04. Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG)

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Os trabalhos que compõem as coleções desta comunidade pertencem à produção científica da antiga Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE entre os anos de 2018 e 2019.

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    Leishmaniose visceral canina: relato de caso
    (2019-02-05) Lopes, Uélio de Lima; Coutinho, Tania Alen; http://lattes.cnpq.br/1916619528141219; http://lattes.cnpq.br/6653070632051273
    A Leishmaniose é uma importante zoonose infecto-parasitária, causada por protozoários do gênero Leishmania, sendo inclusa entre as seis endemias de maior relevância mundial e cuja transmissão ocorre por meio da picada de insetos flebotomíneos pertencentes aos gêneros Lutzomyia (Novo Mundo) e Phlebotomus (Velho Mundo). Em áreas enzoóticas, o diagnóstico laboratorial (como parasitológico, sorológico, histopatológico e molecular) é realizado para confirmar a leishmaniose visceral canina tanto em animais doentes quanto para triar os assintomáticos. Desde o ano de 2016, o tratamento da leishmaniose visceral canina no Brasil é disponível partir do princípio miltefosina, sob o registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Milteforan™. O alopurinol e a marbofloxacina são fármacos adicionalmente disponíveis para o tratamento da afecção. Dada a importância desta doença para as saúdes canina e humana, bem como, a crescente casuística desta enfermidade em cães em clínicas e hospitais veterinários espalhados pelo país, a realização desse trabalho teve como objetivo relatar o caso de leishmaniose visceral canina atendido no Hospital Veterinária da Universidade de Brasília, de maneira a prover esclarecimentos acerca de aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos desta enfermidade. A cadela, de dois anos de idade, sem raça definida, pesando 13 Kg, foi trazida, no dia 27 de abril de 2017, ao hospital com queixa de ser portadora de feridas no focinho. Houve quatro consultas posteriores à inicial, cujas suspeitas levantas incluíram leishmaniose visceral canina, o lúpus eritematoso discoide, dermatite fúngica e demodicose. Contudo, a confirmação do diagnóstico de leishmaniose visceral canina foi alcançada somente após a implementação do exame imunohistoquímico. A conduta terapêutica baseou-se na monoterapia a partir do uso do alopurinol, a qual demonstrou resultados satisfatórios quanto à remissão dos sinais clínicos. Medidas de prevenção adicionais foram empregadas com o objetivo de minimizar os riscos à saúde pública.
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    Leishmaniose visceral canina no município de Caruaru: relato de caso
    (2019-07-10) Neves, Sílvio Rômulo Miranda de Freitas; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/1911857225078185
    A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma importante enfermidade parasitária amplamente distribuída em todo o mundo. No Brasil, têm como agente etiológico o protozoário Leishmania infantum que é transmitido por insetos vetores pertencentes ao gênero Lutzomyia. Clinicamente os animais acometidos apresentam uma ampla variedade de sinais, que incluem desde manifestações viscerais até lesões dermatológicas. O diagnóstico da LVC é complexo e é fundamental que seja realizado com base nas características clínicas seguido de confirmação laboratorial. O tratamento no Brasil tem sido um tema controverso, mas em 2016 uma portaria interministerial entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Ministério da Saúde (MS) autorizou o uso da substância Miltefosina para utilização em cães. Objetivou-se neste estudo relatar um caso de leishmaniose visceral em cão proveniente do município de Caruaru, Pernambuco, região endêmica para a LVC. Um canino macho, castrado, sem raça definida, com 3 anos de idade e 14,5kg, foi atendido apresentando lesão cutânea no pescoço e despigmentação na região do focinho. Durante o atendimento observou-se hiporexia, hipodipsia e perda progressiva de peso. Considerando a área de origem do animal e sinais clínicos apresentados suspeitou-se de Leishmaniose. O diagnóstico foi confirmado através do teste imunocromatográfico de triagem seguido de ELISA e RIFI, que são os testes confirmatórios. O tratamento foi iniciado por Marbofloxacina, Prednisona, Alopurinol, Probiótico e todos esses por via oral. Foi também estipulado a utilização da coleira a base de Deltametrina, além de um ectoparasiticida. Após os resultados confirmatórios foi utilizando um protocolo de associação entre Miltefosina, Alopurinol e mantido o uso da coleira de Deltrametrina. O paciente foi responsivo ao tratamento apresentando regressão dos sinais clínicos iniciais. Por fim, é importante destacar que ações de educação em saúde e acompanhamento adequado dos animais são medidas essenciais para a prevenção desta zoonose negligenciada.
