Licenciatura em Ciências Biológicas (Sede)

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    Inventário da Coleção Paleontológica da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) - Recife/PE
    (2021-07-23) Alves, Jhonata; Oliveira, Gustavo Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/0511197435512022; http://lattes.cnpq.br/5325516476585152
    A paleontologia é a ciência que estuda os fósseis, sendo esses, partes de corpos, restos ou atividade biológicas que passaram por processos de fossilização. Esses espécimes passam por um rigoroso sistema de coleta, transporte, identificação e classificação, para definir idade e formação encontrada, entrando depois em uma coleção, onde ficará sobre a curadoria que conservará a peça coletada. O presente trabalho tem como objetivo fazer um inventário dos fósseis depositados na coleção de paleontologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Para alcançar o objetivo, o livro tombo da coleção foi digitalizado e posteriormente foram organizados todos os exemplares em oito grupos: Invertebrados, vertebrados, plantae, thalassinoides, indeterminados, coprólitos, dados ausentes e diversos. No total, a coleção possui 4.247 fósseis: 3.280 Invertebrados (04 cnidaria, 2.861 mollusca, 125 equinodermata, 24 Insecta, 266 crustacea), 530 Vertebrados (267 Pisces, 238 mammalia e 14 sauropsida), 143 do grupo de dados ausentes; 129 halassinoides, 113 indeterminado, 19 do grupo Ppantae, 24 coprólitos e 9 do grupo diversos. Todos coletados em 27 locais diferentes, 10 tipos de formações e 11 idades. Conclui-se assim que a coleção da UFRPE tem uma grande diversidade de fósseis advindos de uma ampla área de distribuição e com um grande potencial cientifico provindo das lacunas a serem sanadas.
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    Doença de deposição de pirofosfato de cálcio em folivora e notoungulata do pleistoceno final do Brasil
    (2019-12-13) Silva, Rodolfo Costa da; Oliveira, Gustavo Ribeiro de; Barbosa, Fernando Henrique de Souza; http://lattes.cnpq.br/5535002746142941; http://lattes.cnpq.br/0511197435512022; http://lattes.cnpq.br/1731529335514698
    Doença por deposição de pirofosfato de cálcio (DDPC) é um tipo de artrite cristalina caracterizada pela presença de placas calcificadas refletindo, em direção a superfície articular, indentações nas superfícies articulares radiocarpais, ou concreções calcificadas sobre a superfície articular DDPC pode ser classificada como primária ou secundária, dependendo se há ou não relação com uma doença preexistente DDPC tem sido bem documentada em mamíferos da Megafauna do Pleistoceno Final do Brasil, especialmente em gliptodontes e preguiças-gigantes terrícolas. O objetivo deste trabalho é apresentar novos diagnósticos e a distribuição geográfica da DDPC em mamíferos extintos da Megafauna do Pleistoceno Final do Brasil. O material analisado pertence à coleção de Paleontologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), os quais foram coletados em um depósito de tanque, localidade Serra do Medo, município de Caruaru, Pernambuco (8°6.8225'S 36°6.0349'W) e incluem: um calcâneo (UFRPE - 4981), uma costela (UFRPE - 5547) e um fragmento de escápula (UFRPE - 4982) de Eremotherium laurillardi (Xenarthra, Folivora) e a porção distal de uma fíbula de Toxodon sp. (Notoungulata) (UFRPE - 4990). Cada espécime foi examinado macroscopicamente e o diagnóstico apresentado seguiu conforme literatura específica. O calcâneo (UFRPE - 4981) apresenta projeção óssea na extremidade superficial da faceta sustentacular próximo à área de inserção do tendão. Na faceta ectal, as projeções ósseas são encontradas na margem posterior e também, próxima ao poço de inserção do tendão. A costela (UFRPE - 5547) apresenta projeção óssea na borda da superfície capitular. O fragmento de escápula (UFRPE - 4882) apresenta projeções ósseas próximas ao centro da articulação, na cavidade glenoide e estão associadas a pequenas erosões ósseas. Na fíbula (UFRPE - 4990), é possível observar deposição de cálcio associados à DDPC na superfície articular da extremidade distal, também há pequenas erosões, de poucos milímetros, que podem estar relacionadas com outras doenças (e.g. espondiloartropatia). A presença dessas placas calcificadas sobre articulações é indicativa de DDPC. A causa dessa doença ainda é indefinida, porém, os animais da Megafauna afetados por DDPC – essencialmente gliptodontes e preguiças terrícolas – são predominantemente indivíduos de grande massa corporal e senis. Até então, foi diagnosticado DDPC em oito localidades diferentes, distribuídas no Nordeste do Brasil.