Engenharia Florestal (Sede)

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    Diagnóstico de redes de sementes florestais no Brasil
    (2024-02-07) Silva, Ana Clara Santana; Santos, Marcone Moreira; http://lattes.cnpq.br/3284707164193715; http://lattes.cnpq.br/5674898094215400
    As redes de sementes florestais têm um papel fundamental na preservação e restauração dos ecossistemas florestais, representando iniciativas voltadas para a conservação das espécies vegetais nativas em diferentes biomas. Estas redes funcionam de maneira colaborativa, com a participação ativa de diversos atores sociais, como comunidades locais, organizações não governamentais (ONGs), instituições de pesquisa e entidades governamentais. O objetivo deste estudo foi realizar um mapeamento abrangente das redes de sementes florestais no Brasil, com o intuito de compreender sua distribuição, estrutura e impacto na conservação e restauração dos ecossistemas florestais. Para esse levantamento, foram adotados quatro métodos: pesquisa nas páginas web das redes, análise de perfis no Instagram e aplicação de questionários, consulta ao RENASEM/MAPA com filtros específicos e análise de artigos acadêmicos no Scholar Google, utilizando palavras-chave específicas. Como resultado, foi possível mapear doze redes de sementes florestais no Brasil, identificando quatro principais atores envolvidos. Ficou evidente uma concentração significativa dessas redes nas regiões Centro-oeste e Sudeste do país, com uma diversidade expressiva de espécies nativas dos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia. As principais instituições de pesquisa e organizações não governamentais foram destacadas como os principais atores envolvidos nesse contexto.
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    Seleção de progênies via germinação de sementes de Mimosa caesalpiniifolia B. sob estresse salino
    (2022-05-26) Ordonho, Larissa Santiago Ritt; Gallo, Ricardo; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980; http://lattes.cnpq.br/4822409457783849
    Mimosa caesalpiniifolia Benth., conhecida por sabiá, é uma espécie florestal nativa da Caatinga pertencente à família Fabaceae. Espécies que se desenvolvem em regiões áridas e semiáridas, como o sabiá, normalmente encontram condições adversas para a germinação e emergência, como elevada salinidade no solo e deficiência hídrica. Desta forma, o objetivo do trabalho foi verificar se é possível selecionar progênies de M. caesalpiniifolia tolerantes ao estresse provocado por doses de soluções salinas nos estágios iniciais de desenvolvimento. Foram coletadas sementes provenientes de 16 matrizes localizadas em diferentes estados (PE, PI, CE, RN), sendo quatro por estado. O experimento foi desenvolvido no laboratório de análise de sementes florestais na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Para simular o estresse salino, foram utilizadas soluções de NaCl, com potenciais osmóticos de 0,0; -0,2; -0,4; -0,6; -0,8; -1 MPa. Foram avaliados porcentagem e índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de parte aérea e raiz e porcentagem de plântulas anormais. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro repetições de 32 sementes para cada potencial. Após a realização das avaliações, a dose máxima de tolerância pré-estabelecida foi reaplicada em quatro repetições de 25 sementes de cada procedência para identificação da divergência genética quanto a tolerância ao estresse salino. Para o percentual de germinação os valores se ajustaram ao modelo de regressão quadrática e já para o índice de velocidade de germinação os dados se ajustaram ao modelo de regressão linear decrescente, reduzindo à medida que se aumentou a concentração osmótica. A salinidade reduziu a germinação e o vigor das sementes de M. caesalpiniifolia, diminuindo os caracteres avaliados nos potenciais osmóticos mais baixos. O teste de germinação com sementes de sabiá se mostrou eficaz para determinação da tolerância à níveis de sal (NaCl), a espécie M. caesalpiniifolia tolera baixas concentrações osmóticas de cloreto de sódio e o nível crítico selecionado foi de -0,4 MPa. Por meio do índice de Mulamba e Mock foi possível selecionar as progênies P1-CE, P2-PI, P3-RN, P1-PE e P1-PI em estágios iniciais de desenvolvimento que apresentaram tolerância a níveis de salinidade para a produção de mudas.
