TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)

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    Revisão sistemática de literatura sobre cupins brasileiros (Insecta: Blattodea – Termitoidae) nos aspectos taxonômicos, ecológicos e genéticos: atualização
    (2023-04-25) Pereira, Caroline Gomes; Oliveira, Marco Aurélio Paes de; Santos, Arlene Bezerra Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/3921810982238132; http://lattes.cnpq.br/9909174806823080; http://lattes.cnpq.br/8173372791753559
    Diante da importância ecossistêmica dos térmitas, principalmente na região tropical, o estudo visou trazer por meio de uma revisão de literatura, evidências científicas destacando aspectos ecológicos, genéticos e taxonômicos. No contexto da taxonomia, uma breve abordagem pelas Famílias Kalotermitidae, Rhinotermitidae, Serritermitidae e a Termitidae, na qual possibilitou compreender sobre as comunidades de cupins. Alguns aspectos relevantes sobre o ecossistema e contexto histórico dos cupins foram apontados, tais quais as estruturas taxonômicas, a diversidade e riqueza de espécie, bem como, a abundância e biomassa das populações. Neste contexto, o percurso metodológico escolhido foi sobre o conhecimento da espécie estudada, organizar os dados relevantes considerados no critério de inclusão, compactar e expor os dados colhidos. Esses caminhos foram alguns dos requisitos necessários para a construção da presente revisão da literatura mista (Integrativa e Sistemática) do campo do conhecimento. A partir das produções intelectuais, com destaque em trabalhos atualizados de teóricos, reunindo: Taxonomia, Ecologia e Genética, sobre os cupins, utilizaram-se também considerações práticas a fim de fornecer suporte literário científico à formação de novos pesquisadores da área. Os artigos foram separados por temas e organizados em ordem alfabética de autores nos computadores do LABOPRAG (Laboratório de Pragas Urbanas) na UFRPE. A análise cienciométrica dos artigos que foram coletados e armazenados digitalmente no LABOPRAG relatou que a partir do ano de 2016 a maioria das pesquisas realizadas com cupins está relacionada a área de Ecologia. Levando pelo caráter taxonômico, a família Termitidae teve maior representatividade nas pesquisas reunidasdas a partir do mesmo ano.
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    Uso de recursos tróficos por Drosophila nasuta (Lamb, 1914) na Floresta Atlântica de Pernambuco
    (2022-05-27) Ferreira, Ludmila Duda Vicente; Montes, Martín Alejandro; http://lattes.cnpq.br/0349635170206363; http://lattes.cnpq.br/0013823200695197
    A família Drosophilidae, representada pelas moscas do vinagre, é caracterizada por insetos de papel fundamental na cadeia saprofítica, sobretudo em frutos. Nas últimas décadas vem crescendo o número de espécies invasoras desta família no Brasil, sendo Drosophila nasuta um dos mais recentes casos de invasão bem-sucedida. Apesar de haver pesquisas sobre sua abundância e distribuição nos diversos biomas brasileiros, ainda não se conhecem os aspectos de sua ecologia trófica e nem sua capacidade competitiva no desenvolvimento larval. O presente trabalho avaliou o uso de recursos tróficos por D. nasuta para desenvolvimento larval no domínio da Floresta Atlântica de Pernambuco. Foram investigados frutos nativos de cajá, oiti, acerola, pitanga, pitomba, e exóticos de manga, amêndoa, amora, jaca, jambo, dendê, sapoti, goiaba e trapiá. Os frutos foram coletados no chão, distribuídos em frascos e vedados até a eclosão dos drosofilídeos adultos. Os drosofilídeos foram identificados e suas abundâncias foram registradas, bem como a taxa de eclosão das larvas por fruto. Foram calculados os índices de Shannon-Wiener para se atestar a amplitude trófica, o de Pianka para a sobreposição de nicho alimentar e equitabilidade de Pielou para se atestar a preferência de D. nasuta pelos frutos amostrados. Foram identificados 2.874 drosofilídeos, sendo 97,32% pertencentes a espécies exóticas. Drosophila nasuta foi a sétima espécie mais abundante, eclodindo em quatro frutos nativos e um exótico, além de estar mais presente no jambo. A amplitude do nicho de D. nasuta foi H’ = 1,20. A espécie D. nasuta apresentou alta sobreposição de nicho com as exóticas D. ananassae, D. kikkawai e D. malerkotliana. Drosophila nasuta apresentou a maior uniformidade no uso de recursos entre as exóticas. Ela apresentou caráter generalista, eclodindo, principalmente, de frutos nativos e em menor tempo que as espécies de drosofilídeos nativos. Com esses dados, percebe-se que a preferência de D. nasuta por frutos nativos pode indicar um perigo as comunidades de drosofilídeos neotropicais de Floresta Atlântica. Dito isto, as informações obtidas neste estudo são fundamentais para entender parte da dinâmica da invasão e sucesso desta espécie na Floresta Atlântica.