03. Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST)

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    Manejo de colheita de clones de palma forrageira em consórcio com pornunça
    (2022-09-26) Oliveira, Antonio Dennys Melo de; Leite, Maurício Luiz de Mello Vieira; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/4737321344034823
    O consórcio entre plantas forrageiras e o manejo de corte da palma são estratégias importantes para os sistemas de produção agropecuário no Semiárido brasileiro. Desse modo, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de sistemas de cultivo de palma forrageira em função da intensidade de corte. A pesquisa foi conduzida na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, em Serra Talhada, PE, de novembro de 2020 até julho de 2021. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, sendo a parcela principal o sistema de cultivo de palma forrageira [Nopalea cochenillifera, clone Doce Miúda; Opuntia stricta, clone Orelha de Elefante Mexicana] em monocultivo (cultivo solteiro) e em consórcio com a pornunça (Manihot sp). As subparcelas foram constituídas de três intensidades de corte na palma, mantendo-se dois cladódios primários, todos os cladódios primários e todos os cladódios secundários no momento da colheita, com três repetições. Foram avaliadas, mensalmente, na palma forrageira: altura, largura de planta, número de cladódios total e por ordem, comprimento, largura, espessura e área de cladódio. Foi realizado o corte de duas plantas de palma forrageira, por tratamento, para a estimativa da produção de matéria verde. Os dados foram submetidos aos testes de normalidade, homocedasticidade e análise de variância pelo teste F (p ≤ 0,05). Quando significativas, as médias foram comparadas entre si pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05). A maior produção de matéria verde foi encontrada no clone Orelha de Elefante Mexicana em cultivo solteiro, quando dois cladódios primários foram mantidos no momento do corte. O consórciopalmapornunça não afetou a mortalidade da palma, independentemente do sistema de cultivo. A menor intensidade de corte, independentemente do sistema de cultivo, resultou em maior altura e largura de planta. Os sistemas de cultivo e intensidade de corte não afetaram as dimensões dos cladódios da palma Orelha de Elefante Mexicana. Para condições edafoclimáticas semelhantes o consórcio palma Doce Miúda e pornunça, preservando-se todos os cladódios secundários na colheita, pode ser considerado o mais promissor e eficiente na produção quali-quantitativa de fitomassa
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    Análise de superfície de resposta de palma forrageira clone Doce Gigante submetido a diferentes tipos de estresses
    (2022-09-26) Costa, Álefe Chagas de Lima; Lucena, Leandro Ricardo Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/8449784432630431; http://lattes.cnpq.br/6782207680815200
    As plantas forrageiras são consideradas um dos principais fatores para o desenvolvimento da pecuária no mundo, por proporcionar um alto potencial de produção de fitomassa, tolerância à seca, alto valor energético. Com isso se faz necessário o conhecimento das curvas de crescimento de uma espécie, pois vai promover informações muito úteis no cultivo e manejo de populações naturais, com grande importância na produção, dentre o ajuste de curvas de crescimento evidencia-se a metodologia de superfície de resposta que se trata de uma coleção de técnicas estatísticas fundamentais para modelagem e análise nas aplicações em que a resposta de interesse seja influenciada por duas ou mais variáveis, qual tem o objetivo de otimizar a resposta em função dos efeitos combinados das variáveis em teste. Objetivou-se avaliar as características morfometricas de Nopelea cochenillifera clone Doce Gigante em função do estresse hídrico e salino. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4, sendo composto de quatro níveis de lâminas de irrigação e quatro níveis de salinidade, com quatro repetições, totalizando 64 unidades experimentais. Para avaliação do déficit hídrico foram utilizadas quatro disponibilidades de água no solo (25, 50, 75 e 100% ETc). Para o déficit salino foram utilizados quatro níveis de salinidade da água de irrigação, decorrentes de diferentes condutividades elétricas (CEa) (0, 2, 4 e 8 dS m-1 ). Foram avaliadas as seguintes características morfometricas: Altura de planta, comprimento, largura, espessura, número de cladódios e área de cladódios. As análises realizadas foram por meio do software R-project, versão 2.13.1 for Windows. Os estresses hídrico e salino interferem nas características morfométricas do clone Doce Gigante na espécie Nopalea cochenillifera, comprometendo o crescimento vegetativo da planta, a evapotranspiração da cultura na faixa de 54% e 64%, e 3,5 a 5,3 dS/m de salinidade promovem maior crescimento do clone Doce Gigante sem alterar as características morfológicas, maior rendimento de fitomassa.
