Licenciatura em História (Sede)
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Item “A mulher no século XX”: Plínio Salgado e a idealização feminina na ação integralista brasileira(2024-02-28) Silva, Maria Eduarda Nascimento da; Silva, Giselda Brito; http://lattes.cnpq.br/2327404253426354; http://lattes.cnpq.br/1418185806600516Este trabalho historiográfico busca entender a visão do chefe integralista Plínio Salgado sobre a questão da mulher dentro do contexto da AIB a partir da obra “A Mulher no Século XX” (publicada em 1949) levando em consideração o papel feminino na sociedade da década de 1930, marcado pela ideia de mulher como mãe e esposa, sob a lente metodológica da Análise do Discurso. Ainda, buscaremos comparar a idealização feita na obra de 1949 com a presença feminina no documento fundador do movimento (Manifesto de Outubro de 1932) e a atuação das mulheres na Ação Integralista Brasileira a partir da análise jornalística do Jornal A Offensiva. Esperamos, a partir dessa pesquisa, confirmar a influência da Igreja e dos ideais conservadores, tanto nos preceitos aos quais Plínio Salgado utiliza como base quando funda o Movimento Integralista Brasileiro, quanto na própria atuação das mulheres integralistas, também conhecidas como blusas-verdes ou plinianas.Item Faces do feminismo liberal em Pernambuco e na Bahia: debates e conquistas da luta feminista (1927-1932)(2024) Coelho, Talita Maria de Melo; Nascimento, Alcileide Cabral do; http://lattes.cnpq.br/0117492153657559; http://lattes.cnpq.br/2504393821873386O trabalho intitulado “FACES DO FEMINISMO LIBERAL EM PERNAMBUCO E NA BAHIA: debates e conquistas da luta feminista (1927-1932)” tem por objetivo compreender de que forma o movimento feminista liberal, liderado por Bertha Lutz e pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino atuou em Pernambuco e na Bahia, e como organizaram-se para formar as bases de luta pelo voto feminino, ampliação da cidadania política com a participação das mulheres na cena pública, entre os anos de 1927 e 1932. Com este trabalho buscamos dar visibilidade e demonstrar a relevância das mulheres e suas reivindicações na cena pública e no processo de formação da recém-criada República Brasileira. Para tais análises foram realizadas pesquisas bibliográficas e leitura de fontes documentais como jornais, relatórios e cartas encontradas em acervos digitais como a Hemeroteca Digital e o Sistema de Informações do Arquivo Nacional (SIAN). Com base nessas análises identificamos as estratégias e discursos adotados pela Federação Nacional e suas filiais, nos seus contextos estaduais e suas repercussões. Para fundamentação teórica utilizamos os conceitos de gênero e teorias feministas propostos por Flávia Biroli e Carole Pateman, que foram essenciais para desenvolvermos os debates sobre estruturas de poder e opressões das quais essas mulheres estavam submetidas. Foram utilizadas também as obras de José Murilo de Carvalho, nas quais nos auxiliou na compreensão sobre o conceito de cidadania no Brasil. Diante das análises e pesquisas realizadas observamos que as atividades realizadas pela Federação Brasileira nos estados de Pernambuco e Bahia foram exitosas, visto que o debate feminista esteve em evidência nos períodos analisados. Portanto, podemos inferir que a atuação dessas mulheres foi capaz de abalar uma forte estrutura de opressões, permitindo assim a inserção de uma parcela feminina nos espaços de poder e decisões.Item Imprensa feminina em Pernambuco: representações, discursos, legitimações e relações de gênero no periódico Maria (1920-1925)(2022-10-04) Cavalcanti, Sarha Dennise Pedrosa; Bandeira, Élcia de Torres; http://lattes.cnpq.br/4669638328828195; http://lattes.cnpq.br/1908693754800189Esse trabalho apresenta a análise das mulheres e relações de gênero entre os anos de 1920 e 1925 no estado de Pernambuco através da revista religiosa Maria. A construção do texto passa pela imprensa feminina, a visão sobre a mulher na Igreja Católica, o movimento feminista dos anos 1920 no Brasil, compreendendo as mudanças a qual o país passava