Engenharia de Pesca (Sede)
URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/16
Siglas das Coleções:
APP - Artigo Publicado em Periódico
TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Navegar
3 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Aquicultura vai à escola parte II – uma extensão prática da aquicultura em Itapissuma-PE(2021-02-05T03:00:00Z) Santos Filho, Fernando Sebastião dos; Olivera Gálvez, Alfredo; Santos, Elizabeth Pereira dos; http://lattes.cnpq.br/5362345525199085; http://lattes.cnpq.br/7002327312102794; http://lattes.cnpq.br/1445666896933448Devido à estagnação da atividade pesqueira nos últimos anos a aquicultura surge como uma alternativa para suprir a demanda por pescado em todo o mundo, com isso, esta modalidade de produção de alimento e produtos biotecnológicos vem crescendo significativamente com o fim de atender as necessidades de toda população mundial. De acordo com a FAO, a aquicultura é a cultura sob controle de animais e plantas aquáticas. Dentre os ramos da aquicultura temos: Piscicultura (Cultivo de Peixes), Malacocultura (Cultivo de Moluscos), Carcinicultura (Cultivo de crustáceos) e Algicultura (Cultivo de Algas). Neste estudo, o extensionista, juntamente com alunos de graduação e pós-graduação vinculados ao Departamento de Pesca e Aquicultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco, foram à escola de referência do ensino médio (EREM) Eurídice Cadaval em Itapissuma - PE visando estabelecer uma troca de aprendizagem no que diz respeito à aquicultura, divulgando as atividades atreladas ao curso de bacharelado em engenharia de pesca, o qual é atualmente pouco difundido na sociedade, além da atuação deste profissional na área relacionadas aos setores produtivos da região de Itapissuma (peixes, crustáceos, moluscos e algas). O trabalho foiexecutado através de aulas dinâmicas, práticas e teóricas, ministradas aos alunos do ensino médio. Nestas aulas, foram abordados temas de âmbitos social, cultural e ambiental a partir do destaque das problemáticas que rodeiam o cotidiano da comunidade, auxiliando assim no desenvolvimento desses estudantes como cidadãos, formadores de opinião e futuros profissionais que poderão atuar junto à comunidade à qual habitam. Visando levar a comunidade o que se é desenvolvido pela academia, trazendo dessa forma um retorno a sociedade.Item Equiparação de atividade de monitoria do Projeto Poecilia: capacitação em peixes ornamentais e noções de mergulho livre e autônomo(2021-03-05T03:00:00Z) Andrade, Thiago Augusto de; Oliveira Filho, Paulo Roberto Campagnoli de; http://lattes.cnpq.br/8043850276929205; http://lattes.cnpq.br/3082948270548721A Base de Piscicultura Ornamental e Pesquisa Marinha – POPMar, é um centro de pesquisa que foi criado no ano de 1997 pelo Instituto Oceanário de Pernambuco - IOPE em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, na Ilha de Itamaracá - Pernambuco. Tendo como objetivo inicialmente realizar aulas práticas durante os semestres letivos para o curso de Engenharia de Pesca, depois contemplando outros cursos de graduação da Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE/SEDE, sobre temas referentes à grade curricular como: piscicultura ornamental, produção de alimento vivo e biodiversidade marinha. A partir do ano de 2011 começou a ser realizada durante o período de recesso universitário a Capacitação em Peixes Ornamentais e Noções de Mergulho Livre e Autônomo - Projeto Poecilia, que é um projeto de extensão criado para que os estudantes da Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST/UFRPE dos cursos Engenharia de Pesca, Ciências Biológicas e Zootecnia, pudessem adquirir experiências através de aulas práticas sobre cultivo em uma piscicultura ornamental, juntamente com aulas de natação e noções de mergulho livre e autônomo. Realizar monitorias auxiliando novos alunos participantes do Projeto; fazer visitas