TCC - Licenciatura em Pedagogia (Sede)
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Item A escola e a representação das mulheres nos contos de fada(2021-12-06) Guimarães, Eveline da Silva; Portela Júnior, Aristeu; http://lattes.cnpq.br/2261345425063739Este trabalho investiga por meio de estudos iconográficos e bibliográficos de que forma duas personagens principais de filmes infantis podem atuar na formação da mulher. Usamos como principais autores Maria Tatar que é especialista em literatura infantil, e Bruno Bettelheim que desenvolveu estudos na área da psicanálise referente aos contos de fadas. A escola é vista como um lugar que pode desconstruir visões limitadas a respeito de questões de gênero. Observamos o perfil da primeira e da Última princesa da Disney, respectivamente, Branca de Neve (1937) e Moana (2016). O objetivo geral deste trabalho é analisar a representação das mulheres nos contos de fada. E nossos objetivos específicos são: analisar duas princesas da Disney e suas representações nos filmes e entender como essas representações podem influenciar na formação da menina. A metodologia desenvolvida foi pensada a fim de perceber os diferentes papéis que essas princesas exercem nas produções e fizemos isso garimpando em sites acadêmicos trabalhos já publicados dentro da temática. Os resultados das análises apontam para a confirmação de que essas representações atuam diretamente na formação da identidade infantil. E consequentemente, na identidade feminina.Item Relações de gênero na literatura infantil: uma análise sobre o conto de fadas “Branca de Neve e os Sete Anões”(2023-09-06) Silva, Luana Santana da; Souza, Ana Paula Abrahamian de; http://lattes.cnpq.br/5944309643014109; http://lattes.cnpq.br/6328520120023161O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre as representações de gênero no conto de fadas “Branca de Neve e os Sete Anões” em versões e contextos históricos distintos a partir dos estudos de gênero. Conceituamos os contos de fadas, apresentando sua trajetória histórica de acordo com Santos et al. (2017) e Coelho (2000) e apontamos aspectos de sua importância para o desenvolvimento cognitivo e socioafetivo das crianças através das contribuições das autoras Coutinho e Rodrigues (2021) e Nogueira (2016), além de apontar aspectos dos contos na perspectiva dos Estudos Culturais conceituada por Santos (2015). Através da discussão de autoras que trazem uma perspectiva feminista à pesquisa, como Louro (1997), Scott (1995) Bento (2011), estabelecemos o conceito de gênero utilizado na pesquisa e como ele é evidenciado nos contos de fadas populares mundialmente. A metodologia utilizada consistiu na abordagem qualitativa de análise de conteúdo, e, após a contextualização das obras em análise, determinamos três categorias: padrões de subjetivação das feminilidades, padrões de subjetivação das masculinidades e relações de gênero. Dois arquivos foram analisados textual e iconograficamente, sendo o primeiro a versão tradicional do conto e o segundo uma versão contemporânea em formato de audiolivro. Buscamos apontar nas obras características que reforçam estereótipos de gêneros e das relações entre eles, apontando também novas redes de significados para a produção de feminilidades e masculinidades que fogem dos padrões hegemônicos na obra mais atual do conto. Destacamos ainda a importância desse estudo na formação de professores, levando-os a compreender as complexidades das identidades de gênero e a escolher materiais que promovam a diversidade e a inclusão. Isso permite que os educadores sensibilizem os alunos para questões de gênero, desafiem estereótipos e criem ambientes escolares seguros e respeitososItem Práticas pedagógicas e as representações de gênero em sala de aula: um estudo na educação infantil em escola pública(2021-07-14) Silva, Tânia Maria Rodrigues da; Duarte, Rebeca Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2892457731367709; http://lattes.cnpq.br/4105350999518782No contexto educacional brasileiro, apesar dos avanços legais acerca das discussões sobre gênero, muitos têm sido os entraves para a concretização desse tema nas escolas. Este trabalho foi pensado a partir da necessidade de se compreender como as práticas pedagógicas docentes, no âmbito da Educação infantil, reforçam estereótipos de gênero ou combate o sexismo a partir da atuação destas nos processos educacionais e na formação de identidade de gênero. Entende-se que a escola, enquanto espaço socializador de conceitos, concepções e práticas, contribui com essa construção, uma vez que é nela que se concretizam situações de desigualdades entre homens e mulheres, meninos e meninas, e estas, por sua vez, se materializam na relação com os (as) professores (as) por meio das práticas e são naturalizadas pelos discursos e influenciados por materiais didáticos, mídia etc. Em termos de metodologia, para a coleta dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas a duas docentes, duas gestoras e a coordenadora da Educação Infantil e observações sistemáticas e diretas das suas práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula e no recreio, cujos conteúdos foram analisados qualitativamente com base na Teoria das Representações Sociais (TRS) e pela análise dos documentos que orientam a prática pedagógica na EI com abordagem de gênero como o Referencial Curricular Nacional Educação Infantil – RCNEI e da Política de Ensino da Região Metropolitana de Recife – PE RMR. Os resultados demonstram que as professoras encontram dificuldades em abordar gênero em sala de aula e que há um processo de perpetuação de estereótipos do que que é ser homem e do que é ser mulher, além da resistência em falar de outras identidades. Embora haja rupturas em atividades nas diversas datas comemorativas como incentivo às crianças a perceberem a atuação da mulher nos espaços públicos, evidenciou-se a necessidade de formação que instigue, problematize e sensibilize as docentes para abordagem sistemática das questões de gênero em suas práticas pedagógicas.