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    A irrigação noturna melhora a eficiência do uso dos recursos naturais pela palma forrageira?
    (2022-10-05) Araujo, Jandis Ferreira Nunes de; Thieres George Freire da Silva; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; http://lattes.cnpq.br/7657273312258167
    O clima Semiárido apresenta características que impactam à produção agrícola, principalmente a elevada evapotranspiração e distribuição espaço-temporal das chuvas, as quais se negligenciadas no planejamento agrícola causam perdas na produção. Assim, torna-se necessário a adoção de estratégias mitigatórias como o uso de espécies adaptadas e a irrigação. Neste sentido, objetivou-se avaliar as características estruturais e produtivas da palma forrageira sob irrigação diurna e noturna para determinar a estratégia com maior eficiência no uso dos recursos disponíveis. O estudo foi conduzido na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada - PE. O delineamento foi o inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3 × 2, com dez repetições: três clones de palma forrageira (IPA Sertânia – IPA, Miúda – MIU, Orelha de Elefante Mexicana – OEM) e dois turnos de irrigação (diurno e noturno). As características estruturais (i.e., altura de planta, largura da planta, número total de cladódios - NTC; por ordem de surgimento - NC1, NC2 e NC3; área do cladódio - AC; índice de área do cladódio - IAC) foram obtidos em campanhas biométricas realizadas mensalmente. Já as características produtivas (produção por planta massa fresca – MF e seca – MS; eficiência no uso da água – EUAMF e EUAMS) foram obtidas a partir da colheita das plantas. Constatouse que os turnos de irrigação não promoveram diferenças significativas (P>0,05) na maioria das variáveis respostas (variáveis de crescimento, produtividade de massa fresca e seca, e eficiência do uso da água), com exceção do NTC (13,2 und), NC2 (7,4 und) e IAC (1,58 cm2 cm-2 ) da MIU. Porém, quando comparado os diferentes clones isoladamente, observou-se que em termos produtivos a OEM apresentou as maiores médias, diferindo do clone MIU (P<0,05). Já para eficiência do uso da água a OEM exibiu os melhores resultados para EUAMF e EUAMS, com valores médios iguais a 0,0048 e 0,0004 kg planta-1 mm-1 , respectivamente. O clone OEM apresentou a maior EUAMF e a maior MF, e os clones com maior EUAMS e MS foram OEM e IPA. À adoção do clone OEM, independente do turno de irrigação, é a estratégia para alcançar o melhor sistema de produção, visando a maior produtividade e eficiência dos recursos utilizados
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    Intensidade de corte na pornunça em consórcio com clones de palma forrageira
    (2022-09-29) Anjos, Fredson Luan Queiroz dos; Maurício Luiz de Mello Vieira Leite; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/3676148645905132
    A pornunça (Manihot sp) é uma planta forrageira, promissora fonte de alimento paras os rebanhos do Semiárido brasileiro, por apresentar elevado valor nutritivo e ser extremamente adaptada às condições edafoclimáticas dessa região. As diferentes formas de cultivo, como o consórcio pornunça-palma forrageira, podem promover uma maior segurança alimentar para os rebanhos, sendo de suma importância para manutenção da atividade pecuária na porção semiárida do Brasil. Diante disso, visou-se avaliar o desempenho agronômico da pornunça, submetida a duas alturas de corte, em monocultivo e consorciada com dois clones de palma forrageira. A pesquisa foi conduzida, em condições de campo (sequeiro), na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura, localizada na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, em Serra Talhada – PE, (7º57’24” Sul; 38º17’44” Oeste e Altitude 490 m). Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, sendo a parcela principal o sistema de cultivo pornunça em monocultivo e pornunça consorciada com dois clones de palma forrageira (Nopalea cochenillifera, clone Doce Miúda; Opuntia stricta, clone Orelha de Elefante Mexicana). As subparcelas foram constituídas de duas alturas de corte (40 e 80 cm) na pornunça. Os dados coletados foram submetidos aos testes de normalidade, homocedasticidade e análise de variância pelo teste F (p ≤ 0,05). Quando significativas, as médias foram comparadas entre si pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05). A sobrevivência da pornunça não foi influenciada pela presença ou ausência da palma forrageira e nem pela altura de corte. As maiores alturas de planta foram verificadas na pornunça manejada com altura de corte de 80 cm, independentemente do sistema de cultivo. A pornunça podada na altura de 80 cm e consorciada com o clone Orelha de Elefante Mexicana apresentou maior largura de copa e número de folhas vivas, bem como menor número de folhas mortas. Para condições edafoclimáticas semelhantes o consórcio de pornunça e palma Orelha de Elefante Mexicana, independentemente da altura de corte, pode ser considerado o mais promissor e eficiente na produção quali-quantitativa de fitomassa.
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    Desempenho agronômico de clones de palma forrageira em função de cobertura do solo em ambiente semiárido
    (2021) Cruz Junior, Cláudio Balbino da; Leite, Maurício Luiz de Mello Vieira; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/7498202191042887
    A palma forrageira é utilizada na alimentação de ruminantes, face o elevado rendimento de fitomassa, alto valor energético e plena adaptação a ambientes semiáridos. A cobertura morta é uma técnica amplamente utilizada na agricultura, recomendada principalmente para regiões semiáridas, por aumentar a retenção de água no solo, incrementar a fertilidade através do fornecimento de matéria orgânica, melhorar suas propriedades físicas e mitigar os efeitos da erosão, cobrindo a superfície do solo, total ou parcialmente. Desse modo, avaliou-se os efeitos da cobertura morta nas características de crescimento e produtividade de fitomassa de clones de palma forrageira (Opuntia stricta e Nopalea cochenilifera) e sobre as propriedades físico-hídricas do solo. O experimento está sendo conduzido em condições de campo (sequeiro) na área experimental do Grupo de Estudos e Pesquisas em Forragicultura (GEFOR), localizada na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE–UAST), Serra Talhada, PE (7º58’20” Sul; 38º17’32” Oeste e Altitude 499 m). A precipitação pluvial média anual fica em torno 632 mm e a média das temperaturas do ar mensais oscila entre 23,6 e 27,7 °C. Segundo Köppen, o clima local é do tipo BSwh’. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) no esquema fatorial 3 x 3, com três clones de palma forrageira resistentes à cochonilha-do-carmim [Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta), Doce Miúda (Nopalea cochenillifera) e Doce Gigante (N.cochenillifera)] e três sistemas de cultivo [sistema convencional com solo desnudo (sem cobertura morta), cobertura morta parcial do solo (0,30 m de cada lado da linha de cultivo) e cobertura morta total do solo], com seis repetições. Mensalmente estão sendo avaliados parâmetros estruturais no cladódio e na planta dos clones de palma forrageira. Para avaliar as propriedades físico-hídricas do solo foram mensuradas a umidade do solo e a resistência do solo à penetração. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade (Shapiro-wilk), homocedasticidade (Cochran), análise de variância (Teste F a 5 %), teste de Tukey (5%) para comparação de médias e análise de regressão. Analisando o número de cladódios totais de palma forrageira (N. Cochenillifera e O. stricta) verifica-se superioridade (P<0,05) do clone Doce Miúda em relação aos clones Doce Gigante e Orelha de Elefante Mexicana, independentemente da cobertura morta no solo. Portanto foi possível constatar que os clones Orelha de Elfante Mexicana e Doce Gigante apresenta média de comprimento e largura de cladódio primário superior ao do clone Doce Miúda, que por sua vez demonstra maior largura de planta e maior número total de cladódios
