Licenciatura em História (Sede)
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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item O trabalho feminino e os conflitos trabalhistas na Fábrica de Tecidos Othon Bezerra de Melo durante o Regime Militar(1967-1969)(2023-04-20) Silva, Kelly Anielle de Lima; Silva, Marcília Gama da; http://lattes.cnpq.br/0090863442089957; http://lattes.cnpq.br/4344377744843392A análise da trajetória laboral enfrentada pelos trabalhadores do setor têxtil é objeto de profundo interesse, sendo necessário evidenciar todas as lutas e formas de resistência travadas por esses indivíduos na busca por uma vida digna e por melhores condições de trabalho. Em muitas ocasiões, a lei da oferta e da procura impõe uma baixa remuneração aos trabalhadores têxteis. Isso atinge principalmente as mulheres trabalhadoras, que por falta de opções de emprego acabam se submetendo às condições precárias do ambiente fabril. Motivadas pela extrema necessidade e buscando uma vida melhor, as operárias têxteis sujeitavam-se aos baixos salários e às condições degradantes impostas pelo patronato. Isso se repetia na maioria das reclamações trabalhistas do período estudado, sobretudo, nas fábricas do Grupo Othon Bezerra de Melo, e que também se estendia a outras empresas do ramo. Embora nas primeiras décadas do século XX a indústria têxtil estivesse vivendo um grande crescimento em Pernambuco observamos que o tratamento às tecelãs, em nada mudou desde as décadas de 1930 e 1940. Pelo contrário, nos anos 1960 e 1970, cresceram os números de denúncias e reclamações de maus tratos, repressão e perseguição no interior das fábricas têxteis. Tendo acesso ao acervo dos Dissídios Coletivos das indústrias têxteis, existentes no Memorial da Justiça do Trabalho e como pesquisadora do PIC- UFRPE em 2019 optamos por trabalhar a temática das operárias têxteis da Fábrica de tecidos do grupo Othon Bezerra de Melo, no período que vai de 1967 a 1969, transpondo, inclusive, esta temporalidade para outrostempos e espaços. Com o objetivo de analisar as greves e reivindicações das operárias da fábrica e sobretudo, como passaram a ser alvos da repressão policial.Item A indústria têxtil em Pernambuco: apogeu e crise (Século XX)(2022-10-03) Melo, Carlos Mesquita Neiva de; Silva, Giselda Brito; http://lattes.cnpq.br/2327404253426354O presente trabalho visa mostrar como a industrialização têxtil, no estado de Pernambuco, teve seu momento de apogeu e crise em pleno século XX. Para embasar o contexto industrial estudado, iniciamos o trabalho mostrando como ocorreu a industrialização no Brasil nos séculos XIX e XX com ênfase na indústria têxtil, suas dificuldades, suas contradições e sua evolução até chegar ao século passado. A indústria têxtil no estado de Pernambuco também é mostrada de uma forma detalhada, desde quando era uma indústria ainda incipiente, o momento em que se torna o maior parque industrial têxtil do Brasil e em seguida o seu declínio no século XX, quando toda a indústria têxtil na sua amplitude, ou seja, desde o plantio do algodão, a fiação e tecelagem entram em uma crise fatal. Mostramos que o que parecia não mais existir reaparece aos poucos no estado, no último elo deste segmento industrial: a confecção. O surgimento do Polo de Confecção do Agreste que surgiu com um nome tão estranho, Sulanca, que não tem nenhum significado para a indústria de confecções em uma cidade pequena e fora de rota e que rapidamente cresce, se irradia por outras cidades da região do agreste e se torna um dos grandes polos da região Nordeste e do país.
