Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)
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Item Avaliação dos efeitos da melatonina sobre a prole de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação(2023-09-12) Oliveira, Eduarda Gomes Monteiro de; Teixeira, Valéria Wanderley; http://lattes.cnpq.br/1716101030381501; http://lattes.cnpq.br/1716101030381501De acordo com pesquisas do ano de 2021, o padrão de consumo de etanol da população brasileira é de aproximadamente 26,5%, destes, incluem se os bebedores abusivos e consumidores esporádicos. Os homens seguem sendo os maiores consumidores, porém, as mulheres são mais vulneráveis aos efeitos nocivos dessa substância. A exposição das células ao álcool pode gerar danos a diversos órgãos, desde o sistema nervoso, rins e principalmente ao fígado, sendo ele o principal órgão da biotransformação do etanol. A melatonina, um hormônio produzido e secretado principalmente pela glândula pineal, vem sendo utilizada como antioxidante e um potente anti-inflamatório no combate a danos causados por estresse oxidativo nos hepatócitos. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar se a melatonina administrada durante a gestação pode prevenir os efeitos nocivos produzidos pelo álcool sobre o fígado da prole. Para isto, foram utilizadas 15 ratas albinas (Rattus norvegicus albinus), da linhagem Wistar, pesando aproximadamente 250 ± 30g. Provenientes do biotério do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Utilizou-se 12 filhotes de 60 dias de vida por grupo que foram eutanasiados para coleta do fígado (histologia e histoquímica) e realização de análises como: número, peso e comprimento dos filhotes. Formaram-se os seguintes grupos: Controle - filhotes de ratas que não receberam álcool; Álcool - filhotes de ratas que ingeriram álcool; Álcool + Mel – filhotes de ratas submetidas ao consumo de álcool e tratadas simultaneamente com melatonina. Foi administrado o álcool etílico nas ratas durante a prenhez via gavagem intragástrica na dosagem de 3g/Kg de álcool. A melatonina foi administrada em injeções diárias de 0,8 mg/Kg, sempre no horário das 18:00h às 19:00h, por via intraperitoneal. Os resultados obtidos mostraram não haver nenhuma má formação nos filhotes. Verificou-se redução do peso e comprimento dos filhotes nos animais do grupo Álcool, porém não houve diferença no número da prole. A análise histopatológica mostrou parênquima hepático com congestão das veias porta, centro lobular e os capilares sinusoides nos filhotes do grupo Álcool. Esses efeitos não foram evidenciados nos fígados dos animais dos grupos Controle e Álcool + Mel. A histoquímica para glicogênio revelou uma redução significativa do teor de glicogênio novamente apenas nos animais do grupo Álcool. Enquanto os animais dos grupos Controle e Álcool + Mel não manifestaram estas alterações. Na análise para colágeno foi evidenciado que nos animais do grupo Álcool, apresentaram um aumento na deposição de colágeno ao entorno das veias Centro lobular e porta, caracterizando um quadro de fibrose perivascular. Essas alterações não foram detectadas nos animais dos grupos Controle e Álcool + Mel. A análise morfométrica do fígado revelou uma diminuição significativa no percentual do índice organossomático nos animais do grupo álcool, além de redução do parênquima lobular e aumento do parênquima não lobular com isto, estes dados obtidos no presente trabalho, tem demonstrado que a melatonina foi capaz de prevenir lesões no fígado da prole de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação e lactação, manteve o teor de glicogênio e colágeno semelhante aos animais do grupo controle, bem como o peso e comprimento dos filhotes.Item Influência da adição de NPK no crescimento, respostas bioquímicas e estresse oxidativo em Pavonia humifusa A. St.-Hil. (Malvaceae) sob estresse hídrico(2024-09-27) Nóbrega, Marina Morais; Sperandio, Marcus Vinícius Loss; http://lattes.cnpq.br/4157291425794314; http://lattes.cnpq.br/6953276255530257O estresse hídrico pode desencadear uma série de mudanças metabólicas nas plantas, afetando sua bioquímica e morfologia. A variabilidade dos ciclos de precipitação torna essa adaptação desafiadora. No entanto, a suplementação com nitrogênio (NPK) pode desempenhar um papel crucial nesse contexto, pois esses nutrientes são fundamentais para a manutenção do metabolismo, especialmente sob condições de estresse. Este estudo avaliou os efeitos da suplementação nutricional nas respostas bioquímicas e morfológicas de plantas da espécie Pavonia humifusa submetidas ao estresse hídrico. Após 21 dias de suplementação, o estresse hídrico foi induzido por 29 dias. O experimento incluiu dois tratamentos de NPK: com e sem NPK associado a duas condições de disponibilidade hídrica: controle e estresse. Foram analisados parâmetros biométricos (biomassa seca da parte aérea e radicular), fisiológicos (teor relativo de água e índice SPAD), do metabolismo primário (teores de pigmentos e prolina), marcadores de estresse (malondialdeído e peróxido de hidrogênio) e atividades enzimáticas (superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase). Os dados foram analisados por ANOVA a 5% e as médias comparadas pelo teste SNK usando o software R. As análises realizadas indicam que após aplicação nutricional com NPK, a P. humifusa demonstrou uma melhor taxa de crescimento, além de apresentar maior teor de clorofila total in vivo. As plantas suplementadas com NPK também apresentaram melhor adaptação ao estresse hídrico com diminuição do estresse oxidativo. Adicionalmente, com suplementação de NPK a P. humifusa respondeu ser menos suscetível ao estresse hídrico pelo aumento da atividade enzimática da SOD e Prolina, sendo o principal aminoácido osmorregulador em condições de estresse hídrico. Os resultados obtidos sugerem que a suplementação nutricional com NPK desempenha função importante na regulação bioquímica e fisiológica contra o estresse hídrico na P. humifusa.
