos linguísticossobre o paradigma pronominal do português brasileiro, no que se refere aos contextos de segunda pessoa do singular e de primeira pessoa do plural,Monteiro (1994), Kato; Roberts (1996), Galves (2001a e b), Lopes (2004) ..., dentre outros, e discussões trazidas por gramáticas normativas,Cunha e Cintra (2007), Cegalla (2007), Almeida (2008), Bechara (2009) e descritivas Perini (2002) sobre o tema, buscamos analisar essas variações em jornais do sertão do Pajeú, analisando doze edições de dois jornais diferentes, o Jornal Desafio e o Jornal do Sertão, a partir da seleção de sentenças onde aparecessem as formas pronominais de segunda pessoa do singular e de primeira pessoa do plural, além dos pronomes possessivos e objetos relacionados a elas. A análise foi realizada em quatro gêneros: artigo de opinião, entrevista, editorial e notícia, sobre os quais apresentamos ainda uma breve descrição, com o intuito de perceber possíveis influências condicionantes no comportamento dos dados, relacionadas às características dos periódicos e dos gêneros jornalísticos. Além disso, comparamos nossos achados com aqueles de estudos já realizados sobre o fenômeno. Registramos que o pronome tu só apareceu em um contexto religioso e que a forma pronominal a gente apareceu 13 vezes no Jornal Desafio e 5 no Jornal do Sertão.Item Entre Emily Brontë e Wuthering Heights: a escrita feminina como libertação dos entraves sociais(2019) Santos, Clara Batista dos; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/4570346408873450O presente trabalho tem por objetivo abordar o romance “O morro dos Ventos Uivantes” (1847), de Emily Brontë, segundo o contexto histórico em que esse está inserido, sobretudo a posição da mulher na era vitoriana. Para tanto, olharemos para as personagens femininas do romance, entendendo sua construção a partir das experiências vividas pela autora. Discutiremos como Emily Brontë se torna uma autora atemporal e rompe com os padrões e valores puritanos, principalmente por sua escrita ser intensa e suas personagens femininas apresentarem atitudes não convencionais, mas que mesmo assim não deixam de serem vítimas das convenções sociais, em uma época em que a mulher não possuía muitas oportunidades e essa, por sua vez, vivia às sombras de uma figura masculina. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é entendermos a escrita de Brontë a partir de suas vivências e como Wuthering Heights se torna a externalização de tudo que ela e outras mulheres viveram estando imersas no patriarcalismo. Para isso, buscaremos compreender as opressões sofridas pelas mulheres vitorianas. Analisaremos assim, quão sombria essa época foi para aquelas, que muitas vezes, tiveram que viver no anonimato, sobretudo a mulher escritora. Para subsidiar essa análise investigativa, usamos as perspectivas teóricas defendidas por: Callaghan (2018), Iwami (2016); Virginia Woolf (2014), (2014) e (2013); Daise Dias, (2012), (2011) e (2011); Klinger (2006); Wengelin (2005); (Zolin (2005); Neto (2014); Foucault (2001); e Bataille (1989); Por meio dos escritos desses teóricos adentraremos na vida e na obra de Emily Brontë para assim analisarmos as relações sociais que as permeiam.