técnicas em outras pisciculturas ornamentais e em viveiros de camarão visando despertar o interesse dos estudantes por essas áreas de atuação profissional. Conhecer outros ecossistemas como o manguezal, através de passeios pelo Rio Jaguaribe; e os recifes de arenito através de mergulhos livres nas piscinas naturais (Ilha de Itamaracá); e visitar lugares culturais e ecológicos como o Instituto Ricardo Brennand, o Parque Estadual de Dois Irmãos (zoológico), o Jardim Botânico do Recife, o Forte de Santa Cruz de Itamaracá e a cidade histórica de Vila Velha. Para que assim ao final de cada projeto os participantes retornem para suas atividades com mais conhecimentos teóricos e com experiências práticas mais aprofundadas, aumentando o interesse dos mesmos por seus cursos e auxiliando na diminuição da evasão desses discentes dos cursos de graduação.Item Extensão pesqueira com a comunidade de Tatuoca: abordagem agroecológica na valorização cultural(2021-12-14T03:00:00Z) Melo, Marília Tenório Gouveia de; Silva, Joanna Lessa Fontes; http://lattes.cnpq.br/3516424517958161; http://lattes.cnpq.br/2465092101148535O presente trabalho, utilizado para a equiparação do Estágio Curricular Obrigatório, trata-se de relato das experiências vivenciadas durante o projeto de Extensão “Lazer e extensão rural na comunidade de Tatuoca” da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) com parceria do Núcleo de Agroecologia e Campesinato (NAC), realizado em 2018. A Ilha de Tatuoca, localizada no município de Ipojuca, era uma comunidade onde o extrativismo e a pesca eram modos predominantes de geração de renda. Seus habitantes foram removidos em 2014 da ilha para que houvesse a construção do Complexo Portuário-Industrial de Suape (CIPS) e agora residem numa vila na Praia de Suape, denominada Vila Nova Tatuoca. Esse processo de mudança pelo qual passaram provocou profundas transformações na estrutura social, em seu modo de vida, nas condições econômicas e culturais. Adentrando neste cenário buscou-se incentivar a comunidade a valorizar sua cultura, proporcionar atividades que exaltem os saberes e mantenham a memória dos costumes da ilha vivos, não só nos que moraram lá, mas também nas crianças que não puderam ter contato com a vida que seus parentes tiveram em Tatuoca. Como metodologia, trabalhamos com a reflexão acerca de autorreconhecimento que precisa ser empoderado na comunidade, incentivando também a parceria e a organização coletiva. Para trazer essas reflexões, utilizamos quatro estratégias: reuniões, imersões, oficinas e festejos. Trabalhamos com diversos elementos que estavam associados à cultura, como a construção com o uso do barro, a pesca e o feitio de medicinas a partir de ervas. Utilizamos a abordagem agroecológica que unida à extensão pesqueira trouxe a possibilidade de trabalhar com metodologia participativas, a fim de realizar processos que trouxessem sentido para a comunidade diante da realidade enfrentada e ações que a dialogicidade estivesse sempre presente. Então conclui-se ao trabalhar com a comunidade pesqueira de Tatuoca, tendo uma visão horizontal e buscando mais aprender e interagir que eles possuem forte relação com a natureza e facilidade de tratar os materiais disponíveis no meio ambiente, principalmente relacionado ao mangue e a vegetação nativa. Há ainda a preocupação, sobretudo com as crianças, pela perda do território e com isso alguns costumes perdidos, porém a cultura, que é um bem imaterial, pode ser sempre trabalhada pela comunidade através das contações de histórias e momentos de lazer e trabalho que propiciam essas trocas. Essa experiência no decorrer do curso afunilou minha opção sobre a área a ser seguida profissionalmente, pois trouxe aportes de vivências e de entendimentos sobre o que é ser extensionista. O trabalho contribuiu na minha formação enquanto engenheira de pesca com viés voltado às comunidades pesqueiras.