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    Diversidade genética de Schizolobium parahyba var. Amazonicum via biometria de sementes
    (2019-12-05) Oliveira, Divani de Carvalho; Gallo, Ricardo; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980; http://lattes.cnpq.br/4412602011492691
    Analises morfometricas em sementes florestais podem gerar informacoes relevantes que auxiliam em programas de melhoramento genetico, indicando a variabilidade genetica entre individuos vegetais da mesma especie. Conhecer as caracteristicas geneticas de sementes de parica (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby) auxilia na escolha de materiais com caracteristicas desejaveis a serem utilizadas em programas de melhoramento, buscando obter maior potencial produtivo, podendo contribuir para o avanço do melhoramento genetico da especie. O objetivo deste estudo foi caracterizar a diversidade genetica pela avaliacao biometrica de sementes de matrizes de S. parahyba var. amazonicum. As sementes foram coletadas no municipio de Paranaita, Mato Grosso, em fragmentos florestais. Posteriormente, foram analisadas 424 sementes das 6 arvores matrizes. As caracteristicas avaliadas foram comprimento, largura, espessura e peso. Realizou-se a analise de variancia nos dados coletados e as medias foram comparadas entre si pelo teste de agrupamento de medias de Scott-Knott ao nivel 5% de probabilidade. Foi realizada a verificacao de dissimilaridade genetica pela distancia generalizada de Mahalanobis por meio do metodo da ligacao media entre grupos UPGMA (Unweighted Pair Group Mean Average), otimizacao de Tocher, variaveis canonicas (VC) e importancia dos caracteres. Os resultados obtidos demonstraram grande diversidade genotipica para as sementes avaliadas (em especial a espessura e largura de sementes), sendo possivel realizar o agrupamento das arvores matrizes. O resultado da analise de agrupamento baseada na distancia generalizada de Mahalanobis (D2) pelo metodo de otimizacao de Tocher, mostrou a formacao de dois grupos distintos, tal resultado revela uma grande diversidade genetica entre os genotipos estudados. De acordo com a acuracia seletiva, foi possivel constatar que a metodologia utilizada foi adequada e de acuracia seletiva muito alta. Desta forma, foi verificado que as matrizes de parica apresentam grande potencial para utilizacao em programas de melhoramento genetico e para destacar areas de coleta de sementes.
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    Banco de sementes do solo em áreas ciliares em processo de restauração florestal na Zona da Mata Sul de Pernambuco
    (2019-07-15) Silva, Lucas Benedito da; Feliciano, Ana Lícia Patriota; Silva, Marilia Isabelle Oliveira da; http://lattes.cnpq.br/1029149032423660; http://lattes.cnpq.br/9184673853412326; http://lattes.cnpq.br/2948005042743422
    Neste trabalho objetivou- se avaliar a composição e a diversidade de espécies do banco de sementes do solo em áreas ciliares com diferentes estágios de restauração florestal, localizadas no município de Sirinhaém, Zona da Mata Sul de Pernambuco. A presente pesquisa foi desenvolvida em duas áreas em processo de restauração, localizados na Usina Trapiche S/A, no município de Sirinhaém, região da Mata Sul do Estado de Pernambuco. A amostragem do banco de sementes foi realizada em 40 parcelas de 250m², 20 parcelas em cada área, sendo coletada duas amostras por parcela, totalizando 80 amostras. O solo foi coletado até uma profundidade de 0-5 cm, usando um gabarito quadrangular com dimensões de 0,25 m x 0,25 m (0,03625 m²). As amostras foram armazenadas em sacos plásticos e transportadas para o Viveiro Florestal do Departamento de Ciência Florestal da UFRPE. O experimento foi montado utilizando 80 bandejas plásticas perfuradas, com volume de 0,0767m³. As bandejas foram acomodadas em dois canteiros. Sobre o canteiro foi montando duas estruturas, uma coberta por tela de filó - (Pleno sol) e outra coberta por tela de sombreamento (70%), impossibilitando a contaminação por propágulos externos. Entre as bandejas de solo foram arranjadas aleatoriamente 10 bandeja com substrato esterilizado para evitar a contaminação entre as bandejas no interior da estrutura. A germinação foi avaliada quinzenalmente durante o período de seis meses. Todas as plântulas foram identificadas até o nível taxonômico mais baixo, quantificadas e seguidamente retiradas das bandejas. Os indivíduos emergentes foram repicados para sacos de polietileno que permaneceram até a sua floração, sendo as mesmas herborizadas e depositas no herbário, para fins de identificação. As espécies foram classificadas quando a síndrome de dispersão, grupo ecológico e sua origem. A riqueza e os parâmetros fitossociologicos, o índice de diversidade de Shannon (H’), a equabilidade de Pielou (J’), a Similaridade de Sorensen e o teste de Hutcheson foram calculados pelo programa MS-Excel 2016. As diferenças entre a abundância de sementes das duas áreas, suas medias e medianas foram obtidas pelo software R°. A densidade máxima de sementes encontrada na área 2 foi representada pela tela de sombreamento de 70% (3.205,2 sementes/m²) e para a área 1, em pleno sol (3.086,8 sementes/m²). Ambas as áreas quando comparadas apresentaram um alto índice de similaridade (Ss= 25,70%). A maior densidade em ambas as áreas foi representada pelas herbáceas com total de 10.916 sementes/m², sendo 5.771,2 para a área 2 e 5.144,8 para a área 1. As espécies com maior VIBS no banco de sementes na área 1 e 2 foram herbáceas (Lindernia crustacea (L.) F.Muell. e Ludwigia leptocarpa (Nutt.) H. Hara, área 1 e 2 respectivamente. Germinaram um total de 19 espécies pertentes a forma de vida arbustiva e arbórea, sendo 17 presentes na área 2 e 10 na área 1, apresentando 100% de pioneiras. As espécies Solanum paniculatum L., Cecropia pachystachya Trécul e Piper aducum L. foram as mais representativas. Dentre os indivíduos arbustivos e arbóreos totais presentes na área 1 (92,58%) são compostos por espécies que apresentam uma síndrome de dispersão Zoocórica.