Engenharia Florestal (Sede)

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    Crescimento e qualidade de mudas de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, em diferentes recipientes e doses de fertilizante misto
    (2024-09-12) Souza, Thallyta Valentin dos Santos de; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/1375547405957419
    Em 2022, o Brasil sofreu uma redução de 2.05 milhões de hectares de mata nativa e o bioma Caatinga, por sua vez, perdeu o equivalente a 140.637 hectares. Isso destaca a urgência de ações para conter a degradação ambiental e promover a conservação. É vital investir em pesquisas sobre espécies florestais nativas para preencher lacunas tecnológicas, atender a demanda por mudas e impulsionar o desenvolvimento sustentável. A Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, espécie nativa do Brasil, é uma opção recomendada para recuperar áreas degradadas na Caatinga. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da capacidade volumétrica de recipientes para produção de mudas como tubetes e sacos de polietileno, combinado a diferentes doses de NPK, no crescimento e qualidade de mudas de Piptadenia stipulacea. (Benth.) Ducke. O estudo foi realizado no viveiro florestal do Departamento de Ciência Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE, no período de novembro de 2022 a março de 2023. Para produção das mudas foram testados três recipientes: tubete de 120 cm3, tubete de 280 cm3 e saco plástico de 3449 cm3 (20 cm x 30 cm) e quatro doses de NPK (4-14-8): 0; 2,0; 4,0; 6,0 kg/m3. As análises de altura e diâmetro do coleto foram monitoradas mensalmente e realizada análise destrutiva ao final dos 120 dias. 0s resultados indicaram que a redução no volume do recipiente causou diminuição na massa seca, diâmetro e altura. O aumento das doses de NPK apresentaram efeito significativo nos recipientes para altura e diâmetro do coleto. Para o índice de robustez, a dose de 2 kg/m3 obteve o melhor desempenho. Diante dos resultados recomenda-se a utilização de sacos de polietileno com a adição de 2 kg/m3 de NPK 4-14-8 para a produção de mudas de jurema-branca.
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    Percepção ambiental e perfil socioeconômico de frequentadores em duas áreas verdes no Recife – PE
    (2022-10-06) Barbosa, Júlio César Martins; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/1104545851624309
    O estudo da percepção ambiental é de importante relevância para entender, além da inter-relação do homem e o meio ambiente, suas expectativas, julgamentos e condutas, satisfações e insatisfações. Estes estudos proporcionam uma visão única dos sentimentos e valores desenvolvidos pelas pessoas para com o ambiente e que refletem diretamente na formação de ações sobre estes espaços. O objetivo deste trabalho é verificar se a classificação socioeconômica dos frequentadores de duas áreas verdes do Recife-PE pode influenciar na percepção ambiental dessas pessoas, quais as relações ambientais e serviços ecossistêmicos existentes e qual o reflexo na conscientização e sensibilização ambiental. Para isso, utilizou-se um questionário semiestruturado com perguntas de cunho social e ambiental e fez-se a aplicação de forma in loco com 8 visitas sendo 5 na Praça de Joana Bezerra e 3 na Praça de Casa Forte. Para análise dos dados utilizou-se o Microsoft Excel 2013 onde fez-se tabulação e organização dos dados, cálculo dos percentuais e construção dos gráficos. Como resultados, encontrou-se diferenças na questão socioeconômica entre os bairros, principalmente em relação a escolaridade e renda mensal, no entanto, as percepções ambientais do público-alvo em ambos os bairros foi positivo, com destaque para o Praça de Casa Forte. Foram observados ainda a presença de serviços ecossistêmicos nos dois locais de estudo, se destacando a melhoria no clima, qualidade do ar, lazer, recreação e atividades físicas e beleza paisagística. Com isso, conclui-se que a presença de áreas verdes influenciam na qualidade de vida da população e que se faz necessário o conhecimento da visão social para o planejamento de ações e estratégias voltadas para as comunidades.