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    Pesquisa de protozoários em caninos domésticos no Município de Águas Belas, Pernambuco
    (2019-01-07) Silva, Samuel Souza; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683
    Os cães são susceptíveis à infecção por uma ampla diversidade de protozoários, e dentro desse grupo é importante ressaltar a Leishmania infantum causadora da Leishmaniose Visceral Canina (LVC), o Trypanosoma cruzi que causa a Tripanossomose e a Babesia sp. que causa a Babesiose. Clinicamente os animais acometidos por estes agentes apresentam-se desde assintomáticos até manifestações clínicas variadas. Desta forma, objetivou-se neste estudo detectar cães expostos a L. infantum, e infectados por T. cruzi e Babesia sp. no município de Águas Belas, Pernambuco. Amostras sanguíneas (n = 73) foram obtidas e analisadas através do teste imunocromatográfico TR-DPP Leishmaniose Visceral Canina e microscopia do esfregaço sanguíneo para detecção de T. cruzi e Babesia sp.. Das amostras analisadas 20,55% (15/73) reagiram ao teste imunocromatográfico. Por outro lado, na análise microscópica de esfregaço sanguíneo todas as amostras resultaram negativas. Diante disso, conclui-se que os cães residentes no município de Águas Belas foram expostos a L. infantum sendo importante a adoção de medidas preventivas para o controle da LVC e consequentemente da leishmaniose humana.
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    Epidemiologia da Leishmaniose Visceral no Município de Santana do Ipanema - Alagoas
    (2019-01-24) Santos, Samuel Dellane dos; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/4498519823194340
    A Leishmaniose Visceral é uma importante zoonose parasitária negligenciada que acomete uma ampla gama de animais, incluindo os homens. O nordeste do Brasil é endêmico para esta enfermidade, e pelas características fisiogeográficas que o município de Santana do Ipanema reúne, várias áreas com florestas ainda preservadas e rodeadas de serras, propiciam um ambiente ótimo para o desenvolvimento do flebotomíneo vetor. Objetivou-se nesta pesquisa estudar a epidemiologia da LV no município de Santana do Ipanema, Alagoas. Para tanto, dados secundários sobre a LV, como número de casos humanos e caninos ocorridos na cidade, quantidades de cães recolhidos e eutanasiados na cidade nos últimos cinco anos foram obtidas junto a Secretaria de Saúde do município, assim como amostras sanguíneas provenientes de coletas realizadas no âmbito do Programa Nacional de Controle da Leishmaniose Visceral. As amostras (n = 119) foram testadas através do teste imunocromatográfico TR-DPP® Leishmaniose Visceral (Biomanguinhos – FIOCRUZ) onde obteve-se 59,6 % (71/119) de animais reagentes. Dados desta pesquisa demonstram que a LV é uma enfermidade presente na área estudada, desta forma medidas sanitárias devem ser adotadas para prevenção de novos casos, tanto em cães como em pacientes humanos.
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    Leishmaniose visceral canina em Maceió: um estudo retrospectivo
    (2019-07-10) Sales, Raíssa Stefânia Pereira de Brito; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683
    A Leishmaniose Visceral (LV) é uma importante zoonose parasitária considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das seis endemias mais importantes no mundo. Estima-se que a LV acometa por ano cerca de 200 a 400 mil novos casos e de 20 a 40 mil mortes por ano, onde, 90% dos casos são registrados nos países da Índia, Bangladesh, Sudão, Sudão do Sul, Etiópia e no Brasil, onde neste último, a região Nordeste se destaca por apresentar a maioria dos casos. Os cães são igualmente acometidos e nestes animais a Leishmaniose Visceral Canina (LVC) possui como agente etiológico o protozoário da espécie Leishmania infantum que é transmistido pela ação de flebotomíneos vetores da espécie Lutzomyia longipalpis. O diagnóstico oficial em cães é preconizado pelo Ministério da Saúde, sendo adotado os testes imunocromatográfico TR-DPP® seguido do teste imunoenzimático EIE-ELISA®. Objetivou-se neste estudo reportar retrospectivamente os casos de LVC ocorridos no município de Maceió, entre os anos de 2013 a 2018. Para tanto foi realizado um estudo retrospectivo a partir de um banco de dados com informações da LVC em Maceió, Alagoas, cedido pela Secretaria Municipal de Saúde. Ao longo dos seis anos 14.583 testes sorológicos para diagnóstico de LVC foram realizados, e após os critérios de exclusão 14.533 amostras foram reportadas no presente estudo. Verificou-se que 287 cães foram considerados reagentes, o que corresponde a uma prevalência acumulada de 2% no período analisado, sendo ainda observada maior taxa de LVC nos anos de 2014 e 2018. Conclui-se que houve um aumento da prevalência da doença nesses anos indicados, o que reforça a importância da intensificação e monitoramento das estratégias para prevenção e controle da doença em Maceió.