03. Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST)

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    A causa revelada – uma análise do conto A causa secreta em relação à crueldade na condição humana
    (2020-10-29) Souza, Luanna Raquel de Lima; Apolinário, José Antônio Feitosa; http://lattes.cnpq.br/1121641464509822; http://lattes.cnpq.br/8960383938317969
    O presente trabalho consiste em uma análise do conto A Causa Secreta, do autor brasileiro Machado de Assis; caracterizando-se como analítico literário com embasamento filosófico – um trabalho literário-filosófico –, tendo por objetivo analisar o conto, a fim de solucionar a seguinte problemática: é possível realizar a reflexão de como a crueldade pode se manifestar na condição humana a partir da leitura e análise do conto? Com a intenção de responder a tal questão, trouxemos à discussão as teses abordadas nas filosofias de Friedrich Nietzsche, nas obras Genealogia da Moral (dissertações 01 e 02) e Aurora, e Clément Rosset, em suas obras O Princípio de Crueldade e Lógica do Pior, os quais fomentam reflexões acerca de moral, culpa, má consciência, trágico e real. Essas ideias nos permitiram pensar a crueldade dentro do conto, constituindo os desenhos psicológicos dos personagens analisados e sua possibilidade de sua expressão na condição humana, fundamentando a vida. O que nos levou à conclusão de que a crueldade pode se manifestar de diferentes formas nas condições humanas de cada ser, bem como em suas ações e relações, refletindo os conceitos filosóficos – má consciência, culpa, moral, real e trágico – que a permeiam.
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    A representação externa e a verdade interna em espelho de José J. Veiga
    (2019) Silva, Mikaelly Keila Pereira da; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/0057832271208582
    A pesquisa tem por objetivo fazer uma análise acerca do conto Espelho de José J. Veiga, tendo por foco o objeto espelho, uma vez que tal elemento parece revelar além das aparências físicas e mostrar o que está por trás das aparências de integrantes da família que fazem parte do espaço onde tal artefato se encontra localizado. A pesquisa tem por base os estudos desenvolvidos por Chevalier e Gheerbrant (2012), Melchior-Bonnet (2016), Souza (1990), Turchi (2005) entre outros de fundamental importância para o desenvolvimento da análise. Durante todo o percurso histórico da humanidade o ―homem‖ sempre tentou (re)conhecer o outro e a si mesmo, para isso utilizava tudo que pudesse dar-lhe uma pista, uma imagem do que e de quem era, primeiro nas águas e em alguns metais, depois em um objeto feito de vidro chamado de espelho, contudo, tão fascinante objeto foi interpretado de diversas maneiras pelas diferentes sociedades. Dessa forma, o espelho vai ganhando formas e também simbolismos no imaginário social. No texto literário, ele pode representar as figuras sociais e também as personalidades de quem o ―enfrenta‖. Assim, ao longo do trabalho, foi possível observar que no conto de Veiga, o espelho reflete e transfigura as máscaras sociais, a hipocrisia em que vivem os personagens da trama. Nesse conto, o espelho não é visto apenas como um objeto comum, simples e sem maiores significados ou importância, ele é o centro, que faz com que os personagens desloquem suas experiências e mostrem quem realmente são.
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    Devaneios, mitos e simbologias em a terceira margem do rio
    (2019) Nunes, Dinamérica Souza; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/9744453889452116
    O trabalho aqui desenvolvido tem por objetivo estudar a perspectiva dos devaneios, mitos e as simbologias presentes no conto “A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa, no qual o autor conta a estória de um pai que de uma hora para outra sai de casa, do convívio familiar, deixando todos perplexos e vai viver numa canoa dentro do rio. Essa atitude do pai desencadeia toda estrutura familiar que com o passar do tempo todos os membros da família seguem seu destino dando um rumo na vida, menos o filho mais velho que permanece até o fim de seus dias, buscando uma resposta para a atitude do pai, se culpando de algo que nem mesmo ele sabe do quê se trata e vivendo preso a sombra do pai na margem do rio. Ao analisarmos o referido conto, nos deparamos com aspectos que remetem a alguns mitos assim como também nos faz perceber simbologias representadas por vários elementos postos ao longo da narrativa. Outro aspecto que está presente na obra são os devaneios, estes serão observados de acordo com Bachelard (1988). Alguns mitos como Caronte, o arquétipo do grande pai entre outros também são observados na obra. Essa abordagem sobre os mitos vai ser embasa por estudiosos da área a exemplo de Eliade (1972). No que diz respeito as simbologias encontradas no conto, nos apoiamos no parecer de Scárdua (2008). Ao longo da pesquisa foi possível observar que o conto de Rosa pode transportar o homem para uma nova perspectiva de vida num patamar subliminar.