nas primeiras décadas do século XX e a resistência do progresso para alguns grupos. A fundamentação teórica utilizada será Joan Scott para a discussão de gênero e Roger Chartier para trabalhar as representações e a História Cultural.Item Da moralidade à transgressão: a moda feminina na cidade do Recife entre os anos 1916 a 1920(2021-02-24) Lima, Thays de Souza; Nascimento, Alcileide Cabral do; http://lattes.cnpq.br/0117492153657559; http://lattes.cnpq.br/3891718129870477Este trabalho objetiva analisar de que forma as novidades presentes na moda recifense, entre os anos de 1916 a 1920, se contrapõem aos modelos tradicionais de gênero e padrão da mulher ideal, representando tanto uma ruptura nos costumes quanto uma ferramenta de transgressão feminina. A escolha do recorte temporal se justifica em razão das novidades que são apresentadas com o desfile da Casa Gondim, ocorrido no ano de 1916, além das mudanças na moda nos primeiros anos do pós guerra que precedem os chamados “anos loucos”. Para tal, a metodologia foi composta por pesquisa bibliográfica e análise de jornais e revistas do período, de modo a identificar os elementos que contribuíram para a inserção de novas práticas na sociedade. Com base nisso, investigamos como as mudanças espaciais e as inovações ocorridas nas práticas de socialização, bem como sua influência na importação e uso de novas tendências de moda, representaram uma ameaça ao modelo de moralidade que regia a sociedade recifense no período, refletindo na representação do macho nordestino e na figura da mulher de boa família. O referencial teórico apresentado ao longo deste trabalho, nos auxiliou na análise a respeito da relação entre a moda e construção simbólica dos gêneros em perspectiva binária. Os conceitos de habitus, distinção e campo em Pierre Bourdieu, contribuíram na compreensão da moda enquanto prática cultural, percebendo sua utilização como dispositivo de poder simbólico, a fim de reafirmar papéis e características esperadas na binariedade relacional entre feminino e masculino. O conceito de gênero desenvolvido por Joan Scott nos permitiu pensar a concepção de feminilidade como uma categoria histórica, que varia de acordo com o contexto e as relações de poder do período. Dessa forma, as transgressões presentes na moda feminina, no recorte temporal da presente pesquisa, delinearam novas formas de “ser mulher”, mostrando que a moda, enquanto prática cultural, tanto pode ser utilizada como ferramenta de disciplina dos corpos, quanto como discurso que desnaturaliza os ideais morais e biologizantes atribuídos ao feminino.Item Caiu na Olimpíada de História e agora uso nas minhas aulas!: os debates envolvendo as questões de gênero na ONHB (2015-2017)(2021-03-04) Vieira, Maria Eduarda; Andrade, Juliana Alves de; http://lattes.cnpq.br/9273063697259288; http://lattes.cnpq.br/4838349970389030Sabendo da importância do ato de avaliar no cotidiano escolar e os desafios impostos pelo processo, o presente artigo busca refletir sobre o impacto da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) na maneira como o campo do Ensino de História pensa a avaliação da aprendizagem. Através de um breve panorama historiográfico sobre os sentidos de ensinar e aprender História, e da análise do processo de avaliação na ONHB, problematizamos as questões de gênero nas provas. Tendo em vista os crescentes números de violência de gênero no país e as repercussões negativas nas práticas culturais de crianças e adolescentes, pretendeu-se observar de que maneira as questões de gênero são mobilizadas na Olimpíada. Para tanto, selecionamos algumas perguntas que foram realizadas nas provas da primeira, segunda e terceira fase das edições de 2015 a 2017, além do levantamento bibliográfico acerca da avaliação da aprendizagem, olimpíada e dos estudos de gênero. De forma preliminar, podemos afirmar a partir desse estudo, que a ONHB permite a/ao professor/a ampliação da maneira de pensar a avaliação e progressão do conhecimento histórico e aos estudantes o exercício de pensar historicamente questões de gênero do tempo presente.
