Engenharia Florestal (Sede)
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Item Diversidade taxonômica de formigas (Hymenoptera: Formicidae) em sistema agroflorestal situado em um fragmento de Mata Atlântica pernambucana(2025-03-19) Farias, José Guilherme Crespo de; Dantas, Priscylla Costa; Dueñas Cáceres, Juan Sebastián; http://lattes.cnpq.br/4170454372593251; http://lattes.cnpq.br/6273432811214707; http://lattes.cnpq.br/9769406284131482Estudos sobre formigas (Hymenoptera: Formicidae) em sistemas agroflorestais (SAFs) são escassos na literatura nacional, principalmente na Mata Atlântica do Estado de Pernambuco. Este trabalho buscou analisar a comunidade de formigas associada a uma área do Sistema Agroflorestal (SAF) no Campus Sede da Universidade Federal Rural de Pernambuco, no município de Recife. A área consiste em um plantio multiestratificado de espécies florestais e agrícolas. Para o estudo das comunidade de formigas associadas a este espaço, foram instaladas 18 armadilhas “pitfall ” nas linhas de cultivo. As armadilhas permaneceram por dois dias e o procedimento foi repetido três vezes entre os meses de dezembro de 2023 e janeiro de 2024, até obter uma boa representação da riqueza de formigas do SAF. Os espécimes coletados foram identificados taxonômica e funcionalmente, com auxílio de chaves de identificação e apoio de especialistas. Após a identificação taxonômica foram designados grupos funcionais a cada táxon. Adicionalmente, foram estimados valores de constância de dominância. Foram identificados 12 gêneros, os quais foram incluídos no catálogo base de gêneros de formigas do SAF. As informações ecológicas obtidas oferecem uma ideia inicial das dinâmicas desses organismos dentro desta área de SAF, no bioma Mata Atlântica do Estado. Os grupos funcionais de maior riqueza foram: onívoros epigéicos (4 gêneros), predadores epigéicos (2 gêneros) e oportunistas (2 gêneros), sendo Wasmannia Forel, 1893 o gênero mais constante e o táxon dominante. O presente estudo torna-se o primeiro trabalho de referência de comunidade de formigas do SAF da UFRPE, destacando-se como fonte de conhecimento novo para um sistema de produção de base agroecológica no bioma Mata Atlântica, para o qual se tem poucas referências de estudos entomológicos que permitam entender com maior claridade os serviços ambientais oferecidos pelos sistemas agroflorestais em áreas em recuperação. Espera-se que como este, novos trabalhos sejam realizados para a obtenção de dados comparáveis com SAFs localizados em outras regiões com o mesmo bioma, e futuramente para oferecer comparações com as dinâmicas apresentadas em sistemas estabelecidos em outras regiões do Brasil.Item Distribuição espacial da fauna edáfica em topossequência sobre um remanescente de floresta ombrófila densa em Pernambuco(2024-09-27) Santana, Augusto Guilherme Caldas de; Lima, Tarcísio Viana de; http://lattes.cnpq.br/0814281560377954O solo é considerado um componente fundamental por induzir os processos dinâmicos que condicionam o crescimento e desenvolvimento do patrimônio biológico dos diferentes ecossistemas terrestres. Essa estrutura biótica encontra-se representada pelos vegetais, animais, microrganismos e fauna edáfica. No caso específico da fauna edáfica, observa-se expressiva diversidade morfológica e funcional desses organismos que são classificados segundo seus respectivos tamanhos ou diâmetros corpóreos e papéis ecológicos desempenhados no solo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi diagnosticar e avaliar a distribuição espacial da fauna edáfica sobre um remanescente de Floresta Ombrófila Densa, segundo a sua exposição topossequencial. Os estudos foram realizados no Parque Estadual de Dois Irmãos (Pedi), Recife-PE, em dois momentos: período chuvoso (agosto) e de estiagem (janeiro). Para a efetivação das atividades, adotou-se a divisão da cobertura vegetacional em três terços (inferior, médio e superior), nos quais procederam-se coletas de amostras simples de serapilheira e solo até a profundidade de 5 