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    Ecologia comportamental e pareamento da espécie Alouatta belzebul (Linnaeus, 1766) em ambiente de cativeiro
    (2019) Silva Júnior, Luiz Marcos da; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/8477462714320265
    A espécie Alouatta belzebulé um primata que possui uma população disjunta. A maior parte da população ocupa a Floresta Amazônica e uma menor parte distribui-se no Nordeste do Brasil, no bioma Mata Atlântica, nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Atualmente se encontra na lista vermelha internacional, na categoria “vulnerável”. Este trabalho teve por objetivo monitorar o comportamento de dois indivíduos da espécie Alouatta belzebulem situação de cativeiro, e promover o pareamento através de técnicas de enriquecimento no zoológico do Recife/PE. Os testes realizados com os enriquecedores foram direcionados separadamente para os dois indivíduos, um macho e uma fêmea, monitorados cinco dias por semana, por duas horas/dia através dos métodos de amostragem observacional focal por dois minutos e três minutos de intervalo. Os comportamentos foram registrados com base em um etograma construído no início das observações. As análises dos dados foram realizadas através da frequência e duração dos padrões comportamentais de cada indivíduo, gerando resultados sobre o uso do espaço, o orçamento diário e as interações sociais. Observou-se que os comportamentos da categoria individual foram mais frequentes que os das demais categorias, social e estereotipia. Comportamentos estereotipados foram registrados nos dois animais. Quanto às relações sociais foram constatadas apenas interações afiliativas. Na avaliação da eficácia do tipo de enriquecimento utilizado para o pareamento, os enriquecedores capazes de reduzir as estereotipias dos animais, foram considerados como de eficiência positiva. O pareamento foi considerado exitosos e seguindo os protocolos comportamentais do Plano de Ação Nacional para Conservação dos Primatas do Nordeste, nenhuns dos animais teriam condições de serem soltos na natureza, sem uma ampla preparação que vise o aperfeiçoamento dos aspectos físicos e psicológicos dos mesmos.