03. Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST)
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Item Vozes poéticas do pajeú: estudo da obra de alguns poetas da região do Pajeú sob a ótica da criação(2021-03-01) Sousa, Cícero Ângelo Antas de; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/0456226302887988Objetivou-se com esse estudo, traçar um panorama do atual cenário poético da região do Pajeú, frente ao processo de criação dessa literatura e das chamadas vozes poéticas da nova geração. Por meio desse trabalho de pesquisa, busca-se compreender as especificidades por trás dessa poética popular, apresentando a ótica do processo de criação de alguns poetas da região. Como parte metodológica do estudo, discutimos com base em pressupostos teóricos de diversos autores, poetas e críticos literários, tais como: Arantes (1998), Bosi (1977), Candido (2006), Paz (1982), Ribas (2000), Santchuk (2009), Santos (2017), Silva (1988), Tavares (2005) e entre outros, questões ligadas ao processo de criação da poesia, o próprio ato de criar e os fatores internos e externos que atravessam tal manifestação. Nesse sentido, foram discutidas, ainda, questões referentes aos fatores contextuais, geográficos e históricos da própria região e da poesia de um modo geral. Assim, apresentamos um percurso em termos de origens da poética popular até o cenário de contemporaneidade. A partir de uma rota de pesquisa, selecionamos quatro cidades do Pajeú e buscamos trazer um poeta/representante de cada uma, são elas: Afogados da Ingazeira, São José do Egito, Tabira e Serra Talhada. Na apreciação, constatamos que a poesia dos autores estudados é repleta de especificidades, que vão desde fatores estéticos, à personalidade de criação de cada um. Além da perspectiva comum a todos que são as raízes sertanejas, que dão à poesia do Pajeú, traços de unicidade e identidade. Fatores como a inspiração, as percepções e a técnica, são elementos extremamente importantes para a poética popular, por isso, como evidenciado, os poetas tendem a levá-los em consideração no ato da criação. Destaca-se ainda a carga valorativa de muitos vates ao fator da inspiração, além da liberdade poética e a diversidade de tais obras, cujo misto de sentimentalismo e papel social estão presentes nas malhas dos textos. Como resultado desse estudo, percebemos que a poética Pajeuzeira revela poetas de várias facetas, que aliam tanto o processo escrito, quanto o processo oral da poesia. Muitos são considerados poetas glosadores que demonstram bastante aptidão para o verso de improviso. Nisso, os poetas continuamente fazem uso, dos mais variados gêneros de criação, entre os mais tradicionais e modernos. Por fim, concluímos que a poesia do sertão do Pajeú é uma das principais expressões socioculturais e parte da identidade do povo, que se vê de alguma forma representado por ela.Item A saudade cantada na poesia popular do sertão do Pajeú(2019-12-12) Soares, Luis Ricardo Lopes; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172O objetivo desse estudo é refletir sobre a “saudade” e as formas como ela se apresenta na literatura popular nordestina em especial na poesia, com análises mais aprofundadas na produção no Sertão do Pajeú. Realizamos também uma pesquisa da palavra do latim que deu origem ao termo “saudade” na língua portuguesa em contraponto com palavras já existentes de povos originários brasileiros e que possuem o mesmo significado. Fazendo assim, um apanhado de processos históricos sobre a palavra e o sentimento, produzindo análises literárias sobre o “cantar” poético da saudade na cultura popular. Para embasamentos teóricos recorremos aos estudos de vários autores tais como Guerreiro (1987), Hall (2003), Silva (2013), Cascudo (1984) entre outros também importantes para o estudo. O trabalho encontra-se dividido em três seções com alguns subtópicos. Em princípio discorremos sobre a perspectiva do que vem a ser popular e a literatura popular bem como a pluralidade temática existente. Depois buscou-se entender um pouco mais sobre a saudade, como ela se representa em cada situação, língua, cultura etc. Finalizamos mostrando os cantos do Pajeú e a saudade cantada pelos poetas da região. Ao longo da pesquisa, foi possível observar que a saudade não tem amarras e nem uma definição e é inerente ao ser humano.
