Bacharelado em Medicina Veterinária (UAG)
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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item Neoformação hepática canina: aspectos ultrassonográficos e citológicos(2019-12-13T03:00:00Z) Almeida, Laerte Roger Calado de; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/7764540942670409O baço, pulmão e fígado são os principais órgãos acometidos por células neoplásicas devido a sua alta irrigação sanguínea. O fígado por sua vez, é considerado a maior glândula anexa do corpo e as neoformações primárias de origem hepática são bastante raras em cães e gatos, sendo a origem idiopática sua principal causa. Dentre as neoplasias primárias de cães, o adenoma hepático é considerado umas das mais raras, no entanto, quando ocorrem afetam principalmente machos. O diagnóstico desta afecção é obtido através de exames imaginológicos e/ou citopatológicos, e normalmente o desfecho final é o tratamento cirúrgico. Objetivou-se neste estudo descrever os aspectos ultrassonográficos e citológicos de uma neoformação hepática de um canino fêmea de 12 anos de idade. O animal foi atendido no Hospital Veterinário (DMV/UFRPE) apresentando histórico de nódulos em cadeia mamária bilateral. O exame ultrassonográfico da região abdominal foi realizado e com conclusão diagnóstica foi hepatomegalia com massa de aspecto neoplásico em topografia de lobos esquerdos com evidente atividade ao color Doppler. Hiperplasia adrenal bilateral - considerar quadro endócrino. Sinais de glomerulonefropatia cística bilateral. Núcleo redondo e levemente oval, central, cromatina finamente dispersa. O exame citológico confirmou a presença do um adenoma hepático. Relação núcleo citoplasma preservada. Observou-se baixo pleomorfismo, moderada anisocitose e anisocariose algumas células binucleadas. Fundo de lamina: incontáveis eritrócitos, portanto assim concluindo como diagnóstico sugestivo de adenoma hepático.Item Vômito crônico em gatos: revisão de literatura(2019-12-13T03:00:00Z) Santos, Daniela Evaristo dos; Coutinho, Tania Alen; http://lattes.cnpq.br/1916619528141219; http://lattes.cnpq.br/1475005997959611Os distúrbios gastrointestinais configuram parcela importante dos atendimentos ambulatoriais de felinos. O vômito é uma manifestação clínica rotineiramente relatada, a qual culmina com diversas alterações metabólicas que necessitam correções. O distúrbio emético é definido como a expulsão ativa, de origem reflexa, do conteúdo estomacal e/ ou duodenal precedida por sinais prodrômicos (náusea, sialorreia, contrações abdominais), sendo esse mecanismo coordenado pelo sistema nervoso central. O vômito crônico é um sinal clínico muito comum em gatos e pode ser associado à uma ampla variedade de doenças gastrointestinais e sistêmicas, contando como causas primárias em felinos distúrbios obstrutivos; corpos estranhos gástricos; intolerância ou alergia alimentar; doenças pancreática, hepática, e renal; e hipertireoidismo. Uma abordagem clínica detalhada deve ser feita em busca de diagnósticos diferenciais possíveis. O uso de exames radiográficos, ultrassonográficos e endoscópicos podem auxiliar o clínico a identificar injurias gástricas e intestinais. O tratamento instituído pode envolver a utilização de terapia antiemética, fluidoterapia e manipulação dietética, entretanto, o controle terapêutico da causa de base é fundamental à resolução do vômito crônico. A compreensão dos fatores ligados a esse sinal clínico, de como ele é coordenado, das principais etiologias geradoras, das técnicas diagnósticas disponíveis e da implementação de adequada terapêutica ao paciente felino são imprescindíveis ao profissional clínico. Assim, dada a importância do vômito crônico na clínica médica de felinos, foi objetivo da presente monografia de conclusão de curso revisar o tema.Item Pesquisa de parasitos gastrointestinais e broncopulmonares em caninos e felinos domésticos(2019-01-23T02:00:00Z) Oliveira, Waléssia dos Santos Miranda de; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/4414652608604165Dentre as espécies de protozoários e helmintos que acometem