TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)

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    Potencial biotecnológico do inibidor de tripsina de flores de Moringa oleifera: uma revisão
    (2021-12-16) Medeiros, Êsdras da Silva; Pontual, Emmanuel Viana; http://lattes.cnpq.br/1777060469196142; http://lattes.cnpq.br/8379001129790219
    Este trabalho apresenta uma revisão sobre as aplicações do inibidor de tripsina de flores de Moringa oleifera (MoFTI) como agente inseticida, antiparasitário, antitumoral, imunomodulador e anti-inflamatório. MoFTI é uma proteína de 18,2 kDa (Ki contra tripsina de 2,4 μM) que matou (LC50 de 0,3 mg/mL) ou atrasou o desenvolvimento de larvas de Aedes aegypti recém-eclodidas e prejudicou o crescimento e a viabilidade da microbiota intestinal larval (MIC de 0,031 mg/mL; MBC de 1,0 mg/mL). Também foi relatado que MoFTI causou lise de tripomastigotas de Trypanosoma cruzi (CL50 de 41,2 μg/mL). O inibidor estimulou a liberação das citocinas inflamatórias TNF-α e INF-γ, da citocina anti-inflamatória IL-10 e NO por células mononucleares do sangue periférico humano (PBMCs) infectadas com T. cruzi, com a vantagem de exercer baixa toxicidade para macrófagos peritoneais murinos e células Vero, e nenhuma toxicidade para PBMCs humanos. Sabe-se que a atividade antitumoral de MoFTI envolve a redução do peso de sarcoma 180 em camundongos e o comprometimento da vascularização no microambiente tumoral sem exercer toxicidade aos animais. Além disso, o inibidor é um agente anti-inflamatório e imunomodulador, pois reduziu o edema de pata e a migração de leucócitos para a cavidade peritoneal em camundongos, e modulou os níveis de NO e citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, IL-6 e IL-17A) e anti- inflamatórias (IL-4 e IL-10), respectivamente. Os dados revisados implicam no MoFTI como uma molécula interessante para aplicações biotecnológicas, seja por seu potencial inseticida ou valor farmacológico.
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    Produção de proteases por Aspergillus ochraceus URM 604 obtidas por fermentação em estado sólido utilizando farelo de trigo e resíduo de café como substrato
    (2021-03-03) Santos, Amanda Lucena dos; Porto, Ana Lúcia Figueiredo; Cardoso, Kethylen Barbara Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4784303425329040; http://lattes.cnpq.br/4989617783837981; http://lattes.cnpq.br/3697084385877618
    Proteases são enzimas de grande interesse comercial, tendo aplicações em diferentes segmentos industriais, como o farmacêutico, de alimentos, bebidas e produtos de limpeza. Dentre os organismos capazes de produzir essas enzimas estão os fungos filamentosos, os quais apresentam como vantagens a possibilidade de secretarem enzimas de forma extracelular e de crescerem em substratos de baixo custo. A Fermentação em Estado Sólido (FES) é uma das técnicas preconizadas no cultivo desses organismos, especialmente por simular o habitat natural dos fungos, favorecendo o seu crescimento. Tendo em vista a importância das proteases e a crescente demanda do mercado global, faz-se necessário a busca por novas fontes e métodos de produção. Neste sentido, o objetivo desse trabalho foi produzir proteases sob FES pelo fungo Aspergillus ochraceus URM 604 utilizando substratos derivados da agroindústria. Foi estudado através de um planejamento fatorial 2³ a influência do tipo de substrato (resíduo de café, farelo de trigo e 1:1 café + farelo de trigo), quantidade de substrato (3g, 5g e 7g) e umidade (20, 40 e 60%) condições essenciais para a produção de proteases. A fermentação ocorreu por 7 dias a 30°C e o extrato metabólico foi utilizado para posteriores análises. Nas análises bioquímicas e físicas foram determinadas a atividade proteásica, proteínas totais, temperatura e pH ótimo das enzimas obtidas. Ao analisar a influência das variáveis adotadas no planejamento fatorial 2³ foi constatado que somente o tipo de substrato foi significativo. O melhor substrato foi o farelo de trigo que apresentou atividade enzimática específica de 218.27 U/mg sob as condições de 3g de substrato e 60% de umidade. As demais condições também apresentaram resultados elevados quando comparado a literatura. A temperatura ótima da enzima produzida foi de 50°C e o pH ótimo foi pH 8-9 (protease alcalina). Dessa forma, o presente trabalho demonstra que o fungo A. ochraceus URM 604 tem potencial biotecnológico para produção de protease sob FES utilizando substratos de baixo custo como resíduo de café e farelo de trigo, sendo este o primeiro relato para a espécie.
