Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Taxocenose de térmitas (Blattodea: Isoptera) em área de canavial no estado de Pernambuco(2025-03-17) Queiroz Neta, Maria Tereza de; Liberal, Carolina Nunes; Couto, Alane Ayana Vieira de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0966439041863782; http://lattes.cnpq.br/7390869942259612; http://lattes.cnpq.br/9719394425056723A cana-de-açúcar é uma cultura de grande relevância socioeconômica para o Brasil. Muitos fatores podem limitar a produtividade como a ocorrência de pragas, entre elas os térmitas. Ainda que muitas espécies de térmitas sejam causadoras de prejuízos, esses insetos desempenham funções ecológicas importantes. O objetivo do trabalho foi analisar a taxocenose de térmitas em uma área de canavial no estado de Pernambuco, determinar o grupo trófico e potencial como praga de cada espécie e comparar os dados obtidos com outra área de canavial do mesmo estado e mesorregião. A pesquisa foi realizada na Estação Experimental de Cana-de-Açúcar do Carpina, Carpina-PE, utilizando um protocolo de amostragem contendo transectos e parcelas predeterminadas. Os térmitas coletados foram identificados e para cada área foram obtidos os principais descritores de comunidade e as taxoenoses foram ordenadas e as suas estrutura comparadas através de nMDS e PERMANOVA, respectivamente. Foram registradas 13 espécies, todas pertencentes a família Termitidae, distribuídas em seis subfamílias. As espécies Amitermes nordestinus e Anoplotermes sp.3 foram as mais abundantes. A classificação dos grupos tróficos mostrou que o grupo III foi o mais representativo em riqueza e abundância. O nMDS indicou a formação de grupos. Além disso, a PERMANOVA indicou diferenças significativas na composição das comunidades entre as duas áreas, indicando que mesmo em áreas de monocultura as taxocenoses variam de acordo com a influência das características específicas de cada ecossistema. Os dados obtidos foram comparados com o trabalho de Couto et al. (2019) em outra área de canavial no município de Igarassu/PE. A maioria das espécies coletadas não causam danos à cultura, evidenciando que nem todas as espécies são ou têm potencial para se tornarem pragas. Ressalta-se a importância do monitoramento a fim de prevenir o uso indiscriminado de defensivos agrícolas. Este estudo poderá auxiliar pesquisas, que visem o controle de pragas e a busca por práticas mais sustentáveis.Item Taxocenose de térmitas (Blattodea: Isoptera) em área de canavial e floresta de eucalipto(2025-03-21) Ferreira, Alex Richard Vicente; Liberal, Carolina Nunes; Couto, Alane Ayana Vieira de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0966439041863782; http://lattes.cnpq.br/7390869942259612; http://lattes.cnpq.br/3162720995113003O cultivo da cana-de-açúcar e do eucalipto ocupa um lugar de destaque na economia agrícola e florestal do Brasil. A mudança no uso do solo gera impactos que afetam a biodiversidade. Assim, o presente trabalho tem como objetivo comparar as taxocenoses de térmitas de uma área de cana-de-açúcar com a de uma área de eucalipto, avaliando como a alteração da cultura afeta as taxocenoses locais. O estudo foi realizado entre julho de 2024 e janeiro de 2025 na Estação Experimental de Cana-de-açúcar do Carpina (EECAC - UFRPE), localizada no município de Carpina, Pernambuco. Foram amostradas as taxocenoses de térmitas em duas áreas distintas: uma cultivada com cana-de-açúcar (variedade RB041443) e outra originalmente utilizada para o cultivo de cana-de-açúcar, a qual foi substituída pelo plantio de Eucalyptus spp. O método de amostragem incluiu seis transectos medindo 65 m x 2 m, subdivididos em cinco setores de 5 m x 2 m, com intervalos de 10 metros entre cada setor. Ao todo, foram registradas 17 espécies e 147 encontros, pertencentes exclusivamente à família Termitidae, distribuídas em sete subfamílias, com destaque para a subfamília Apicotermitinae. A riqueza das duas áreas foi semelhante, porém a abundância e composição das taxocenoses foram diferentes. A área de eucalipto apresentou maior abundância e maior número de espécies exclusivas. As espécies consideradas pragas, apesar de presentes, não apresentaram dominância. Apesar da semelhança na riqueza de espécies, as diferenças na composição das taxocenoses reflete a influência do tipo de cultivo sobre a fauna de térmitas. A abundância da subfamília Apicotermitinae (se alimentando de matéria orgânica em decomposição) em ambas as áreas reforça que nem todas as espécies de térmitas são pragas, sendo muitas essenciais para a manutenção do equilíbrio ecológico.