felinos e caninos domésticos, destacam-se Cystoisospora spp., Ancylostoma spp. e Toxocara spp., e alguns agentes broncopulmonares. Estes parasitos recebem crescente atenção nos últimos anos devido sua ampla distribuição territorial e a necessidade de maior entendimento epidemiológico, impacto clínico à saúde animal e ao risco de infecção em humanos. Objetiva-se neste estudo pesquisar parasitos gastrointestinais e broncopulmonares em caninos e felinos domésticos no município de Garanhuns e cidades circunvizinhas, região Nordeste do Brasil. Para tanto foram obtidas amostras fecais de cães (n= 108) e gatos (n = 104) diretamente do ambiente após a defecação espontânea. As amostras foram analisadas através das técnicas de Willis, Mini-FLOTAC e Baermann, onde detectou-se infecção por helmintos do gênero Ancylostoma, Toxocara, e os protozoários Cystoisospora spp., Entamoeba spp., em infecções simples e associações entre estes helmintos e protozoários. Não foi observado presença de agentes broncopulmonares nas amostras analisadas. Os resultados aqui obtidos fornecem informações relevantes sobre a circulação destes parasitos, bem como ao seu possível papel zoonótico, em especial a prevalência dos helmintos, agentes causadores da Larva Migrans Visceral e Cutânea, que ganham destaque com o convívio direto dos animais de companhia e o homem no ambiente doméstico. O início de novos estudos referentes à epidemiologia e biologia dos agentes em questão são de suma importância, e evidenciam a necessidade de medidas sanitárias adequadas para reduzir as infecções nestes animais e o risco que o convívio com estes apresentam à população humana.Item Estenose esofágica cervical secundária à esofagite em um felino SRD(2019-07-12T03:00:00Z) Boa Morte, Roberta Ferreira da; Cardoso, Rita de Cássia Soares; http://lattes.cnpq.br/1676694610799764; http://lattes.cnpq.br/8869415897008571A estenose esofágica é uma afecção incomum em gatos quando comparado a cães. Normalmente é resultante de esofagite severa, que causa lesão esofágica grave impulsionando a formação de tecido fibroso que obstrui o lúmen. Pode ser causada por fatores como refluxo gastroesofágico associado à anestesia, uso de medicamentos de potencial cáustico ou que fiquem retidos no esôfago, corpo estranho, dentre outros. Seu diagnóstico é baseado no histórico do animal e exames de imagem, como radiografias contrastadas e endoscopia, sendo esta última considerada mais sensível e vantajosa devido à possibilidade de realizar terapia concomitante. O tratamento, multifatorial, pode ser conservador ou cirúrgico. O mais utilizado e reportado como mais seguro é a dilatação da estenose por balão, associado ao uso de corticoide intralesional. A terapia adjuvante para a esofagite é de extrema importância na redução de sinais clínicos e menor possibilidade de recidiva da estenose. A presente monografia teve o objetivo de relatar o caso de um felino, SRD, fêmea, de dois anos de idade que apresentou sinais de disfagia e regurgitação após procedimento de exodontia. O diagnóstico foi fundamentado a partir do histórico do animal e exame endoscópico, onde encontrou-se duas áreas de estenose esofágica, em uma delas com a presença de uma formação sugestiva de divertículo. Como tratamento, foi adotado a dilatação da estenose esofágica por cateter balão associado à injeção de triancinolona intralesional e tratamento adjuvante pós-dilatação para esofagite. Concluiu-se que a causa suspeita da estenose na paciente deste caso foi esofagite por retenção do medicamento no lúmen esofágico e que o diagnóstico rápido, bem como a implementação da terapêutica adequada foram primordiais para a resolução exitosa do quadro clínico e bem-estar do paciente.Item Doença renal crônica em felino: relato de caso(2018-08-23T03:00:00Z) Silva, Lucelia Sant’ana; Souza, Rute Chamié Alves de; http://lattes.cnpq.br/9397352788082287; http://lattes.cnpq.br/8022384878432889A doença renal crônica (DRC) é definida quando ocorre dano renal funcional e irreversível há pelo menos três meses, cuja causa primária dificilmente é conhecida, sendo uma enfermidade comum na espécie