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    Caracterização e estabilidade da mucilagem de Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck: um estudo comparativo sob diferentes aspectos agronômicos
    (2020-10-23) Sousa, Lady Daiane Costa de; Simões, Adriano do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/1895049701533568; http://lattes.cnpq.br/0248842512558444
    A mucilagem de palma forrageira possui grande aplicabilidade em diversas áreas, com destaque na área alimentícia, e tem-se mostrado promissora por ser uma fonte natural de polissacarídeos. Estudos recentes evidenciaram que as condições ambientais dos clones de Nopalea e Opuntia mudam a composição físico-química da mucilagem. Neste sentido, objetivou-se realizar uma caracterização físico-química da mucilagem de Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck hidratada e conservada sob refrigeração, extraída de cladódios colhidos com diferentes tamanhos e horários. Foram realizados dois estudos, no primeiro os cladódios foram colhidos às 06:00 horas em dois tamanhos 100 a 230 mm e 240 a 300 mm e definido o tamanho entre 100 e 230 mm como mais adequado. Assim, com este foi realizado o segundo estudo no qual cladódios foram colhidos em dois horários (06:00 e 20:00 horas). Os cladódios foram colhidos na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco/ Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST) e transportados para o laboratório do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da UFRPE/UAST para a obtenção da mucilagem. Após a obtenção da mucilagem, esta foi hidratada e armazenada a 5°C por 12 dias. Foi quantificado o rendimento da mucilagem em pó após o processamento e realizadas as seguintes análises no início do experimento e após 12 dias: sólidos solúveis totais, acidez titulável, pH, condutividade elétrica e teor de sódio e potássio, vitamina C, carboidratos e proteínas totais e espectroscopia do infravermelho. Os experimentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, cada um destes foi realizado em esquema fatorial 2x2, com quatro repetições. No qual no primeiro estudo foram dois tamanhos de cladódios (100 a 230 mm e 240 a 300 mm) e dois dias de avaliação (0 e 12). No segundo estudo foram dois horários (06:00 e 20:00 horas) e dois dias de avaliação (0 e 12). Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA e quando significativos, foram submetidos ao teste de Tukey à 5% de probabilidade. Verificou-se que o rendimento de mucilagem foi maior 12 para os cladódios colhidos às 06:00 horas da manhã em relação aos colhidos às 20:00 horas. Além disso, a mucilagem obtida dos cladódios de tamanho entre 100 e 230 mm apresentou menor acidez, condutividade elétrica e grau de esterificação. Além de apresentar maior conteúdo de sólidos solúveis e proteínas. A colheita às 06:00 horas resultou na mucilagem com menor conteúdo de sólidos solúveis, ácido cítrico, condutividade elétrica, teor de sódio e potássio. Na conservação, a mucilagem oriunda dos cladódios com tamanho entre 100 e 230 mm apontaram maior estabilidade, já quanto ao horário de colheita não houve diferença na estabilidade para os parâmetros analisados. Portanto, as diferentes condições de obtenção dos cladódios resultam em diferenças na composição físico-química da mucilagem podendo flexibilizar ou potencializar os usos desta nas mais diversas áreas.
