TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)

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    Padrão de atividades e do uso da área de vida de Callithrix jacchus em ambiente urbano: como os fatores ecológicos e antrópicos influenciam na dinâmica?
    (2022-05-26) Silva, Fernanda Danielle Gomes da; Castro, Cristiane Maria Varela de Araújo de; http://lattes.cnpq.br/8181142206633795; http://lattes.cnpq.br/4921773339837259
    A área de vida de um animal pode ser definida como uma localidade utilizada por um indivíduo ou grupo social de animais para exercer suas atividades diárias, tais como reprodução, alimentação e interações sociais. Considerando-se que os fatores ambientais podem alterar o padrão de atividades e o uso da área de vida, o presente trabalho objetivou monitorar dois grupos de Callithrix jacchus para identificar quais fatores podem exercer influência sobre a dinâmica espacial e comportamental dos grupos. Os grupos denominados de Q e Z foram observados entre agosto de 2014 a junho de 2015, no Parque Estadual Dois Irmãos (PEDI), Recife-PE. Durante o estudo os animais foram capturados, marcados e soltos, sendo monitorados através do método varredura instantânea (scan), aplicado em sessões de dez minutos. As categorias que apresentaram as maiores frequências no grupos Z foram: Deslocamento, 39%, Estacionário, 27% e Alimentação, 13%. E no grupo Q foram: Deslocamento, 45%, Estacionário, 23% e Alimentação, 13. O conjunto de dados mensais indicou que as atividades do grupo Q foram realizadas na maioria das vezes no ambiente de mata nos meses de setembro de 2014 e de novembro de 2014 a junho de 2015, enquanto que o grupo Z realizou a maioria das atividades na área do zoológico. A dieta do grupo Q foi composta principalmente de frutos 50%, enquanto a dieta do grupo Z incluiu, prioritariamente, alimentos providos 28,75%. Nesse sentido, a dieta dos grupos Q e Z foi influenciada por fatores como a sazonalidade dos recursos alimentares naturais e pela contínua disponibilidade de alimentos descartados pelos visitantes do parque. Concluímos que, a seleção e a disponibilidade de alimentos influenciaram fortemente o uso da área de vida por cada grupo.
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    Distribuição espaço-temporal da meiofauna em uma praia arenosa tropical
    (2022-10-03) Oliveira, Bruna Rodrigues Fidelis de; Guilherme, Betânia Cristina; http://lattes.cnpq.br/3131730022364100; http://lattes.cnpq.br/8456510680790890
    As praias arenosas possuem uma alta biodiversidade e constituem um dos ambientes de maior extensão ao longo de todo o litoral brasileiro. Esses ecossistemas aprsentam uma fauna de invertebrados que são resistentes e se adaptam a diversas mudanças. Dos organismos marinhos, destaca-se a meiofauna, formada por organismos metazoários invertebrados que medem entre 0,044 mm e 0,5 mm. A pesquisa tem como objetivo caracterizar a estrutura espaço- temporal da comunidade meiofaunística com base na composição e abundância. As coletas foram realizadas na praia do Cupe durante a baixa-mar sendo estabelecidos dois transectos perpendiculares à linha d’água e equidistantes em 100 metros. Em cada transecto foram estabelecidos quatro pontos de coleta em três porções do mediolitoral (superior, médio e inferior) e um no infralitoral raso. Em cada um desses pontos foram coletadas três réplicas de meiofauna e réplicas adicionais para análise de fatores granulométricos, utilizando-se um testemunhador cilíndrico de PVC com 9,6 cm2 de área interna. As amostras do material biológico foram adicionadas em potes de plásticos com formol salino preparado a 4%. As amostras de meiofauna foram lavadas através de jogo de peneiras geológicas sobrepostas entre si, com intervalos de malha de 500 μm e 45 um em laboratório e triadas em placas de Dolfuss sob estereomicroscópio, para triagem e identificação dos organismos meiofaunísticos presentes. A meiofauna foi composta por 11 taxa sendo: Nematoda, Copepoda, Polychaeta, Oligochaeta, Turbellaria, Acari, Gastrotricha, Ostracoda, Nemertea, Tardigrada e Amphipoda. O grupo Nematoda foi o mais abundante em ambos os meses. A densidade média total de indivíduos variou entre os meses, sendo maior no período chuvoso (julho e agosto) e menor no período seco (setembro e novembro). Entre as zonações, o Mediolitoral Médio e o Infralitoral se destacaram pelas maiores densidades de organismos. O resultado da PERMANOVA confirmou diferenças significativas na comunidade da meiofauna entre os meses, transectos e zonações, o que também foi visualizado das figuras do nMDS. Dentre as variáveis abióticas testadas o tamanho médio do grão foi que se destacou tendo uma influência de 68% sobre a comunidade da meiofauna.