TCC - Bacharelado em Medicina Veterinária (UAG)
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Item Leiomioma em vesícula urinária de cadela: relato de caso(2019) Silvestre, José Antonio Ramos; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; Almeida, Talles Monte de; http://lattes.cnpq.br/2215902008831775; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177; http://lattes.cnpq.br/2035014104576002Os leiomiomas são tumores mesenquimais benignos de musculatura lisa, raramente descritos envolvendo a vesícula urinária de cães. Na Medicina Veterinária existem relatos do tumor em vários órgãos além da bexiga, dentre eles: útero, vagina, coração, estômago, colón descendente, esôfago e cavidade nasal. Assim como nas diversas neoplasias que atingem o trato urinário inferior, os animais acometidos desenvolvem como principais sinais clínicos a hematúria, polaciúria, estrangúria e/ou incontinência urinária. Em alguns casos, através da palpação vesical podem ser identificadas massas ou espessamento se a neoplasia estiver avançada o bastante, mas o diagnóstico é alcançado através da avaliação conjunta dos achados clínicos associados aos exames imaginológicos complementares (radiografia, exame ultrassonográfico) e exame histopatológico de um fragmento do tumor, que pode ser obtido através de laparotomia exploratória ou após a exérese da massa tumoral. O principal diagnóstico diferencial do leiomioma é a sua forma maligna e metastatizante: o leiomiossarcoma. O tratamento mais usualmente empregado é a remoção cirúrgica, que na grande maioria dos casos leva a um prognóstico favorável dependendo do comprometimento do órgão. As maiores complicações são registradas quando há lesão do trígono vesical. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de leiomioma em vesícula urinária de uma cadela Dachshund de 11 anos de idade.Item Anemia hemolítica imunomediada: diagnóstico e terapêutica(2019-12-11) Silva, Lucas Cavalcante; Coutinho, Tania Alen; Almeida, Talles Monte de; http://lattes.cnpq.br/2215902008831775; http://lattes.cnpq.br/1916619528141219; http://lattes.cnpq.br/4276330694413367A anemia hemolítica imunomedada é uma síndrome clínica resultante da destruição acelerada das hemácias por mecanismos imunomediados. Os sinais clínicos associados à esta síndrome são geralmente inespecíficos, como palidez, perda de peso, petéquias, equimoses, linfadenopatia e hepatomegalia, contudo, manifestações relacionadas diretamente à hemólise também podem ser verificadas, as quais incluem esplenomegalia, icterícia e hemoglobinúria ou bilirrubinúria. Tal enfermidade prejudica a oxigenação tecidual trazendo riscos à saúde do paciente. Quanto à definição diagnóstica da anemia hemolítica imunomediada, ainda não se tem teste laboratorial padrão ouro, sendo necessário a junção da clínica apresentada pelo paciente, achados laboratoriais de patologia clínica e testes imunológicos. Para o controle terapêutico é fundamental a utilização de corticoideterapia associada ou não a anticoagulantes, devido ao risco de tromboembolismo nesta enfermidade, bem como, a implementação de terapia suporte transfusional, especialmente a partir de concentrado de hemácias, o qual não interferirá no volume sanguíneo e diminuirá o risco de reações imunológicas. Assim, frente aos prejuízos homeostáticos gerados pela anemia hemolítica imunomediada aos pacientes, bem como, à sua frequente ocorrência na clínica veterinária de pequenos animais, foi objetivo do presente trabalho de conclusão de curso revisar a temática.Item Prolapso retal em cadela Buldogue francês: relato de caso(2019-12-09) Alves, José Adriano; Mattos, Marcos Renato Franzosi; http://lattes.cnpq.br/9331453695721468O prolapso retal é definido como a protrusão ou exteriorização da mucosa retal pelo ânus, uma afecção intestinal que pode acometer a maioria dos animais domésticos, embora cães e gatos em sua maioria jovens, são os mais afetados, e estes comumente apresentam alta carga parasitária, diarreia, tenesmo dentre outras afecções primárias. