04. Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG)
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Os trabalhos que compõem as coleções desta comunidade pertencem à produção científica da antiga Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE entre os anos de 2018 e 2019.
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Resultados da Pesquisa
Item Estágio supervisionado obrigatório na Empresa Augusta Internacional Ltda. (Yaguara Ecológico): cafeicultura(2019-12-11) Oliveira, Eduardo Gonçalves de; Viana, Jeandson Silva; http://lattes.cnpq.br/2151004858957292; http://lattes.cnpq.br/4954665590356328O estágio supervisionado Obrigatório (ESO) foi realizado no município de Taquaritinga do Norte, PE, Brasil, na Fazenda Varzea da Onca, sob o patrocínio de Yaguara Ecológico / Augusta Internacional. O estagiário, Eduardo Gonçalves de Oliveira, membro da comunidade indígena Xukuru, trabalhou na fazenda durante os meses de agosto e setembro de 2019. A fazenda está localizada dentro da cordilheira regional da Borborema, onde as altitudes variam de 700 a 1000 metros acima do nível do mar. O terroir é caracterizado por restos de uma floresta nativa chamada Mata Atlântica, onde desde 1750 pequenas fazendas familiares cultivam café dentro de uma policultura da biodiversidade. A fazenda, Várzea da Onca, agregou mais de 30 parcelas de pequenas propriedades familiares tradicionais em uma única microbacia hidráulica. Esse padrão de terra garante que exista uma zona de conservação e proteção ecológica para a prática agrícola chamada “Ecoagricultura”, na qual os sistemas biológicos da natureza são valorizados, preservados e predominam na rotina diária de trabalho. O estágio se concentrou na cadeia produtiva, da produção, processamento e comercialização de café da marca de café especial “Yaguara Ecológico”. Essa experiência prática incluiu uma série de atividades desde a seleção de sementes, plantio, germinação, poda, colheita, processamento e torrefação. Além disso, os princípios e práticas da Agricultura Ecológica foram discutidos e examinados diariamente, para que os fundamentos teóricos e conceituais das opções práticas fossem compreendidos. A fazenda como um ecossistema biológico, cujos objetivos e práticas se concentram no desenvolvimento sustentável, foi o principal objetivo do estágio.Item Perfil físico-químico de Blends de variedades de café em diferentes condições do processo de torrefação(2019-01-29) Elias, Aline Maria Tenório; Silva, Suzana Pedroza da; http://lattes.cnpq.br/6336405663208451; http://lattes.cnpq.br/1136638260300472O Brasil é o maior produtor de sacas de grãos de café verde, sendo a população brasileira a maior consumidora de bebida de café do mundo. Diversos parâmetros fazem essa bebida ser tão apreciada pelo consumidor, destacando-se as características sensoriais e seu efeito estimulante, que é causado pela presença da cafeína. Neste sentido, a etapa de torra é fundamental porque é onde ocorrem importantes mudanças químicas que conferem ao café o sabor, aroma e cor peculiar. As espécies Coffea arabica (café arábica) e Coffea canephora (café conillon) são as mais utilizadas pelas torrefadoras de café a nível mundial, isso por causa de suas altas produtividades e bons rendimentos a nível industrial. O Brasil, com seu vasto território e clima diversificados, é capaz de produzir ambas as espécies de maneira bastante expressiva, o que deixa o país em posição de destaque em relação à exportação de café. As indústrias torrefadoras trabalham a partir de uma combinação dessas duas variedades, o chamado blend. Os blends são elaborados a partir da mistura de diferentes variedades e safras para obter características que personalizem os sabores e aromas do produto final. Para este trabalho foram elaborados onze blends, de acordo com um planejamento fatorial 23, onde foram feitas diferentes combinações de concentrações de Coffea arabica em relação ao Coffea canephora, submetidos à diferentes condições de torra, variando-se o tempo e a temperatura. Os blends foram torrados, moídos e em seguida foram realizadas as análises de granulometria, perda de massa, rendimento, teor de umidade, teor de cinzas, densidade aparente, cor, pH, sólidos solúveis totais, acidez total titulável, índice de acidez, ácidos graxos livres, lipídeos, índice de saponificação, açúcares redutores, proteínas, carboidratos por diferença, extrato aquoso e teor de cafeína. Todos os blends de café foram classificados como torra fina, mostraram baixa perda de massa, e, consequentemente, bom rendimento. A densidade foi mais elevada para os blends com maior concentração do Coffea canephora. O pH e a cor foram os parâmetros mais influenciados pelo grau de torra. Os valores de umidade, sólidos solúveis totais, extrato aquoso, cafeína e lipídeos estavam de acordo com o exigido pela legislação. A partir da análise de todos os aspectos avaliados, foi possível evidenciar a influência das concentrações das variedades de café nos blends, bem como das condições de torra no experimento, esses efeitos foram demonstrados através de Gráficos de Pareto. Por fim, foi observado que os experimentos elaborados com 31,25% de café arábica e 68,75% de café conillon, torrados a 170 ºC por 12 min, mostraram bons resultados, e pode ser um padrão adotado pelas indústrias torrefadoras de café, sendo uma boa combinação para a formulação do café do tipo tradicional, que é o tipo de bebida de café mais consumido no Brasil.
