TCC - Bacharelado em Medicina Veterinária (UAG)
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Item Fratura de fise proximal e diafisária em tíbia de cão: relato de caso(2019) Cavalcante, Michelle Raiane Silva; Oliveira, Daniela; Sousa, Rodrigo Vital Gouveia de; http://lattes.cnpq.br/0133039074213808; http://lattes.cnpq.br/9656697898409839Fraturas de ossos longos são comuns na rotina veterinária, sendo os acidentes automobilísticos destacados como causa principal. As fraturas em diáfise de tíbia possuem grande incidência dentre as que acometem os cães, devido à pouca cobertura muscular deste osso. Fraturas fisárias acometem animais jovens, e são classificadas de acordo com o sistema de classificação de Salter-Harris, onde as do tipo I e II são as mais comuns em pequenos animais. O tratamento das fraturas varia de acordo com o tipo e a localização. Fraturas diafisárias podem ser estabilizadas por métodos de fixação externos ou internos. Já as fraturas em placa de crescimento, não podem ser estabilizadas por métodos de fixação que impeçam o crescimento ósseo, sendo os fios de Kirschner e os pinos de Steinmann, os mais indicados. Assim, esse estudo tem o objetivo de relatar o caso de fratura Salter-Harris tipo II e diafisária em tíbia de um animal da espécie canina, sexo feminino, 4 meses de idade, pesando 10,6kg, vítima de atropelamento por bicicleta, que foi atendido no Hospital Veterinário Dr. Vicente Borelli, em Aracaju-SE. A resolução cirúrgica foi feita através de osteossíntese com uso de placa bloqueada em região de diáfise e pinos de Steinmann em região de fise proximal. Foi feito acompanhamento pós-operatório, com consolidação óssea das fraturas 66 dias após o procedimento cirúrgico. Concluiu-se que o bom planejamento cirúrgico, a escolha de implantes e técnicas adequadas, o auxílio dos exames por imagem e o acompanhamento pós-operatório, garantiram um bom prognóstico ao paciente fraturado.Item Leiomioma em vesícula urinária de cadela: relato de caso(2019) Silvestre, José Antonio Ramos; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; Almeida, Talles Monte de; http://lattes.cnpq.br/2215902008831775; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177; http://lattes.cnpq.br/2035014104576002Os leiomiomas são tumores mesenquimais benignos de musculatura lisa, raramente descritos envolvendo a vesícula urinária de cães. Na Medicina Veterinária existem relatos do tumor em vários órgãos além da bexiga, dentre eles: útero, vagina, coração, estômago, colón descendente, esôfago e cavidade nasal. Assim como nas diversas neoplasias que atingem o trato urinário inferior, os animais acometidos desenvolvem como principais sinais clínicos a hematúria, polaciúria, estrangúria e/ou incontinência urinária. Em alguns casos, através da palpação vesical podem ser identificadas massas ou espessamento se a neoplasia estiver avançada o bastante, mas o diagnóstico é alcançado através da avaliação conjunta dos achados clínicos associados aos exames imaginológicos complementares (radiografia, exame ultrassonográfico) e exame histopatológico de um fragmento do tumor, que pode ser obtido através de laparotomia exploratória ou após a exérese da massa tumoral. O principal diagnóstico diferencial do leiomioma é a sua forma maligna e metastatizante: o leiomiossarcoma. O tratamento mais usualmente empregado é a remoção cirúrgica, que na grande maioria dos casos leva a um prognóstico favorável dependendo do comprometimento do órgão. As maiores complicações são registradas quando há lesão do trígono vesical. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de leiomioma em vesícula urinária de uma cadela Dachshund de 11 anos de idade.Item Enucleação em felino doméstico (Felis catus): relato de caso(2019-12-09) Silva, Carlos Vieira da; Silva Neto, Jairo de Macêdo Lins e; http://lattes.cnpq.br/8755976853652248A oftalmologia foi uma das primeiras áreas considerada especialidade na medicina, e ao longo dos séculos foi evoluindo conforme invenção dos equipamentos e descobertas das estruturas e da fisiologia dos olhos, sempre acompanhada pela oftalmologia veterinária, devido à similaridade anatômica e fisiológica. A visão é um dos sentidos que possui crucial importância para a sobrevivência da maioria dos animais vertebrados, e é de extrema necessidade tanto para a presa quanto para predadores. Faz parte do conjunto de sentidos que proporcionam a percepção do ambiente em sua volta, tornando possível identificar perigos e ameaças, essenciais para a sobrevivência e perpetuação da maioria das espécies. Quando acometidos por doenças irreversíveis, lesionados ou quando afetados por enfermidades sistêmicas, de difícil ou impossível regressão, com perda de acuidade visual e/ou desconforto ao animal, se faz necessária o uso de técnicas cirúrgicas oftálmicas de retirada do bulbo ocular, a enucleação. Apesar de ser uma manobra cirúrgica radical, a enucleação só é realizada diante de casos em que a sua não realização trará mais malefícios ao paciente. O tipo da técnica de retirada do bulbo ocular a ser escolhido, possui direta ligação com o estado e nível de acometimento dos tecidos que compõem a visão. Com isso, objetivou-se realizar uma breve revisão de literatura e apresentação de um relato de caso de enucleação em felino doméstico, acometido por linfoma uveal. No caso relatado, o felino doméstico recebeu diagnóstico ultrassonográfico sugestivo para neoplasia intraocular, complementado pelos achados clínicos, bem como indicação da técnica cirúrgica de enucleação transconjuntival. A realização cirúrgica deste relato evoluiu de forma satisfatória, apresentando um bom prognóstico para o paciente em questão.Item Prolapso peniano em Jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria) com resolução cirúrgica: relato de caso(2019-07-05) Telesca, Patricia Bussamra; Vasconcelos, Ruben Horn; http://lattes.cnpq.br/3641527128333770; http://lattes.cnpq.br/6159659667666462Atualmente, a criação de animais silvestres vem se tornando cada vez mais popular, uma vez que apresentam menores custos e tempo requeridos para manutenção quando comparados aos cães e gatos. Dentre estes, os jabutis são frequentemente procurados. Estes animais estão classificados na classe Reptilia, subclasse Anapsida, ordem Testudines, subordem Cryptodira. Adicionalmente, estes répteis de corpo compacto são terrestres e apresentam membros locomotores cilíndricos e robustos para carregar a carapaça rígida e bem desenvolvida. De forma direta e indireta, grande parte das doenças que afetam os répteis em cativeiro ocorrem devido a nutrição e ambiente inadequado. Uma das causas mais comuns de prolapso peniano em testudíneos criados em cativeiro é o hiperparatireoidismo nutricional secundário, o qual ocorre como resultado da dieta e manejo inadequado do animal e tem a desproporção cálciofósforo na dieta como um dos principais fatores predisponentes. O prolapso peniano também pode ocorrer devido a outros fatores como por exemplo traumas, separação forçada durante a copulação, infecção, inflamação, causas neurológicas, parasitismo intestinal e impactação cloacal. Portanto, o objetivo deste trabalho é relatar um caso de prolapso peniano em um jabutipiranga (Chelonoidis carbonaria) de aproximadamente 15 anos, o qual foi submetido a uma penectomia para correção de tal enfermidade. Na anamnese, o proprietário informou que o animal era alimentado com frutas, alguns vegetais e legumes. Contudo, não tinha acesso a proteína animal ou vegetais escuros. No exame clínico, constatou-se que o jabuti apresentava escudos piramidais e fraqueza muscular, o que são sinais de um distúrbio nutricional decorrente de anos de manejo inadequado em cativeiro. Havia também escoriações no plastrão, unhas crescidas e falha na marcha, a qual era realizada de forma arrastada e lenta. Além disso, observou-se que o pênis se encontrava exposto em constante atrito com o chão, apresentando escoriações e não foi possível reintroduzi-lo na cloaca. Após ausência de melhora com a tratamento clínico de correção da nutrição e administração de cálcio, optou-se pelo