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    Dosagens de adubação de cobertura na produtividade inicial e sobrevivência de eucalipto em Pernambuco
    (2021-07-15) Lima, Maria Clara Bezerra; Hakamada, Rodrigo Eiji; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/3820429357793743
    A geração energética a partir de biomassa advinda de florestas plantadas, além de ser uma fonte energética sustentável, é uma oportunidade para criação de uma alternativa viável para a demanda de biomassa proveniente de madeira no estado. Considerando as características edafoclimáticas da região, a escassez de estudos sobre o tema e a importância da adubação, como uma das práticas silviculturais que proporciona maiores ganhos em produtividade madeireira, este experimento tem como objetivo avaliar o comportamento silvicultural de clone de eucalipto, em área de transição entre a Zona da Mata e o Agreste Pernambucano, com relação ao crescimento e à produtividade quando submetidos a diferentes doses de adubação de cobertura. A pesquisa foi realizada em um plantio clonal de eucalipto, implantado em 2018, município de Glória do Goitá, em fazenda arrendada a empresa BRF. O experimento com diferentes doses de adubação de cobertura (NPK) e a adição de boro foliar aplicados quando o povoamento possuía 15 meses foi realizado inicialmente com as medições de DAP e altura das árvores em 32 parcelas sendo oito tratamentos e quatro repetições. A primeira medição foi realizada com 15 meses do plantio e a segunda com 24 meses do plantio, para avaliar qual a dosagem de adubação de cobertura resulta em melhores indicadores de produtividade e sobrevivência. Através de regressão obtida através de amostragem destrutiva de biomassa foram estimados os volumes individuais por meio da equação de Schumacher & Hall. O volume foi extrapolado para a área total (m³/ha) e foram estimados os indicadores de produtividade incremento médio anual (IMA) e incremento corrente anual (ICA) entre as duas medições. O volume por tratamento das parcelas na primeira medição foi de 7,2 m3/ha e na segunda medição de 16,3m3/ha, e os IMA respectivamente 5,77 m3/há/ano e 8,16 m3/ha/ano, resultando em um Incremento Corrente Anual (ICA) de 10,92 m3/ha/ano. Os resultados aos 24 meses de plantio, mostram o ganho relativo em produtividade foi de 28% até 58%, sendo o ganho máximo para a dosagem do tratamento oito (250% da dose usual adotada pela empresa, 535kg/ha). Em análise estatística por regressão obtivemos uma significância a nível de 5% para fertilização sem boro, quando correlacionamos o ICA com as dosagens de adubação, mostrando que há uma tendência de crescimento do ponto de vista estatístico. O experimento continuará sendo analisado nos próximos anos e novas adubações com fertilizante e boro foliar serão realizadas, para verificar se o ganho em produtividade se mantém aumentando e se as taxas de mortalidade permanecem baixas.
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    Ajuste e comparação de equações hipsométricas em um clone híbrido de Eucalyptus urophylla plantado em diferentes densidades populacionais, na Chapada do Araripe
    (2021-07-15) Modesto, Antonio Leonardo Sousa; Silva, José Antônio Aleixo da; http://lattes.cnpq.br/5674098794412714; http://lattes.cnpq.br/5254833654424335
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes espaçamentos no ajuste e seleção de modelos hipsométricos em plantio experimental de híbrido de Eucalyptus urophylla, com oito anos de idade, no Polo Gesseiro do Araripe-PE, indicando aquele(s) que melhor descreve(m) a relação altura-diâmetro para cada espaçamento. O experimento foi desenvolvido na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, localizada no município de Araripina, com coordenadas geográficas 07°27’37’’ S e 40°24’36’’ W e altitude de 831 metros. O clima predominante é do tipo BSh de Köppen, quente e seco das baixas latitudes, com chuvas de verão. Os dados utilizados foram provenientes de um experimento composto por três clones (C41- Híbrido de Eucalyptus Urophylla, C11 - Híbrido de Eucalyptus brassiana e C39 – Híbrido de Eucalyptus urophylla), no entanto, apenas o clone C39 foi utilizado, por ser o mais produtivo. O clone foi plantado em cinco densidades populacionais diferentes (2m x 1m, 2m x 2m, 3m x 2m, 3m x 3m e 4m x 4m) com quatro repetições (parcelas) distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado. Foram ajustados cinco modelos hispsométricos (Henriksen, Trorey, Prodan, Stoffels e Silva) e para selecionar o melhor modelo, foram usados três testes de validação: Índice de Ajuste de Schlaegel (IA), erro padrão da estimativa (Syx), Índice de Furnival (IF) e análise gráfica dos resíduos. De forma geral, observou-se que todos os modelos apresentaram boa relação hipsométrica para altura total em função do seu DAP, em todos os espaçamentos estudados. O índice de ajuste de Schlaegel, variou de 0,8504 a 0,9857, explicando boa correlação dos modelos em todos os espaçamentos. O espaçamento não influenciou de forma significativa no ajuste dos modelos. O modelo Prodan foi o mais preciso em todos os espaçamentos, com valores médios de 0,9758 para o IA, 5,31% para o Syx% e 0,62 para o IF, além disto, de acordo com a análise gráfica dos resíduos, não houve tendenciosidade dos dados. Visto isto, o modelo Prodan é o mais indicado para estimativas de alturas de povoamentos de eucaliptos no Polo Gesseiro do Araripe, em todos os espaçamentos avaliados.