Bacharelado em Ciências Econômicas (Sede)

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    Inovações no mercado de crédito e inclusão financeira: uma análise dos efeitos econômicos nos estados do Nordeste
    (2025-08-12) Silva, Thales Humberto Sena da; Souto, Keynis Cândido de; http://lattes.cnpq.br/0393274407907348
    O presente trabalho tem por objetivo analisar se as inovações no mercado de crédito resultaram em maior inclusão financeira e melhora nos indicadores econômicos dos estados do Nordeste entre 2010 e 2021. A literatura destaca que a inclusão financeira consiste no acesso efetivo, uso e qualidade de serviços financeiros adequados às necessidades da população, especialmente para grupos vulneráveis, a custos acessíveis. Seu papel no desenvolvimento econômico é amplamente reconhecido, pois favorece o investimento, a proteção contra riscos e o consumo sustentável. Historicamente, o conceito evoluiu para abarcar a cidadania financeira, que inclui educação financeira, proteção ao consumidor e participação social. No Brasil, o Banco Central adotou diversas medidas regulatórias para ampliar a capilaridade dos serviços, como a regulamentação de cooperativas de crédito, correspondentes bancários, fintechs e bancos digitais, além de inovações como o cadastro positivo e o open banking. Essas ações buscam aumentar a concorrência, reduzir barreiras ao crédito e promover inclusão, com reflexos no crescimento econômico e na redução de desigualdades. Contudo, estudos alertam que o maior acesso ao crédito deve vir acompanhado de educação financeira, para evitar endividamento excessivo e inadimplência. A pesquisa caracteriza-se como bibliográfica e descritiva. A análise dos dados foi feita em uma abordagem mista, utilizando dados quantitativos e análise qualitativa a partir de dados secundários. Os resultados mostram que os estados do Nordeste tiveram avanço em seus índices de inclusão financeira, porém em ritmos diferentes, onde os postos de atendimentos e correspondentes bancários tiveram o papel fundamental nessa inclusão. Entre 2010 e 2021, a inclusão financeira no Nordeste apresentou avanços significativos nas dimensões de acesso, elevando a taxa de bancarização de 49% para 75%, impulsionada pela expansão de canais físicos e meios eletrônicos. Contudo, a razão crédito/PIB recuou, indicando que o crescimento econômico não foi acompanhado na mesma proporção pela ampliação do crédito. Embora todos os estados tenham registrado aumento no Índice de Inclusão Financeira, a relação com o desempenho econômico e social variou, sendo o Piauí o destaque positivo. O endividamento, sobretudo por cartão de crédito, cresceu, mas sem padrão uniforme com a inadimplência, evidenciando a importância da educação financeira para uso responsável do crédito.
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    Evolução dos indicadores sociais, econômicos e ambientais dos municípios da área de influência direta no Porto de Suape (PE) entre 2000 e 2020
    (2025-07-28) Silva, Arthur Vinícius Pereira da; Carneiro, Ana Cristina Guimarães; http://lattes.cnpq.br/7641686662966528; http://lattes.cnpq.br/9712417303939202
    O Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros surgiu como instituição pública em 1978 com a implantação da empresa “SUAPE – Complexo Industrial Portuário” tendo a finalidade de administrar a implantação do distrito industrial com o desenvolvimento das obras e a inicialização das atividades portuárias na região do Nordeste de Pernambuco. O presente trabalho tem o objetivo de analisar, através da estatística descritiva e comparativa, os impactos dos investimentos realizados entre os anos de 2000 e 2020 nos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, área de influência direta do Porto de Suape. A pesquisa se concentra na avaliação dos indicadores econômicos, sociais e ambientais, com o intuito de compreender se o desenvolvimento econômico observado se refletiu em melhorias reais nas condições de vida da população local. Nesse sentido, foram utilizados no estudo dados secundários provenientes de instituições governamentais e privadas, abordando as variáveis econômicas; PIB, PIB per capita e Valor Adicional Bruto (VAB), variáveis sociais; IDHM e Evolução do número de favelas locais e as variáveis ambientais de estimativa de emissão de gases poluentes, o indicador de emissão por PIB real. O trabalho se restringiu a pesquisa dos dados através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Banco de Dados do Estado de Pernambuco (BDE), Fundação Getúlio Vargas (FGV), Atlas Brasil e o Sistema de Estimativas de Emissão e Remoções de Gases do Efeito Estufa (SEEG Brasil). O estudo conclui que os investimentos diretos realizados pelo Complexo Industrial Portuário de Suape, provocaram impactos significativos nas dimensões socioeconômica e ambiental dos municípios. Embora tenha sido observado um crescimento econômico expressivo nessas localidades, os avanços sociais e ambientais não acompanharam esse progresso ao persistir ineficiências sociais e elevados níveis de emissões de gases poluentes, evidenciando que o desenvolvimento econômico não se traduziu, de forma equitativa, em melhoria da qualidade de vida e sustentabilidade regional.
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    Curva Ambiental de Kuznets: uma análise macroeconômica entre crescimento econômico e impacto ambiental no período de 2000 a 2020
    (2025-03-14) Abreu, Ian Bernard Costa de; Carneiro, Ana Cristina Guimarães; http://lattes.cnpq.br/7641686662966528
    O presente estudo investiga a validade da Curva Ambiental de Kuznets (CAK) por meio de uma análise macroeconômica da relação entre crescimento econômico e impacto ambiental em 161 países, no período de 2000 a 2020. Utilizando dados em painel, o modelo de Efeitos Fixos foi adotado para controlar diferenças estruturais entre os países, garantindo estimativas mais robustas. Testes econométricos, como Hausman, Breusch-Pagan e Wooldridge, foram aplicados para validar a escolha do modelo e corrigir possíveis problemas estatísticos. Os resultados indicam que, ao contrário da hipótese tradicional da CAK, a relação entre PIB per capita e emissões de CO₂ é predominantemente positiva no período analisado, sem evidências claras de um ponto de inflexão que represente a redução das emissões nos países mais ricos. Isso sugere que o crescimento econômico, por si só, pode não ser suficiente para mitigar os impactos ambientais, reforçando a necessidade de políticas ambientais ativas. Esses achados contribuem para o debate sobre desenvolvimento sustentável e auxiliam na formulação de estratégias mais eficazes para a redução das emissões globais.
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    Desenvolvimento econômico em discussão: o desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo no Brasil
    (2024-10-04) Raimundo, Maria Aparecida de Araújo; Freitas, Petrus Alves; http://lattes.cnpq.br/1474091666288817
    Este trabalho aborda a evolução das abordagens do desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo. O desenvolvimentismo, consolidado no período de Vargas, foi uma estratégia centrada na industrialização, substituição de importações e intervenção estatal, com ênfase em grandes projetos de infraestrutura e criação de empresas estatais. Já o neodesenvolvimentismo, adotado nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, combinou políticas sociais inclusivas, como o Bolsa Família, com a promoção da industrialização, inovação e infraestrutura, buscando corrigir desigualdades sociais e incentivar o crescimento econômico sustentável. A análise explora as semelhanças e diferenças entre essas duas abordagens, avaliando seus impactos no crescimento econômico, inclusão social e desafios macroeconômicos. Conclui-se que, embora ambas as estratégias tenham sido essenciais para o desenvolvimento do Brasil, enfrentaram condições significativas, como a dependência de recursos externos e crises fiscais.