TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (UAST)

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    Levantamento do uso de plantas medicinais em bairros da cidade de Buíque, Pernambuco, Brasil
    (2023-05-03) Silva, Arianne de Andrade da; Ramos, Eduardo Henrique da Silva; http://lattes.cnpq.br/0508987795451323; http://lattes.cnpq.br/8505676846531198
    A utilização de plantas com finalidades terapêuticas é uma prática antiga e utilizada até os dias atuais. Essa prática é transmitida entre pessoas de geração após geração, caracterizando o conhecimento tradicional. O objetivo dessa pesquisa foi relatar quais as plantas medicinais utilizadas pelas pessoas da cidade de Buíque-PE, bem como relatar as formas de uso e indicações terapêuticas das plantas citadas. Para isso foram realizadas entrevistas com questionários abertos e a seleção dos participantes foi pela técnica de amostragem não probabilística por conveniência. Após a coleta dos dados foram realizados os cálculos de Valor de Uso (VU) e Importância Relativa (IR) a fim de saber quais as espécies mais importantes para a população estudada. Os entrevistados do município de Buíque fazem uso de 55 plantas medicinais sendo as mais usadas capim santo (Cymbopogon citratus) e erva-cidreira (Lippia alba). As plantas citadas são utilizadas para preparo de chás por infusão sendo as folhas a parte vegetal mais utilizada. Capim santo e erva-cidreira foram as plantas com maior VU e IR e são utilizadas para enfermidades do dos sistemas corporais Doenças Infecciosas ou parasitárias, Doenças do aparelho digestivo e Doenças do Sistema nervoso, sendo as principais enfermidades gripe, dor de barriga, ansiedade e dor. Este estudo contribuiu para documentar o conhecimento tradicional local sobre plantas medicinais e seus usos, auxiliando na manutenção e propagação desses saberes
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    Levantamento do uso de plantas medicinais pela população da cidade de São José do Egito - PE
    (2022-10-20) Machado, Victoria Karolina Nunes; Ramos, Eduardo Henrique da Silva; http://lattes.cnpq.br/0508987795451323; http://lattes.cnpq.br/9791196562160578
    A humanidade sempre manteve uma relação próxima com a natureza e procurou nela meios para a sua sobrevivência e para uma melhoria da qualidade de vida. Dentre as formas encontradas, está o uso das plantas para fins medicinais, que se tornou ao longo do tempo parte da cultura de diversos povos e o conhecimento adquirido sobre elas se propagou através das gerações. O presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento do uso de plantas medicinais no município de São José do Egito, em Pernambuco. Foram realizadas entrevistas com homens e mulheres e a coleta de dados ocorreu por meio de um questionário, totalizando 70 informantes entre 20 e 90 anos, onde se obteve informações acerca de 61 espécies vegetais, sobre seus usos, parte da planta utilizada, indicações terapêuticas e formas de preparo. As famílias que tiveram maior representatividade foram Fabaceae (6 spp.) e Lamiaceae (5 spp.). Observou-se que a parte da planta mais utilizada foi a folha (66,2%) e dentre as formas de preparo o chá (75,7%) por meio da infusão e decocção. As espécies de plantas mais citadas foram erva-cidreira (Lippia alba (Mill.) N.E. Br.), capim santo (Cymbopogon citratus (DC.) Stapf.), boldo-do-chile (Peumus boldus Molina) e hortelã (Mentha arvensis L.). Foi calculado o Valor de Uso (VU) e o Valor de Uso das Famílias (FUV) de todas as espécies, e o alecrim (Rosmarinus officinalis L.),a hortelã (Mentha arvensis L.), eucalipto (Eucalyptus globulus Labill) e o mastruz (Chenopodium ambrosioides L.) apresentaram maior VU. As famílias com maior FUV foram Chenopodiaceae, Lamiaceae e Verbenaceae. Verificou-se que o conhecimento sobre as plantas medicinais é passado principalmente através da família e que se faz necessária a realização de novas pesquisas e a promoção da disseminação de conhecimento sobre essas plantas, seus usos e toxicidades para que toda a população tenha acesso e saiba utilizar as plantas medicinais de forma consciente.
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    Diversidade e uso de recursos na etnoveterinária no Nordeste brasileiro
    (2022-10-05) Silva, Vitória Ramos Nunes da; Silva, Valdeline Atanazio da; http://lattes.cnpq.br/7112874436105706; http://lattes.cnpq.br/2757983452414661
    A etnoveterinária é uma prática que vem sendo utilizada desde o surgimento do homem, e a aplicação dessa prática tem evoluído ao longo do tempo, e, atualmente vem sendo empregada por produtores, fazendeiros, e médicos veterinários, para o tratamento de doenças, principalmente em animais de rebanho. Este trabalho é uma revisão bibliográfica sobre os recursos (vegetais e animais) utilizados na etnoveterinária. Para desenvolver essa pesquisa realizou-se um levantamento de dados na literatura sobre o tema, utilizando como palavras chaves os seguintes termos: etnobotânica and semiárido pdf, etnobotânica and, etnobotânica and pdf, etnoveterinária and semiárido pdf, plantas and etnoveterinária and pdf, animais and etnoveterinária and pdf. Após a seleção dos artigos, monografias, teses, e dissertações publicados entre os anos de 1990 à 2021 foram usados dados de 37 trabalhos nesta revisão. No total foram registradas 160 espécies de plantas e 55 espécies de animais, para uso etnoveterinário. As plantas mais citadas foram: Aloe vera (L.) Burm.f. e Astronium urundeuva Engl. (12 citações), Allium sativum L. e Ximenia americana L. (9), Dysphania ambrosioides (L.) Mosyakin & Clemants (8), Lippia alba (Mill.) N.E.Br. ex Britton & P.Wilson (7), Anacardium occidentale L., Aspidosperma pyrifolium Mart. Zucc., Azadirachta indica A.Juss., Cymbopogon citratus (DC.) Stapf , e Sarcomphalus joazeiro (Mart.) Hauenschild (6). As espécies de plantas foram mais citadas para uso na cicatrização, inflamação, limpar parto, gogo de galinha, e verminoses. As espécies de animais mais citados foram: Tupinambis merianae (Duméril & Bibron) (7), Bos Taurus L., Gallus gallus L., Iguana iguana L., Nothura maculosa cearensis (Naumburg), Ovis aries L., Sus scrofa domesticus L. e Phrynops geoffroanus (Schweigger) (5), Crotalus durissus L. (4). Os animais foram mais utilizados para o tratamento de feridas, mordidas de cobra, e estrepes, também foram citados para bicheira, furúnculo, tumor, sarnas, fraqueza, envenenamento, mudar penas, circulação, cicatrização, doença respiratória em aves, problemas nos olhos, reumatismo, inflamações, doenças dermatológicas, e desordens obstétricas. É de suma importância que sejam realizadas novas pesquisas sobre o tema, para que haja mais esclarecimento sobre o uso desses recursos.