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    Estudo da biologia floral e reprodutiva dos gêneros opuntia e nopalea: suporte ao programa de melhoramento genético
    (2022-10-13) Duarte, Marynara Efigênia Marinho; França, José Geraldo Eugênio de; http://lattes.cnpq.br/6505115075494639; http://lattes.cnpq.br/0693013302865646
    A palma forrageira (Cactaceae), possui adaptações fisiológicas que a torna tolerante à alta temperatura e baixa disponibilidade hídrica, representando uma importante fonte de alimento e água em regiões secas, a exemplo do semiárido. Diante da sua relevância, obter conhecimento sobre sua biologia floral é fundamental para entender o funcionamento do seu sistema reprodutivo e conhecer os processos envolvidos no desenvolvimento do seu ciclo. Essas informações são essenciais, principalmente para áreas como o melhoramento genético que utilizam técnicas como a hibridação, realizadas através do cruzamento interespecífico objetivando a seleção genótipos potencialmente úteis para a seleção de características de interesse agronômico. Nesse contexto, esse estudo teve como objetivo avaliar o desenvolvimento da estrutura floral das espécies de palma forrageira dos gêneros Opuntia e Nopalea e sua relação com a fecundação dos ovários. Foram analisados 3 acessos de palma em condições de sequeiro, sendo eles: Miúda (IPA 100004) e F21 melhorada (IPA 200021) (Nopalea cochenillifera) e F8 (IPA-200008) (Opuntia atropes, Rose). Nessa pesquisa foram avaliadas as taxas de abortamento dos frutos, a receptividade dos estigmas e a viabilidade dos grãos de pólen, realizada por meio de testes de coloração e germinação in vitro. O resultado obtido na taxa de abortamento dos botões florais revelou um índice de 84,4% na variedade Miúda, 98% na IPA - F21 melhorada e 100% na IPA - F8. A receptividade do estigma foi de 100% nos 3 acessos avaliados. Na verificação da viabilidade polínica, o teste de coloração expressou uma média de 64,4% de grãos viáveis em Miúda, 84,6% na IPA - F21 melhorada e 97% na IPA - F8. Já na germinação in vitro foi observado uma média de 5% na IPA - F21 melhorada, 21% na Miúda e 36% na IPA - F8, demonstrando um poder germinativo baixo. Esses resultados indicam que, no caso do abortamento dos frutos, o insucesso da fecundação pode estar relacionado a baixa capacidade de desenvolver o tubo polínico. Entretanto, devido ao caimento precoce dos botões florais, novos estudos e pesquisas se fazem necessários para a identificação de outros possíveis fatores adversos
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    Propriedades filmogênicas da mucilagem de Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck obtida com a reutilização de solvente orgânico
    (2022-05-27) Andrada, Lucas Vinícius Pierre de; Simões, Adriano do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/1895049701533568; http://lattes.cnpq.br/5312196285971764
    A mucilagem da palma forrageira (Nopalea cochenillifera Salm-Dyck) é composta por polissacarídeos utilizados na elaboração de polímeros, os quais são alternativas interessantes aos plásticos petroquímicos, graças a características como elasticidade e a capacidade de formar rede molecular. No entanto, a extração da mucilagem, comumente realizada com etanol, bem como seu descarte, intensifica os impactos em função de sua relativa toxicidade para o meio ambiente, além do alto custo. Assim, objetivou-se implementar metodologias que resultem no reaproveitamento do álcool para o processo de extração de mucilagem e elaboração do biopolímero à base de palma forrageira. Cladódios de N. cochenillifera foram colhidos e processados para obtenção da mucilagem. Os cladódios foram cortados, retirado o parênquima aquífero e levados a processador com uso de etanol. Ao fim do processamento foi obtido um pó esbranquiçado, que foi hidratado tanto para realizar as análises físico-químicas na mucilagem quanto para formular os biopolímeros, os quais foram caracterizados via análises térmicas, ópticas, físicoquímicas e estruturais. O etanol residual da extração foi destilado em rotaevaporador para retirada de pigmentos e reestabelecimento do seu teor alcoólico. Após