cm. Esses materiais foram conduzidos ao Laboratório de Defesa Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para triagem manual, inicialmente, da macrofauna e, em seguida, da mesofauna, por meio das baterias de Berlese-Tüllgren, avaliando características estruturais ecológicas. Para a análise dos dados, foram aplicados os índices ecológicos de Shannon-Weaver, Pielou e Simpson, cujos resultados mostraram maior abundância de indivíduos no terço inferior e na serapilheira no período chuvoso, com predominância da ordem Hymenoptera, mas maior riqueza de espécies no terço superior, indicando maior diversidade na serapilheira deste terço. O período de estiagem contou com mais indivíduos que o chuvoso, sugerindo que a ação da chuva influencia a densidade nos diferentes terços da topossequência, com maior acúmulo no terço inferior por se situar numa menor altitude. Os índices ecológicos indicaram que a maior diversidade está concentrada na serapilheira do terço superior, assim como foi observado no período chuvoso. Os dados microclimáticos evidenciaram maiores temperaturas no terço superior, sendo mais uma hipótese da maior diversidade ali presente. Hymenoptera foi o grupo taxonômico com maior presença nos dois períodos, seguido por Blattodea, Araneae, Chilopoda e Coleoptera. A análise de agrupamento demonstrou que o período de estiagem contou com maior similaridade entre os terços, considerado a serapilheira e o solo, do que o período chuvoso.Item Levantamento da fauna apícola em monocultivo de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) em área de Caatinga no Agreste pernambucano(2021) Silva, Isabela Nascimento; Gonçalves, Maria da Penha Moreira; http://lattes.cnpq.br/0539509819672370; http://lattes.cnpq.br/6582276513482324Devido às características de clima semiárido, a biodiversidade da Caatinga apresenta uma rica diversidade de vidas de plantas e animais. Dentro dessa riqueza, destaca-se as abelhas nativas que desenvolvem um papel importante para o equilíbrio dos ecossistemas florestais. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi realizar o levantamento da fauna apícola em áreas de cultivo de sabiá e de vegetação nativa de Caatinga no agreste pernambucano. A pesquisa foi desenvolvida na estação experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco — IPA, município de Caruaru, Pernambuco. O estudo foi realizado durante os meses de dezembro de 2020 e janeiro de 2021 em duas áreas de Caatinga equidistantes 30 m entre si, uma com plantio de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) e outra com presença de vegetação nativa. Em cada área foram traçados dois transectos de 10 m x 10 mpara instalação das annadilhas. Foram instalados dois modelos de armadilhas, um com garrafa utilizando essências odoríferas (baunilha e salicilato de metila) e outro com Pantraps amarelas, no qual a atratividade é baseada na cor. Foram catalogados 29 indivíduos de abelhas distribuídas em três gêneros. Destes, dois foram identificados a nível de gênero (Trigona sp., Bambus sp.) e um a nível de espécie (Apis melífira scutellata). A Pantraps não atraiu nenhum inseto considerado abelha, independente da área ou período de coleta. Foi observada maior frequência de abelhas no período seco comparado com o período chuvoso. Na área de sabiá houve maior visitação por abelhas (82% dos indivíduos) e maior preferência de visitação após utilização da essência de salicilato de metila (79% dos indivíduos), no entanto a essência de baunilha se apresentou eficiente na atração dos mesmos. Conclui-se que o método de coleta de abelhas utilizando armadilhas odoríferas em ambiente de Caatinga do agreste pernambucano, mostrou-se eficiente, quando utilizadas as essências baunilha e salicilato de metila, sendo a última a mais efetiva na atração destes insetos. As modificações ocorridas no monocultivo de Sabiá em ambiente de Caatinga não influenciam negativamente na diversidade de abelhas, quando comparada a área de mata nativa da região, sendo observada diversidade similar nas duas áreas.