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    Recuperação e purificação parcial de proteases colagenolíticas de tainha (Mugil liza) usando precipitação e particionamento em sistemas de fases
    (2020-02-03) Costa, Beatriz de Aquino Marques da; Porto, Ana Lúcia Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/4989617783837981; http://lattes.cnpq.br/2650705679652460
    As protases desempenham um papel importante no campo dos estudos de biotecnologia, razão pela qual a pesquisa por fontes alternativas é altamente desejável. Assim, aliar técnicas de extração, recuperação e purificação a fontes alternativas, como subprodutos da cadeia produtiva da pesca, a fim de gerar o menor dano possível ao meio aquático é rentável para o mercado global de enzimas. Portanto, o objetivo do presente trabalho é recuperar parcialmente e purificar proteases colagenolíticas de vísceras digestivas de Tainha (Mugil liza) com potencial aplicação biotecnológica. Para isso, o extrato de vísceras digestivas (intestino, fígado e uma mistura de várias vísceras) foi precipitado utilizando sulfato de amônio. Além disso, as vísceras intestinais foram submetidas à partição por um Sistema Aquoso de Duas Fases (SDFA) e um Sistema de Partição Trifásica (TPP), a fim de avaliar as condições mais benéficas para a purificação de proteases colagenolíticas. Os resultados obtidos demonstram que, para precipitação com sulfato de amônio, os melhores resultados do Fator de Purificação ocorreram nas concentrações de 30-60% para todos os extratos avaliados (intestino, fígado e mix); o sistema bifásico aquoso (PEG/Citrato) realizado com extrato de vísceras intestinais de tainha demonstra que as condições: PEG de 8000 g/mol de massa molar; concentração de 20% de PEG; A concentração de 15% de citrato leva ao fator de purificação mais alto. Observa-se também que as colagenases tendem a migrar para a fase rica em PEG; para o sistema trifásico a maior taxa de recuperação da protease colagenolítica foi observada na proporção de 1:0,5, obtendo recuperação de 240,01% e fator de purificação de 2,55. Assim, conclui-se que os ensaios podem ser utilizados na recuperação de biomoléculas de resíduos sólidos orgânicos negligenciados da indústria pesqueira.
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    Produção, extração, purificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573
    (2021-11-29) Nascimento, Maria Clara do; Bezerra, Raquel Pedrosa; Batista, Juanize Matias da Silva; http://lattes.cnpq.br/6699725036732885; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/5929405825655717
    Devido ao seu potencial de degradação da fibrina, as proteases fibrinolíticas são uma alternativa promissora na indústria farmacêutica para o tratamento de doenças cardiovasculares, especialmente a trombose. Diversas são as fontes de proteases fibrinolíticas, porém, as fontes microbianas são as que mais se destacam em termos de baixo custo e altos índices de produção. Desde a sua produção até aplicação as enzimas precisam passar por diversos processos, o que soa negativo tornando as etapas mais custosas e tardias. Um método capaz de superar essas problemáticas é o sistema de duas fases aquosas (SDFA), processo capaz de diminuir as etapas do downstream. O objetivo deste trabalho foi produzir, purificar e caracterizar bioquimicamente a protease fibrinolítica produzida por Streptomyces parvulus DPUA 1573. A protease foi produzida por fermentação submersa utilizando resíduos ou coprodutos agroindustriais. O extrato bruto que apresentou a maior atividade enzimática (farinha da casca de maracujá) foi submetido a extração por SDFA constituído por polietilenoglicol (PEG) e sais de fosfato (potássio e sódio), seguindo um planejamento 24. Após a extração por SDFA, a protease foi submetida a purificação por cromatografia em gel filtração, e já purificada teve sua caracterização bioquímica realizada. A protease produzida por S. parvulus DPUA 1573 demonstrou atividade fibrinolítica de 15.46 U/mL e foi capaz de formar um halo de 317.31 mm2 agindo na degradação da fibrina. No SDFA, a protease fibrinolítica particionou preferencialmente para a fase rica em PEG. O melhor ensaio selecionado de acordo com a combinação do maior índice de atividade específica, fator de purificação e rendimento na atividade foi o 16, composto por PEG 8.000 gmol-1, 17,5 v/v de PEG, pH 8,0 e 15 v/v de sais de fosfato. A atividade proteásica da enzima foi muito estimulada na presença do ferro, chegando a um aumento de 55% na atividade, e drasticamente diminuída diante o inibidor de proteases 2-mercaptoethanol (91%). A temperatura e o pH ótimo para a atividade enzimática foram 40ºC e pH 7,0, respectivamente, se mantendo a atividade da enzima estável entre 30ºC e 60ºC e na faixa de pH de 7.0 a 8.5. Diante dos resultados analisados foi visto que, S. parvulus DPUA 1573 se mostrou uma boa produtora de proteases fibrinolíticas, e o sistema de duas fases aquosas PEG/Fosfato se mostrou uma ótima alternativa para a extração e pré-purificação de proteases fibrinolíticas.