tratamento cirúrgico. Neste, anestesia inalatória foi utilizada e a penectomia total foi realizada na região proximal ao tecido desvitalizado. Um mês após o procedimento, o animal apresentou considerável melhora com boa cicatrização do coto e ausência de recidiva. Pôde-se constatar, então, que o procedimento adotado foi adequado para a correção do prolapso. Adicionalmente, o animal ainda apresentava discreta falha na locomoção, o que sugere que as alterações decorrentes do período com falha nutricional ainda permaneciam.Item Anestesia para procedimento odontológico em coelho doméstico (Oryctolagus cuniculus): relato de caso(2018-08-03) Rocha, Karen Barros da; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; Menezes, Flávia Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177; http://lattes.cnpq.br/4757148486343231Os coelhos foram classificados como roedores até 1912, quando a ordem Lagomorpha foi reconhecida, uma vez que os lagomorfos podem ser diferenciados dos roedores por possuírem um segundo par rudimentar de dentes incisivos superiores (peg teeth ou dentes de pino). O Brasil possui o segundo maior mercado pet do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. No Reino Unido e em outros países, é o terceiro mais comum animal de estimação. As doenças odontológicas constituem 60% das afecções clínicas de roedores e lagomorfos, sendo necessária a intervenção de médicos veterinários. Apesar do temperamento manso, os coelhos são animais facilmente estressáveis, o que exige um maior cuidado por parte do médico veterinário com a contenção física. O próprio exame físico do animal e procedimentos de diagnóstico por imagem e tratamento requerem contenção não apenas física, mas química, e até mesmo anestesia geral. Apesar disso, a anestesia de lagomorfos é relativamente simples, já que esses animais são sensíveis à maioria dos fármacos conhecidos, apresentando rápida resposta dose-efeito, embora sejam poucos os trabalhos que relatam e discutem protocolos anestésicos nessa espécie, principalmente no Brasil. Entretanto, o maior desafio encontrado por anestesistas veterinários ainda é a intubação orotraqueal, devido às suas particularidades anatômicas, como orofaringe, língua e dentes incisivos longos e estreitos e limitada mobilidade da articulação temporomandibular, motivos pelos quais diversas técnicas vêm sendo desenvolvidas ao longo dos anos para facilitar o procedimento. Diante disso, o objetivo com este trabalho é apresentar um relato de caso em que foi necessário anestesiar um coelho pet, macho, sem padrão racial definido, de seis anos de idade para prosseguir com tratamento odontológico de hipercrescimento e má oclusão dentária, atendido no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP-Botucatu.Item Trauma medular grave em decorrência de acidente automobilístico em canino(2019-07-11) Souza, José Adriano de; Oliveira, Daniela; http://lattes.cnpq.br/6534793088879777Fraturas e luxações vertebrais são causadas por traumatismo físico direto, tais como briga entre animais, chutes, quedas, choques contra objetos parados, mas também por neoplasias vertebrais, infecções vertebrais e osteopatias nutricionais, sendo o acidente automobilístico a principal causa. No trauma, a medula espinhal pode ser contundida ou lacerada, o que pode ser acompanhado por compressão ou ruptura de continuidade. O trauma medular pode deixar sequelas como paralisia dos membros pélvicos, dor crônica, disfunção da bexiga, atrofia muscular, dentre outras. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de trauma medular grave por acidente automobilístico em uma cadela SRD, de 17,5kg. O animal apresentava paraplegia dos membros pélvicos após acidente. Ao exame clínico, o animal estava apático, em decúbito lateral. Ao exame neurológico dos membros torácicos, o reflexo de retirada (ou flexor) e o tônus extensor estavam normais. Nos membros pélvicos, observaram-se ausência de propriocepção, paraplegia, tônus muscular normal, reflexo do nervo isquiático aumentado, reflexo patelar aumentado, reflexo perineal presente. No teste do panículo foi possível evidenciar sensibilidade na região de T13 e L1. O animal apresentava dor superficial e profunda diminuída. Na radiografia simples foi possível evidenciar fratura das vértebras torácicas T11-T12 com compressão da medula espinhal. O tratamento inicial foi clínico e realizado com administração de tramadol, amoxicilina com clavulanato de potássio, realização de sondagem vesical e estabilização da coluna vertebral. O procedimento cirúrgico utilizado foi a hemilaminectomia e fixação dos corpos vertebrais com pinos de Steinmann e fios de aço ortopédicos. A escolha do tratamento mais adequado para cada caso é fundamental para garantir um bom prognóstico e evitar o risco de danos medulares permanentes. Portanto, é necessário que o médico veterinário tenha conhecimentos sobre neurologia, de modo a diagnosticar, tratar ou encaminhar para um especialista um paciente com trauma medular.Item Persistência do ducto arterioso em um cão idoso da raça Poodle: relato de caso(2018-08-16) Medeiros, Hian Raphael Rodrigues de; Cardoso, Rita de Cássia Soares; http://lattes.cnpq.br/1676694610799764; http://lattes.cnpq.br/8507658180302786A persistência do ducto arterioso é uma doença cardíaca congênita causada pela falha do fechamento do mesmo após o nascimento, que possui a apresentação clássica com fluxo de sangue da esquerda para direita e a apresentação reversa. Os sinais são os clássicos de cardiopatas como tosse e intolerância ao exercício, durante a ausculta percebe-se um sopro continuo característico ou “de maquinaria”, os animais com a forma reversa da doença podem apresentar cianose diferencial. O tratamento da forma clássica é através da oclusão do ducto arterioso, na apresentação reversa a oclusão é contraindicada e seu tratamento será de suporte com vasodilatadores pulmonar e sistêmico, pimobendan e flebotomia. O presente trabalho relata o caso de um Poodle macho de 10 anos que durante o exame físico foi possível auscultar um sopro continuo sugestivo de persistência do ducto arterioso, que foi confirmado posteriormente com o exame de ecodopplercardiografia. Para o referido caso, a resolução cirúrgica não foi indicada, sendo adotado terapia conservativa para o paciente.Item Megaesôfago secundário a persistência do 4º arco aórtico direito em cão da raça pastor branco suíço: relato de caso(2019-07-04) Soares, Arielly da Conceição; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177; http://lattes.cnpq.br/0914344890267551O Megaesôfago é a dilatação e o hipoperistaltismo do esôfago, que pode ser de origem congênita ou adquirida, e ainda ser classificado em primário ou secundário. Dentre as causas de megaesôfago secundário, temos as anomalias de anéis vasculares, sendo a principal delas a Persistência do quarto arco aórtico direito (PAAD). Esta ocorre causando uma constrição sob o esôfago, resultando em uma dilatação do esôfago cranialmente à base do coração. Pode ocorrer em cães e gatos, geralmente filhotes, com as raças Pastor Alemão, Irish Setter e Boston Terrier sendo mais frequentemente afetadas, demonstrando uma possível predisposição genética. Os sinais clínicos apresentados são regurgitação, perda de peso e polifagia. O diagnóstico é feito através do histórico, anamnese, sinais clínicos e radiografia com contraste de sulfato de bário. Corpos estranhos e estenoses esofágicas são os principais diagnósticos diferenciais em filhotes com regurgitação. O tratamento é cirúrgico, e consiste na secção do ligamento arterioso que comprime o esôfago. Animais muito debilitados devem receber um tratamento de suporte antes da cirurgia, e o prognóstico é de reservado a desfavorável, pois a maioria dos animais acabam desenvolvendo pneumonia aspirativa secundária a regurgitação, e por serem filhotes e estarem desnutridos, debilitam, podendo ir a óbito rapidamente. O objetivo do presente trabalho é descrever um caso de Megaesôfago secundário a PAAD, em um filhote de Pastor Branco Suíço, de 62 dias, atendido no Hospital Veterinário da UNESP – Jaboticabal/SP.
