Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)
URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/5
Siglas das Coleções:
APP - Artigo Publicado em Periódico
TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Dinâmica do controle de Blattella germanica (Linnaeus, 1767) em lojas de varejo na Região Metropolitana do Recife(2020-01-31) Machado, Ronald de Andrade; Oliveira, Marco Aurélio Paes de; http://lattes.cnpq.br/9909174806823080; http://lattes.cnpq.br/1833510959018317As baratas são insetos que possuem grande facilidade em se adaptarem a ambientes presentes em locais comercias e residenciais, fatores como abrigo e alimento são imprescindíveis para a sua reprodução, dessa forma é quase impossível manter nula a presença desses insetos nesses espaços, já que existe grande disponibilidade de ambientes que estão propícios a infestações, diante disso é importante manter o controle desses insetos, desde que eles são vetores em potencial de várias doenças. Nas lojas de varejo existem prejuízos econômicos causados por essas infestações, como por exemplo, a perda de mercadoria, já que alimentos que entraram em contato com esses insetos devem ser descartados. A pesquisa foi realizada em dez lojas de varejo na cidade de Recife (PE), onde foi observada a dinâmica do controle químico de Blattella germanica em diferentes setores dos estabelecimentos, em conjunto com a observação de irregularidades que ocasionam uma baixa eficácia do controle químico. As coletas foram executadas no período compreendido entre os meses de outubro e novembro de 2019, sendo realizado junto à empresa Factor Saúde Ambiental (FACTOR) que compõe a Associação Pernambucana de Controle de Pragas Urbanas (ASPEC). No geral, os estabelecimentos estruturalmente não seguem as normas necessárias para manter baixo o número populacional desses insetos, assim prejudicando a empresa de controle de pragas que necessita de um ambiente adequado e limpo para fazer o controle eficaz. Dessa forma, a gestão responsável pela loja de varejo possui um papel fundamental a cumprir com as normas legislativas dadas pela ANVISA.Item Avaliação microbiológica da água e do camurupim (Megalops atlanticus) na Lagoa do Araçá, Recife, PE, Brasil(2018) Silva, Maria Karollyna Gomes da; Shinohara, Neide Kazue Sakugawa; http://lattes.cnpq.br/7105928729564845; http://lattes.cnpq.br/5632033938926317Os peixes são importantes fontes de proteína para alimentação humana, porém podem ser veículos de diversos microrganismos patogênicos para a saúde pública. Quando há poluição, o ambiente no qual esses animais estão inseridos se torna uma via de contaminação bacteriológica, influenciando na microbiota do peixe. Logo, se faz necessário não apenas monitorar a qualidade do alimento, mas também acompanhar a água de onde ele foi retirado. A Lagoa do Araçá, situada em Recife-PE, está inserida em uma Unidade de Conservação da Natureza, entretanto, a grande quantidade de efluentes domésticos e industriais que recebe diariamente tem causado crescente alteração e degradação no ecossistema local. Diante a esta problemática, o presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica da água e do Megalops atlanticus na Lagoa do Araçá. No período de outubro de 2017 a junho de 2018, foram realizadas coletas de água para análises microbiológicas. As amostras de peixe foram adquiridas a partir de pescadores locais no período de agosto de 2017 a junho de 2018, para determinação da composição centesimal; do percentual de partes comestíveis pósprocessamento e avaliação microbiológica utilizando como indicadores Coliformes totais e termotolerantes, Staphyloccocus aureus, Salmonella sp., Pseudomonas spp. e Clostrídio sulfito redutor a 46ºC (Clostridium perfringens). Os resultados obtidos revelam elevadas concentrações de coliformes totais e termotolerantes na água da Lagoa do Araçá, estando acima dos padrões estabelecidos na Resolução nº 357/2005 do CONAMA. Os resultados encontrados em relação aos peixes estão em conformidade com a RDC nº 12/2001 da ANVISA, mas não devemos descartar o risco quanto ao consumo devido às concentrações encontradas de bactérias de origem fecal, que confirmam a contaminação no estuário por patógenos provenientes dos despejos de efluentes. De acordo com os resultados da composição centesimal, observou-se que o Megalops atlanticus é um peixe magro com elevado teor de proteína, e que seu peso inicial influencia os rendimentos de filé, cabeça e resíduos não comestíveis. Esses dados auxiliam quanto às informações desse peixe na Lagoa do Araçá e alertam quanto ao risco no consumo pela população. À vista disso, é recomendável que os órgãos governamentais busquem propor ações para a melhoria das condições sanitárias da Lagoa do Araçá, especialmente o tratamento adequado dos esgotos domésticos que repercutem diretamente na dinâmica desse ecossistema.