felina, acometendo, principalmente, os idosos. A DRC recebe um estadiamento de acordo com alguns aspectos clínicos, laboratoriais, de imagem e de pressão arterial, a fim de padronizar o diagnóstico, tratamento e prognóstico e permitir um melhor acompanhamento da progressão da doença. Sendo assim, objetivou-se relatar um caso de uma gata, Siamesa, com 19 anos, castrada, atendida na Clínica de Assistência Veterinária 24 horas (Recife-PE), com o diagnóstico de DRC há mais de dois anos, e que se apresentava com apatia, hiporexia, poliúria, polidipsia, disquezia, constipação, emese episódica e cegueira progressiva. No exame físico, determinou-se desidratação (7%), mucosas pálidas, escore corporal 3/9 e doença periodontal. Os exames complementares revelaram azotemia, hipocalemia, hiponatremia, hipoproteinemia, hipoglobulinemia, isostenúria, proteinúria, leucocitúria, hematúria, bacteriúria, células transicionais, hipertensão arterial sistêmica e uveíte bilateral. A ultrassonografia revelou nefropatia crônica, policistose, pielectasia bilateral e hepatomegalia com nódulo no parênquima. Com base nestas alterações, a DRC foi caracterizada como estágio 2. A terapêutica incluiu fluidoterapia, suplementação de potássio, metoclopramida, mirtazapina, anlodipino, antibióticos, anti-inflamatórios, laxantes, nutracêuticos (ômega 3, cetoanálogos) e dieta para nefropata. Entretanto, a despeito do tratamento, após períodos de melhora e piora, a paciente acabou evoluindo para óbito. Portanto, concluiu-se que o diagnóstico precoce da DRC é muito importante para que o tratamento seja realizado o mais rapidamente possível, retardando a progressão da doença, minimizando suas complicaçõese melhorando a qualidade de vida do paciente. Da mesma forma, a colaboração do tutor e o empenho do Médico Veterinário são fundamentais para o sucesso da terapia.Item Esporotricose felina: relato de caso(2019-01-23T02:00:00Z) Santos, Karlla Keyla Ferreira dos; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683A esporotricose é uma micose subcutânea de evolução subaguda ou crônica, causada por espécies de fungos pertencentes ao complexo Sporothrix schenckii, podendo acometer várias espécies animais, inclusive o homem. Em humanos, a esporotricose era considerada uma doença ocupacional, estando relacionada a pessoas que participam de atividades como paisagismo, jardinagem e plantio de árvores, entretanto, recentemente tem sido associada ao contato com felinos infectados. No Brasil, a frequência de diagnósticos da esporotricose felina vêm crescendo exponencialmente. No estado pernambucano casos positivos têm sido descritos nas cidades de Bezerros, Abreu e Lima, Igarassu, Paulista, Recife e Olinda. Em virtude da recente expansão da esporotricose felina no estado de Pernambuco e de seu aspecto zoonótico, objetivou-se neste trabalho relatar um caso da infecção por Sporothrix schenckii em um felino macho, castrado, sem raça definida, com 14 anos de idade e 4,3kg, proveniente do bairro Cordeiro, Recife, que foi atendido no Hospital Veterinário Escola do Departamento de Medicina Veterinária da UFRPE. Durante o exame físico foi possível perceber que o animal se encontrava magro (escore corporal 2) e com todas as mucosas ictéricas e pálidas. Havia lesão cutânea única na mandíbula, ulcerada, com presença de tecido necrótico e crostas. Na citologia foi possível observar leveduras consistentes com espécies do complexo S. schenckii e posteriormente o diagnóstico foi confirmado por meio da cultura fúngica. Após 14 dias do início do tratamento com Fluconazol, surgiram novas lesões pelo corpo do animal, com presença de sinais respiratórios e o tratamento com Itraconazol foi iniciado. Após 30 dias as lesões começaram o processo de cicatrização, porém observou-se aumento de volume em região nasal. Com isso, é importante a adoção de medidas que tenham o intuito de minimizar a disseminação da doença em felinos da região. Sendo assim, é de extrema importância que os tutores sigam rigorosamente o protocolo terapêutico, evitando interrupções que podem levar a recidivas, tornando a cura clínica mais difícil.
