Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)

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    Distribuição dos copépodes planctônicos não nativos nos estuários de Pernambuco: uma revisão bibliográfica
    (2025-08-08) Esteves, Maxuel Barreto; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/9079607690184824
    Espécies introduzidas, não nativas, apresentam ocorrência em ambientes naturais de forma acidental, intencional ou não intencional por ação antrópica, trazendo consequências danosas para o ambiente nativo e seu ecossistema. Como exemplo de espécies não nativas ou invasoras que ocuparam espaço ambiental brasileiro, temos as espécies do clado Copepoda, a exemplo do Pseudodiaptomus trihamatus, introduzida acidentalmente junto com um lote do camarão Penaeus monodon, trazida das Filipinas no final da década de 1970. Foi constatada pela primeira vez no Brasil em um viveiro de camarão no Rio Grande do Norte. Por ocasião da despesca, o copépode foi liberado para as águas costeiras. Já a espécie Temora turbinata, teve seu primeiro registro no Brasil no estuário do Rio Vaza-Barris, em Sergipe, na década de 1990. Pode ter chegado ao Brasil via água de lastro. Atualmente, domina várias áreas costeiras e estuarinas do Brasil. Neste sentido, O objetivo deste trabalho foi descrever a distribuição de ambas as espécies no litoral de Pernambuco, procurando detalhar a amplitude da densidade média e frequência de ocorrência das espécies nos ecossistemas nos quais ocorre.
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    Monitoramento tecnológico de terapêuticas utilizadas para prevenção e tratamento da síndrome alcoólica fetal do período pré ao pós-natal
    (2022-05-25) Silva, Maria Letícia Santos Carnaúba da; Cadena, Pabyton Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/0655014992762819; http://lattes.cnpq.br/8227010743353722
    A síndrome alcoólica fetal (SAF) é a forma mais grave que o transtorno do espectro alcoólico fetal (TEAF) pode assumir. Sua incidência é de seis a nove casos por 1000 nascidos vivos e afeta tantas pessoas quanto outros distúrbios do desenvolvimento, como anencefalia e síndrome de Down. É um problema de saúde pública. Apesar disso, a principal estratégia para preveni-la consiste em abstinência alcoólica durante a gestação, o que é falho quando se considera a quantidade de mulheres que consomem álcool sem ter ciência da gravidez, e aquelas que são viciadas ou abusam da substância. E as estratégias de tratamento ainda estão muito focadas em recursos educacionais, pois ainda não se consegue reverter os danos ao sistema nervoso central e ao crescimento de outros órgãos afetados. Em razão disso, o objetivo desse trabalho foi realizar um monitoramento tecnológico a respeito de medidas terapêuticas utilizadas para atenuar, tratar e prevenir a síndrome do alcoolismo fetal ministradas no período pré ao pós-natal para conhecer o que vem sendo produzido na ciência. Para isso, se utilizaram as principais bases de dados nacionais e internacionais de artigos e patentes. A busca foi feita utilizando palavras-chaves em português e inglês, seguida de uma análise a fim de filtrar os documentos com os critérios de inclusão e exclusão adotados na pesquisa. Com os dados obtidos foi possível observar que os Estados Unidos foi o país com maior presença na publicação de artigos (65,3%) e no depósito de patentes (41,5%). Com os institutos de pesquisa como os principais depositantes de patentes (34,1%). Muitas das pesquisas utilizaram animais modelos, com murinos, e o peixe Danio rerio sendo os mais frequentes em artigos e em documentos de patentes. A maioria das terapêuticas encontradas era ministrada no período pré-natal, com as anomalias de crescimento como alvo, considerando a amplitude dos sistemas e órgãos que podem ser afetados dentro de tal grupo. As terapêuticas mais encontradas eram aquelas capazes de bloquear o desenvolvimento da síndrome alcoólica fetal, impedindo que sua síndrome apareça. A maior parte dos documentos encontrados vir dos Estados Unidos, pode ser considerada uma consequência do reconhecimento da SAF como problema de saúde pública desde os anos 80 e seu incentivo a pesquisas na área. O grande uso de murinos encontrado é devido à similaridade destes com seres humanos em razão de ambos serem mamíferos placentários. Já o uso do zebrafish como animal modelo de SAF é em razão de seu padrão de desenvolvimento e seus ovos transparentes, permitindo visualização do desenvolvimento embrionário. A ministração no período pré-natal é provavelmente devido a uma maior facilidade de prover tratamento através da mãe, e existe uma maior chance de bloquear a teratogenia do álcool. Bloquear o desenvolvimento da SAF foi a estratégia mais encontrada provavelmente por conta da irreversibilidade de danos no sistema nervoso central característico da síndrome. Com a presente pesquisa, foi possível concluir que a produção de artigos na área ainda é maior do que a de patentes, e a maior parte dos estudos ainda está limitado a testes em modelos animais, carecendo de mais testes clínicos.