TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)

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    Ecologia trófica e migração vertical de Diaphus brachycephalus na Região Norte do Brasil
    (2024-03-08) Generozo, Roberta Domingos; Frédou, Thierry; http://lattes.cnpq.br/8119220407894290; http://lattes.cnpq.br/0486964779126254
    Os peixes-lanterna (Myctophidae) estão entre os vertebrados mais abundantes do mundo, eles conectam as camadas verticais oceânicas e representam um importante elo trófico entre o zooplâncton e grandes consumidores. Entretanto, apesar da sua importância, ainda existe uma escassez de estudos e informações a respeito de alguns aspectos de sua ecologia. Com isso, esse estudo investigou a ecologia trófica e a migração vertical da espécie Diaphus brachycephalus na Região Norte do Brasil, bem como caracterizou a composição e os itens de maior importância na dieta, avaliou a amplitude de nicho trófico e avaliou a diferença alimentar em relação à profundidade e períodos do dia. Para investigar a trofodinâmica, foram analisados os estômagos dos espécimes e seu conteúdo. Para definir os padrões de migração foi observada a distribuição vertical da espécie em períodos do dia e noite. Dos 83 estômagos analisados, todos continham presas em seu conteúdo. No total, foram encontrados 20 tipos de itens alimentares. A dieta foi composta principalmente por crustáceos e moluscos. A amplitude de nicho trófico mostrou que D. brachycephalus tem uma alimentação mais generalista. O resultado obtido pela análise multidimensional (nMDS) mostrou que os fatores de período do dia e profundidade não apresentaram influência nos padrões alimentares. Os padrões de distribuição vertical mostraram que durante o dia a espécie predominou águas mesopelágicas superiores, com uma pequena parte da população também presente em regiões mesopelágicas inferiores. À noite, a sua distribuição atingiu o pico nas regiões epipelágicas superficiais, com parte da população presente também em regiões mesopelágicas superiores e inferiores. O estudo mostrou que os crustáceos foram o grupo mais abundante e importante para D. brachycephalus. A espécie foi classificada como migrante assíncrona, já que apenas parte de sua população realizou migração durante à noite. Também foi classificada no Grupo II como migrante vertical com distribuição mesopelágica superior.
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    Ecologia trófica de Amphisbaena vermicularis Wagler, 1824, (Squamata, Amphisbaenidae) Nordeste, Brasil
    (2021-12-17) Silva, Pedro Vinicius Freire Guedes da; Moura, Geraldo Jorge Barbosa de; Maciel, Renata Perez; http://lattes.cnpq.br/9083555957024860; http://lattes.cnpq.br/1348666346504103; http://lattes.cnpq.br/5792351278939394
    A Amphisbaena vermicularis é um réptil ápode de visão reduzida, porém com boa percepção química e sonora. É um animal fossorial, o que dificulta o estudo acerca de seu comportamento, distribuição e ecologia. O objetivo deste trabalho é analisar a dieta de Amphisbaena vermicularis, bem como os parâmetros relacionados à ecologia trófica dos indivíduos. Foram fornecidos 57 animais (16 machos, 14 fêmeas, 24 juvenis e 3 não identificados) da coleção herpetológica da Universidade Federal do Ceará. Para cada indivíduo, foram aferidas oito medidas morfométricas: comprimento rostro cloacal, largura mandibular, largura do corpo, altura do corpo, altura da cabeça, largura da cabeça, comprimento da cabeça e comprimento da cauda, medidas essas utilizadas para quantificar o grau do dimorfismo sexual da espécie. O conteúdo estomacal foi removido e medido em comprimento e largura. Dos 57 indivíduos, 32 apresentaram estômagos vazios, enquanto 25 tinham presas identificáveis no trato digestivo, o item mais encontrado foi Formicidae, com uma freqüência de 44,12%, seguido por Blattaria com 23,53%, larvas de Coleoptera com 17,65%, Isoptera com 8,82%, e Coleoptera e Araneae empatados com 2,94%, do total de 137 itens alimentares. Os testes estatísticos indicaram ausência variação significativa entre a dieta dos machos, fêmeas e juvenis. Os resultados do presente trabalho revelam que a A. vermicularis é um predador generalista alimentando-se basicamente de artrópodes aleatoriamente, de acordo com a sua capacidade corpórea.