Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)
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Item Taxocenose de térmitas (Blattodea: Isoptera) em área de canavial e floresta de eucalipto(2025-03-21) Ferreira, Alex Richard Vicente; Liberal, Carolina Nunes; Couto, Alane Ayana Vieira de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0966439041863782; http://lattes.cnpq.br/7390869942259612; http://lattes.cnpq.br/3162720995113003O cultivo da cana-de-açúcar e do eucalipto ocupa um lugar de destaque na economia agrícola e florestal do Brasil. A mudança no uso do solo gera impactos que afetam a biodiversidade. Assim, o presente trabalho tem como objetivo comparar as taxocenoses de térmitas de uma área de cana-de-açúcar com a de uma área de eucalipto, avaliando como a alteração da cultura afeta as taxocenoses locais. O estudo foi realizado entre julho de 2024 e janeiro de 2025 na Estação Experimental de Cana-de-açúcar do Carpina (EECAC - UFRPE), localizada no município de Carpina, Pernambuco. Foram amostradas as taxocenoses de térmitas em duas áreas distintas: uma cultivada com cana-de-açúcar (variedade RB041443) e outra originalmente utilizada para o cultivo de cana-de-açúcar, a qual foi substituída pelo plantio de Eucalyptus spp. O método de amostragem incluiu seis transectos medindo 65 m x 2 m, subdivididos em cinco setores de 5 m x 2 m, com intervalos de 10 metros entre cada setor. Ao todo, foram registradas 17 espécies e 147 encontros, pertencentes exclusivamente à família Termitidae, distribuídas em sete subfamílias, com destaque para a subfamília Apicotermitinae. A riqueza das duas áreas foi semelhante, porém a abundância e composição das taxocenoses foram diferentes. A área de eucalipto apresentou maior abundância e maior número de espécies exclusivas. As espécies consideradas pragas, apesar de presentes, não apresentaram dominância. Apesar da semelhança na riqueza de espécies, as diferenças na composição das taxocenoses reflete a influência do tipo de cultivo sobre a fauna de térmitas. A abundância da subfamília Apicotermitinae (se alimentando de matéria orgânica em decomposição) em ambas as áreas reforça que nem todas as espécies de térmitas são pragas, sendo muitas essenciais para a manutenção do equilíbrio ecológico.