todas as análises, foi realizada uma nova extração de mucilagem reaproveitando-se o etanol, e novamente foram realizadas avaliações físico-químicas na mucilagem e no solvente, além de, nos biopolímeros obtidos, serem realizadas as análises térmicas, ópticas, físico-químicas e estruturais. Observou-se na mucilagem que pH, teor de vitamina C, acidez total, condutividade elétrica e sólidos solúveis não variaram significativamente, independente do extrator utilizado. Os teores de sódio e potássio, por outro lado, diminuíram quando a mucilagem foi extraída com etanol reaproveitado, indicando que o mesmo foi eficiente na remoção desses íons. Quantificou-se, no etanol proveniente da primeira extração, um alto valor de compostos fenólicos e carboidratos solúveis totais, ao passo que no etanol reaproveitado tais valores foram reduzidos consideravelmente, indicando que mesmo removeu menos componentes da mucilagem que o limpo, o que viabiliza a elaboração de biopolímeros mais compactos pois tais componentes aprimoram as propriedades estruturais, como teor de umidade e permeabilidade ao vapor d’água. Os filmes provenientes da segunda extração foram menos solúveis em água, menos espessos e mais transparentes, além de apresentarem maior estabilidade térmica que aqueles provenientes da primeira extração. Conclui-se que o etanol reaproveitado aprimorou as propriedades filmogênicas da mucilagem, tais como carboidratos e compostos fenólicos, além de não ter removido componentes nutricionais como proteínas, ácido cítrico e ácido ascórbico. Os biopolímeros provenientes da extração com álcool reaproveitado, além de apresentarem melhores aspectos morfológicos através de sua microestrutura, também apresentaram aspectos estruturais promissores, como baixa solubilidade em água e teor de umidade, indicando o reaproveitamento do solvente como uma boa alternativa ao uso de etanol puro, o qual encarece o processo de fabricação de biopolímeros, bem como promove maior quantidade de resíduos no ambiente. Entretanto são necessários estudos referentes à metodologia de reuso do solvente no que tange a qual o limite de seu potencial de reaproveitamento, de modo a tornar tal procedimento viável em escalas industriais
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    Fenologia e desempenho agronômico de clones de palma forrageira durante o 2º ciclo produtivo
    (2021-02-23) Silva, José Orlando Nunes da; Silva, Thieres George Freire da; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; http://lattes.cnpq.br/1780809142332408
    A seleção de espécies de plantas forrageiras adaptadas ao clima Semiárido reduz os impactos promovidos pelas adversidades climáticas sobre a pecuária. Este estudo investigou o desempenho de seis clones de palma forrageira irrigados em ambiente semiárido. O experimento foi conduzido no Centro de Referência Internacional de Estudos Agrometeorológicos de Palma e outras Plantas Forrageiras – Centro REF, Serra Talhada – PE, Brasil. Os clones avaliados foram: Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta (Haw.) Haw.), Orelha de Elefante Africana (Opuntia undulata Griffiths), V19 (Opuntia larreri), Miúda (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck), IPA Sertânia (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck) e F8 (Opuntia atropes), dispostos em delineamento em blocos casualizados, com três repetições, sendo as avaliações realizadas em nível de clone. A irrigação foi baseada em 120% da evapotranspiração da cultura (ETc), adotando o coeficiente de cultura (Kc) da palma forrageira de 0,52. O sistema de irrigação adotado foi por gotejamento, com água proveniente de poço artesiano, apresentando condutividade elétrica média de 1,6 dS m-1 . Durante o período experimental a precipitação acumulada foi de 1214,5 mm e a lâmina de irrigação aplicada total igual a 532,76 mm, totalizando 1747,22 mm. Para análise do desempenho foram analisados: a fenologia, o índice de área dos cladódios, a mortalidade do estande de plantas e o rendimento de matéria verde e matéria seca. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade. Os clones OEM e OEA apresentaram rendimento de matéria fresca (Y. MF) 3,22 vezes superior à média dos demais clones (V19, MIU, IPA e F8), para o rendimento de matéria seca (Y. MS) as médias foram 3,39 vezes superior. O clone F8 apresentou o maior percentual de mortalidade do estande de plantas (96,30%). Para do IAC, não houve diferença significativa entre os clones. O número e duração das fenofases variaram de acordo com as características morfológicas de crescimento de cada clone. Os clones Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta) e Orelha de Elefante Africana (Opuntia undulata) apresentaram o maior potencial produtivo em comparação aos demais clones, sendo os clones mais recomendado para cultivo em ambiente semiárido
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    Manejo de corte da palma forrageira: entendendo a dinâmica de crescimento e o efeito na eficiência de produção
    (2021-02-23) Santos, João Pedro Alves de Souza; Silva, Thieres George Freire da; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; http://lattes.cnpq.br/5426749144869447
    Práticas culturais como o manejo de corte podem auxiliar na dinâmica de crescimento de espécies forrageiras. O entendimento destas técnicas auxilia a na produção de alimentos de modo a reduzir os impactos decorrentes das mudanças do clima. Este estudo investigou o efeito do manejo de corte da palma para entendimento da relação fonte-dreno e sua influência na dinâmica de crescimento e acúmulo de biomassa pela cultura. O experimento foi conduzido no “Centro de Referência Internacional de Estudos Agrometeorológicos de Palma e outras Plantas Forrageiras”, situado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, município de Serra Talhada. Foram utilizados os clones Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta (Haw.) Haw.) e a Miúda (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck). O plantio foi realizado em outubro de 2018 com espaçamento 1,25 x 0,2 m, a irrigação foi realizada através do sistema de gotejo com emissores espaçados a 0,20m entre eles, vazão de 1,51 L h-1 à uma pressão de 1 atm. a água utilizada possuía condutividade elétrica de 1,51 dS m-1 . A lâmina de irrigação foi baseado no percentual (120%) da evapotranspiração da cultura (ETc), sendo a ETc, a relação entre a evapotranspiração de referência (ETo) e o coeficiente da cultura (Kc). O delineamento usado foi de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x2: Orelha de Elefante Mexicana e Miúda, com e sem a adoção do manejo de corte (FONDREN), totalizando quatro tratamentos, com quatro repetições. Após seis meses, o arranjo mudou para 2x2x2, incluindo as intensidades de corte, aplicado nas duas fileiras da direita de cada parcela. O manejo de corte foi renovado nas parcelas com FONDREN, nas parcelas sem o manejo FONDREN, foi empregado um desbaste, mantendo cladódios de 1° ordem. De início, o manejo foi aplicado com base no número de cladódios de 2° ordem (Plantas com até 3 cladódio de 2° ordem, foi retirado 1 cladódio; plantas com 4 e 5 cladódios de 2° ordem, foram retirados 2 cladódios). Na segunda fase, o corte foi baseado no número de ramificações (Plantas com até 3 ramificações, foi retirado uma; plantas com 4 e 5 ramificações foram retiradas duas). Foram coletadas medidas biométricas, amostragens de biomassa para cálculo das taxas de crescimento e acúmulo de matéria seca. Os resultados indicaram que o manejo FONDREN proporcionou uma alta taxa de emissão de cladódio para os dois clones, o clone OEM possui características que resultam em altos valores de rendimento em relação aos outros clones de palma forrageira, o manejo de corte (FONDREN) cooperou na maximização dos rendimentos finais da OEM, resultando nos melhores valores (p<0,05) de acúmulo de matéria fresca e seca. O FONDREN com as intensidades de cortes, proporcionou um alto acúmulo de matéria seca entre os momentos de cortes. O clone Orelha de Elefante Mexicana quando submetida ao manejo FONDREN, encurtou, em aproximadamente 2 meses, o período da segunda fenofase (F2), o que sugere uma antecipação do momento ideal de colheita, e propiciou os melhores rendimentos de matéria fresca e seca quando comparado ao clone Miúda.