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de prolapso retal em uma cadela da raça Buldogue Francês, com 4 meses de idade, pesando 5kg, que deu entrada no Centro Veterinário São Francisco de Assis durante o estágio Supervisionado Obrigatório na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animais. O animal apresentava uma massa cilíndrica alongada, de aspecto úmido, de coloração vermelho enegrecido, com áreas necrosadas, exteriorizada do ânus, sendo constatado que o animal já havia apresentado a patologia anteriormente. O tratamento foi por meio de cirurgia realizada no dia 11/10/19, para corrigir o prolapso retal irredutível, sendo que a técnica escolhida foi a Enterotomia da porção retal com anastomose término terminal externa. Um mês após a cirurgia, a tutora informou que o animal apresentou incontinência fecal, e uma semana depois risco de recidiva do prolapso na defecação, sendo submetido à uma colopexia no dia 10/11/19, após esse dia até o momento não apresentou recidiva de prolapso, como também, a incontinência fecal regrediu quase que totalmente. Neste relato em questão, a resolução em definitiva do prolapso até o momento, ocorreu após a cirurgia de colopexia.Item Vômito crônico em gatos: revisão de literatura(2019-12-13) Santos, Daniela Evaristo dos; Coutinho, Tania Alen; http://lattes.cnpq.br/1916619528141219; http://lattes.cnpq.br/1475005997959611Os distúrbios gastrointestinais configuram parcela importante dos atendimentos ambulatoriais de felinos. O vômito é uma manifestação clínica rotineiramente relatada, a qual culmina com diversas alterações metabólicas que necessitam correções. O distúrbio emético é definido como a expulsão ativa, de origem reflexa, do conteúdo estomacal e/ ou duodenal precedida por sinais prodrômicos (náusea, sialorreia, contrações abdominais), sendo esse mecanismo coordenado pelo sistema nervoso central. O vômito crônico é um sinal clínico muito comum em gatos e pode ser associado à uma ampla variedade de doenças gastrointestinais e sistêmicas, contando como causas primárias em felinos distúrbios obstrutivos; corpos estranhos gástricos; intolerância ou alergia alimentar; doenças pancreática, hepática, e renal; e hipertireoidismo. Uma abordagem clínica detalhada deve ser feita em busca de diagnósticos diferenciais possíveis. O uso de exames radiográficos, ultrassonográficos e endoscópicos podem auxiliar o clínico a identificar injurias gástricas e intestinais. O tratamento instituído pode envolver a utilização de terapia antiemética, fluidoterapia e manipulação dietética, entretanto, o controle terapêutico da causa de base é fundamental à resolução do vômito crônico. A compreensão dos fatores ligados a esse sinal clínico, de como ele é coordenado, das principais etiologias geradoras, das técnicas diagnósticas disponíveis e da implementação de adequada terapêutica ao paciente felino são imprescindíveis ao profissional clínico. Assim, dada a importância do vômito crônico na clínica médica de felinos, foi objetivo da presente monografia de conclusão de curso revisar o tema.Item Alterações cardíacas em cão sugestivas de síndrome do nó doente: relato de caso(2019-12-09) Melo, Danniel Rodrigo de Souza; Mattos, Lucilene Simões; http://lattes.cnpq.br/3094079221793336; http://lattes.cnpq.br/2676259783062014A síndrome do nó doente ou disfunção do nodo sinoatrial é uma doença específica do tecido de condução elétrica cardíaca e afeta o órgão como um todo causando paradas sinusais e excitações supraventriculares e ventriculares. Pode ser de origem idiopática, familiar ou como consequência de doenças isquêmicas e metastáticas, sendo a origem familiar mais observada em algumas raças de cães como Schnauzer miniatura. Como consequência da disfunção na condução elétrica do coração, os sinais clínicos característicos são arritmias, principalmente bradicardia, mas há casos com taquicardia supraventricular, ventricular e ritmos de escape; intolerância ao exercício; fraqueza e alterações decorrentes da insuficiência cardíaca congestiva e dilatação cardíaca como, por exemplo, ascite, hepatomegalia e síncope. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma cadela da raça Schnauzer miniatura de 8 anos de idade que apresentou alterações cardíacas sugestivas da síndrome do nó doente. O animal foi levado ao serviço veterinário por ter vários episódios de síncope, onde ela deitava e tinha espasmos musculares, com mucosas cianóticas, salivação excessiva, olhar fixo e distante. Durante o exame físico, foram aferidos os seguintes parâmetros: temperatura de 38,2 °C; tempo de preenchimento capilar (TPC) de 3 segundos; frequência cardíaca (FC) de 60 bpm; frequência respiratória (FR) igual a 120 rpm; pulso de 48 bpm, a pressão arterial não foi aferida por que o animal estava agitado. À inspeção, as mucosas estavam normocoradas e a atitude do animal era ativa. Dados outros como toque de linfonodos e abdômen não mostraram qualquer alteração. À auscultação do coração pode-se notar anormalidade caracterizada por bradicardia (60 bpm). Foram solicitados eletrocardiograma e radiografia torácica. O exame radiográfico permitiu visibilizar uma dilatação cardíaca e no eletrocardiograma puderam-se observar ondas P isoladas, o que caracteriza um bloqueio atrioventricular de 2° grau intermitente, sugestivo de sobrecarga atrial esquerda, associado à parada sinusal e sinais de hipóxia miocárdica e/ou desequilíbrio eletrolítico. Foi prescrito uma combincação de Pimobendan na dose de 0,5 mg/Kg e Cloridrato de benazepril na dose de 1 mg/Kg (Fortekor™ DUO) divididos em duas doses diárias (1 comprimido de 12h/12h) por 30 dias. Um mês após o inicio do tratamento a tutora relatou que a paciente não teve mais casos de síncope.Item Mastocitoma cutâneo em cão: relato de caso(2019-01-25) Araújo, Romina Pessoa Silva de; Maia, Victor Netto; http://lattes.cnpq.br/3779425739192453; http://lattes.cnpq.br/9890284251210458Item Endometrite fúngica em égua: relato de caso(2019-07-19) Melo, Aldo Gimendis Pereira de; Maia, Victor Netto; http://lattes.cnpq.br/3779425739192453; http://lattes.cnpq.br/2382717323044547A equideocultura, a cada ano que passa, vem ganhando mais espaço dentro do mercado brasileiro e fazendo crescer a economia do país. Atualmente, estima-se que no Brasil tenha em torno de 4.218.896 equinos, somados os cavalos da lida, lazer e competição. Estão presentes em 1.165.985 estabelecimentos. Com esse quantitativo de animais, há uma movimentação de cerca de R$ 16,5 bilhões anualmente, gerando uma média de 610 mil empregos diretos e cerca de 2.430 mil empregos indiretos, sendo notório esta, ser uma atividade de grande importância social. Apesar de um grande avanço nas técnicas reprodutivas utilizadas, existem impasses que fazem com que a produção diminua ou seja interrompida. Dentro desses impasses estão as enfermidades que acometem o sistema reprodutor da espécie onde pode-se destacar a endometrite, processo infeccioso que acomete o endométrio das éguas e pode ser causada por processos não específicos, ou seja, não venéreos ou por agentes patogênicos que se instalam em razão do seu poder de transmissão. Ultimamente, tem-se estudado mais a fundo um conjunto de microrganismos. Este conjunto, conhecido como biofilme, pode ser definido como um agregado de microrganismos que crescem aderidos a uma superfície e revestidos de uma camada heterogênea de compostos extracelulares, definida como a matriz do biofilme. Diante disto, a realização deste trabalho teve como objetivo descrever um relato de caso sobre endometrite fúngica em égua e identificação dos fungos presentes no útero de éguas diagnosticadas com endometrite fúngica, e possíveis tratamentos. Os agentes mais comumente isolados do útero da égua Streptococcus equi spp. Zooepidemicus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumoniae. Outras bactérias aeróbias isoladas incluem estreptococos alfa-hemolíticos, Corynebacterium spp., Staphylococcus spp., Enterobacter spp., Actinobacter spp., Proteus spp. e Citrobacter spp., além dos fungos Cândida spp. e Aspergyllus sp.. Foi realizada citologia endometrial com resultado positivo para endometrite, depois de analisada a lâmina em microscópio e observar a presença de neutrófilos em ambas as amostras. O resultado da identificação foi o fungo do gênero Cladosporium sp para o animal A e para o animal B, foram identificadas hifas artrosporadas junto a fragmentos de hifas. Viu-se que o biofilme é um grande problema dentro da reprodução equina quando se trata de endometrites, pois esta proteção produzida pelos microrganismos faz com que os tratamentos convencionais sejam ineficientes, causando dificuldade na eliminação dos patógenos.
