TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)

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    Ecologia trófica de Amphisbaena vermicularis Wagler, 1824, (Squamata, Amphisbaenidae) Nordeste, Brasil
    (2021-12-17) Silva, Pedro Vinicius Freire Guedes da; Moura, Geraldo Jorge Barbosa de; Maciel, Renata Perez; http://lattes.cnpq.br/9083555957024860; http://lattes.cnpq.br/1348666346504103; http://lattes.cnpq.br/5792351278939394
    A Amphisbaena vermicularis é um réptil ápode de visão reduzida, porém com boa percepção química e sonora. É um animal fossorial, o que dificulta o estudo acerca de seu comportamento, distribuição e ecologia. O objetivo deste trabalho é analisar a dieta de Amphisbaena vermicularis, bem como os parâmetros relacionados à ecologia trófica dos indivíduos. Foram fornecidos 57 animais (16 machos, 14 fêmeas, 24 juvenis e 3 não identificados) da coleção herpetológica da Universidade Federal do Ceará. Para cada indivíduo, foram aferidas oito medidas morfométricas: comprimento rostro cloacal, largura mandibular, largura do corpo, altura do corpo, altura da cabeça, largura da cabeça, comprimento da cabeça e comprimento da cauda, medidas essas utilizadas para quantificar o grau do dimorfismo sexual da espécie. O conteúdo estomacal foi removido e medido em comprimento e largura. Dos 57 indivíduos, 32 apresentaram estômagos vazios, enquanto 25 tinham presas identificáveis no trato digestivo, o item mais encontrado foi Formicidae, com uma freqüência de 44,12%, seguido por Blattaria com 23,53%, larvas de Coleoptera com 17,65%, Isoptera com 8,82%, e Coleoptera e Araneae empatados com 2,94%, do total de 137 itens alimentares. Os testes estatísticos indicaram ausência variação significativa entre a dieta dos machos, fêmeas e juvenis. Os resultados do presente trabalho revelam que a A. vermicularis é um predador generalista alimentando-se basicamente de artrópodes aleatoriamente, de acordo com a sua capacidade corpórea.
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    Métodos para estudos de área de uso de serpentes da Floresta Atlântica
    (2020-02-03) Lima, Luiz Filipe Lira; Santos, Ednilza Maranhão dos; http://lattes.cnpq.br/5812920432455297; http://lattes.cnpq.br/8555166529926373
    São poucos os pesquisadores que se propõe a trabalhar com estudos de área de uso para serpentes e esse número torna-se ainda mais reduzido quando se trata da Mata Atlântica do Nordeste do Brasil. Esses estudos são necessários para entender o espaço ocupado por esses animais e assim delinear melhor as ações de manejo e conservação. As serpentes são de grande relevância na manutenção das florestas principalmente devido a sua atuação como biocontroladoras e na Mata Atlântica ocorre cerca de 350 espécies, porém informações sobre a história de vida são bem embrionárias. Esse trabalho teve como objetivo listar e avaliar os métodos para estudos de área de uso com serpentes, evidenciando questões práticas e de custo, bem como qualidade de vida do animal. Concomitantemente, testamos o uso do pó luminescente em espécies de serpentes que ocorrem no Parque Estadual de Dois Irmãos, Recife/PE. A pesquisa inicial foi de base secundária, através de buscas por publicações em plataformas online. No período de agosto de 2016 a março de 2017 foram realizadas as coletas, utilizando buscas ativas e passivas, para essa utilizou-se armadilhas de interceptação e queda. Os animais foram sexados, medidos, pesados e posteriormente soltos. Durante a noite com uso de uma lanterna os rastros eram identificados e medidos. Um total de 32 artigos foi avaliado, a maioria de localidades fora do Brasil e em ambiente artificial. Os métodos de captura e recaptura não se mostraram eficientes quando comparados aos de rastreamento, no que se refere as rotas obtidas, mas esses métodos, especificamente a radiotelemetria, como é utilizada para serpente, mostro-se mais invasivo, causando injurias ao animal. Foi possível testar o pó em 14 indivíduos, esses distribuídos em nove espécies, reconstruindo as rotas registrando melhor os locais de uso. Todavia o ambiente de floresta por ter muitos obstáculos como folhas, galhos e troncos revelou que o uso do pó não foi tão eficiente, já que pelos obstáculos e umidade os vestígios desapareciam, possivelmente em área aberta essa metodologia possa ser mais interessante que possuam hábitos terrestres.