TCC - Engenharia de Pesca (Sede)
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Item Regulação fisiológica da butirilcolinesterase através do uso de aditivos alimentares e sua aplicação em rações para camarão marinho(2023-04-19) Souza, Douglas Lemos de; Santos, Juliana Ferreira dos; http://lattes.cnpq.br/6621907859216486; http://lattes.cnpq.br/2715233041393261O Litopenaeus vannamei é a espécie de crustáceos mais cultivada no mundo, representa 51.7% da produção total. No Brasil a espécie lidera a carcinicultura nacional faturando cerca de R$1,6 milhão. Buscando otimizar os cultivos, novos métodos de regulação fisiológica podem gerar resultados importantes. A investigação da modulação da ação de enzimas dos sistemas endócrino/digestório é uma alternativa com potencial para obtenção de resultados significativos. Recentemente, foi proposto que a enzima butirilcolinesterase (BChE) tem um papel no metabolismo da grelina, conhecida como “hormônio da fome” podendo influenciar no consumo de ração e no desempenho produtivo. O presente estudo teve como objetivo investigar o efeito in vitro de inibidores da BChE como ferramenta fisiológica através do uso de aditivos alimentares e sua aplicação em rações para camarão marinho. Juvenis de L. vannamei em fase de engorda (2g, 4g e 6g) foram obtidos com produtor local e realizaram-se teste de atividade enzimatica em diferentes tecidos (olho, músculo e hepatopâncreas) utilizando como comparação o parâmetro IC50 (concentração que inibe a atividade enzimática em 50%). Testes foram feitos para avaliar o efeito inibitorio das plantas: rucula (Eruca sativa), acelga (Beta vulgaris) e espinafre (Spinacea oleracea). Os melhores resultados de inibição foram: rúcula IC50: 0,019μg/mL em camarões de 6g; acelga IC50: 0,14μg/mL em camarões de 4g e espinafre IC50: 0,20μg/mL em camarões de 4g, a acelga demonstrou melhores resultado para uso como aditivo. A ração foi processada e extratos inibidores foram acrescentados a ração, em amostras diferentes, com o uso de álcool de cereais como veículo incorporador. Conduziu-se então as avaliações físicas e bromatológicas, nos testes fisicos as rações repeletizadas apresentaram diferença apenas na densidade aparente, mesmo as rações repeletizadas sendo mais densas a flutuabilidade não foi afetada, para os testes bromatologicos apresentaram apenas menor umidade, devido ao tempo de estufa. Pode-se concluir que os indivíduos de peso médio (4 g) apresentam maior atividade BChE, sugerindo essa fase como a ideal para a introdução de rações com inibidores de BChE e que inclusão de aditivos na alimentação de camarões, pelo método de repeletização, pode ser utilizado sem prejudicar a qualidade nutricional e física da ração.Item Efeito da adição de nucleotídeoss sobre o desempenho zootécnico no cultivo em sistema intensivo de Litopenaeus vannamei na fase de engorda(2023-01-24) Silva, Eugênio Breno Lucena Amâncio Carmo da; Silva, Luis Otávio Brito da; http://lattes.cnpq.br/3365265235618078; http://lattes.cnpq.br/6685497540018041A carcinicultura vem crescendo ao longo dos anos, entretanto, existem algumas dificuldades para produzir camarão marinho Litopenaeus vannamei, principalmente em decorrência a surto de doenças, o que acaba por acarretar em diminuições consideráveis nas densidades de estocagem, e, por consequência, no retorno financeiro. Desta forma, o uso de sistemas intensivos que são caracterizados por manutenção da qualidade de água, aumento de densidade de estocagem, reaproveitamento da água em diversos ciclos de cultivo e melhores índices no desempenho zootécnico dos camarões, estão sendo consolidados cada vez mais como uma alternativa para incrementar a produtividade no setor produtivo. Além disso, a suplementação de aditivos alimentares visa estimular ainda mais o crescimento dos camarões, além de proporcionar uma melhora no sistema imune. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo avaliar a suplementação de nucleotídeos na formulação da ração em relação ao desempenho zootécnico do cultivo intensivo de L. vannamei. O experimento teve duração de 60 dias com delineamento experimental totalmente casualizado com quatro tratamentos e três repetições cada: Ração formulada – Controle (RC); Ração formulada com adição de 75 mg de nucleotídeo/kg de ração – (R75); Ração formulada com adição de 150 mg de nucleotídeo/kg de ração e Ração formulada com adição de 300 mg de nucleotídeo/kg de ração – (R300). Os juvenis foram estocados a uma densidade inicial de 100 camarões m-2 (125 camarões m-3) em unidade experimentais com volume útil total de 800L. Além disso, foram alimentados com uma ração basal contendo aproximadamente 35% de proteína bruta, 10% cinzas, 7,57% gordura e 2,30% de fibra na frequência de quatro vezes ao dia (08:00;11:00; 13:00; 16:00). Para ajustar a quantidade de ração ofertada eram realizadas biometrias a cada 10 dias, a fim de avaliar o desempenho zootécnico dos animais. Quanto as variáveis de qualidade de água, não houve diferença entre os tratamentos. Os valores de N-nitrito e NAT se mantiveram em uma boa faixa para o cultivo, enquanto que o N-nitrato, apesar de atingir valores mais altos, não comprometeu o desempenho zootécnico dos animais. Para os parâmetros de desempenho zootécnico, ao fim dos 60 dias, os tratamentos com maior adição de nucleotídeos (R150 e R300) apresentaram os melhores resultados, atingindo, ambos, um peso médio de 9,09g, sobrevivência entre 93 a 96%, produtividade de 8.453 a 8.727kg/ha e FCA de 1,77 e 1,74, respectivamente. Desse modo, a suplementação de nucleotídeos em sistemas intensivos é uma boa opção para a produção de camarões marinhos, entretanto, sugere-se uma taxa de 300mg de nucleotídeo por quilo de ração.
