TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)

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    Pycnogonida associado à macroalgas nos recifes areníticos nas praias da Pina e Boa Viagem, Pernambuco - Brasil
    (2020-01-29) Nascimento, Lorena Nunes; Pinto, Stefane de Lyra; http://lattes.cnpq.br/2971017849516459; http://lattes.cnpq.br/3510393256209062
    Os picnogonídeos são artrópodes marinhos bentônicos ou pelágicos, com aproximadamente 1340 espécies recentes consideradas válidas, que são distribuídas globalmente de mares tropicais a polares. São geralmente denominados “aranhas-do-mar” por causa de sua semelhança superficial com as verdadeiras aranhas terrestres. Pouca informação é encontrada sobre a fauna de picnogonídeos no litoral do Brasil, onde o grupo tem sido pouco e esporadicamente abordado na literatura. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi de realizar a identificação dos espécimes associados às macroalgas coletadas nas praias do Pina e Boa Viagem, litoral sul do estado de Pernambuco. Na praia do Pina a coleta foi realizada nos meses de maio a julho/2018 (período chuvoso) e setembro a novembro/2018 (período seco) e em Boa Viagem nos meses de janeiro a março/2019 (período seco) e maio a julho/2019 (período chuvoso). Em ambas as praias as coletas foram realizadas manualmente na região do mesolitoral durante a maré baixa. Para a identificação taxonômica dos picnogonídeos, esta foi realizada até o nível de espécies, com auxílio de estereomicroscópio, utilizando-se bibliografia especializada. Foi contabilizado um total de 258 espécimes, distribuídos em 03 famílias, 03 gêneros e 08 espécies. A espécie Anoplodactylus ganchiformis Lucena e Christoffersen, 2018 foi considerada muito frequente (100%), destacando-se no período chuvoso em ambas as praias investigadas. Na praia do Pina as espécies que mais contribuíram em termos de abundância relativa foram: Anoplodactylus stictus Marcus, 1940 (57,1%) no período seco e a A. ganchiformis (47,4%) no período chuvoso. A espécie A. stictus também apresentou uma elevada contribuição em termos de abundância relativa na praia de Boa Viagem, no período seco (42,4%) e chuvoso (57,8%). Também foram verificados os índices de diversidade e notou-se que o mês de novembro foi o único que assumiu índice zero. As espécies Anoplodactylus batangensis (Helfer, 1938) e Anoplodactylus evelinae Marcus, 1940 tiveram seus registros ampliados para as praias em questão. Já a espécie A. stictus teve seu registro ampliado para o estado de Pernambuco e as espécies Anoplodactylus ricardoi Lucena e Christoffersen, 2018 e A. ganchiformis tiveram seus primeiros registros para Pernambuco e o segundo para o Nordeste. Espera-se que esses registros possam contribuir e incentivar a busca por mais trabalhos, para assim obter uma melhor compreensão sobre a sistemática e distribuição dos Pycnogonida, visto que pouca informação é encontrada sobre essa fauna.
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    Macrofauna em ambientes recifais de praias urbanas do Recife - PE, Brasil
    (2020-10-27) Santos, Karollayne Danielly da Silva; Alves, Marcos Souto; http://lattes.cnpq.br/7568351870637048; http://lattes.cnpq.br/4176625803318031
    As praias do Pina e Boa Viagem, Recife-PE, são praias urbanas e apresentam além da importância ecológica, importância socioeconômica. Com o objetivo de caracterizar a macrofauna das praias citadas, visando fornecer dados recentes sobre a composição quali-quantitava das mesmas, foram realizadas coletas mensais, sempre em marés baixas de sizígia diurna, entre os meses de maio a julho (período chuvoso), e setembro a novembro (período seco) de 2018 na praia do Pina, e de janeiro a março (período seco), e maio a julho (período chuvoso) de 2019 na praia de Boa Viagem. As macroalgas foram coletadas com auxílio de sacos plásticos e depositadas em recipientes plásticos contendo água do próprio local, sendo três amostras de macroalgas por mês. Em relação à macrofauna dos recifes, os espécimes foram coletados manualmente, com auxílio de pinças e depositados em recipientes plásticos. Em laboratório, a macrofauna associada à macroalgas foi identificada a nível de grandes de grupos e contabilizada. Os moluscos obtidos a partir das macroalgas, assim como os moluscos e crustáceos decápodos coletados nos recifes, foram identificados a nível de espécie com auxílio de literatura especializada. Associados a macroalgas, foram obtidos 11 e 13 táxons zoológicos para as praias do Pina e Boa Viagem respectivamente, sendo Copepoda o dominante na praia do Pina, e Isopoda e Amphipoda Gammaroidea nos períodos seco e chuvoso respectivamente na praia de Boa Viagem. Quanto aos gastrópodes associados à macroalgas, foram obtidas 18 espécies na praia do Pina, e 22 na praia de Boa Viagem. Comparando os períodos sazonais, em ambas as praias o período seco apresentou maior riqueza do que o chuvoso. Eulithidium affine se destacou por ser a espécie dominante na praia do Pina, assim como na praia de Boa Viagem no período chuvoso, sendo Mitrella ocellata a dominante no período seco. Já em relação a macrofauna dos recifes, na praia do Pina foram obtidas 10 espécies, e na praia de Boa Viagem foram obtidas 12. Comparando os dois períodos sazonais, o chuvoso foi o que apresentou maior riqueza e abundância na praia do Pina, enquanto na praia de Boa Viagem foi o período seco. Em ambas as praias estudadas, Stramonita haemastoma e Pachygrapsus transversus, foram as espécies de molusco e crustáceo decápodo respectivamente, que apresentaram maior abundância. Quanto à frequência de ocorrência, na praia do Pina Stramonita haemastoma foi o molusco mais frequente, enquanto na praia de Boa Viagem foram as espécies Brachidontes exustus, Fissurella clenchi e Stramonita haemastoma os moluscos a apresentarem maior frequência de ocorrência. Entre os crustáceos decápodos, Pachygrapsus tranversus foi o que apresentou maior frequência nas duas praias estudadas. Callinectes exasperatus e Callinectes ornatus seriam novo registro de ocorrência para a praia de Boa Viagem. A macrofauna obtida no presente trabalho apresentou menor abundância de indivíduos e menor valor de riqueza, se comparado a trabalhos anteriores, o que pode estar relacionado a ações antrópicas, como por exemplo, aumento do pisoteio. Apesar disso, considera-se que as duas praias estudadas apresentaram boa diversidade biológica, uma vez que as mesmas são fortemente impactadas.
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    Diversidade da comunidade associada à Carijoa riisei em naufrágios de diferentes profundidades em Pernambuco
    (2019-12-10) Oliveira, Camilla Silva de; Gomes, Paula Braga; http://lattes.cnpq.br/3289333472399959; http://lattes.cnpq.br/7484128728382844
    O octocoral Carijoa riisei distribui-se no Oceano Atlântico Ocidental, Pacífico, Caribe e mais recentemente no México, podendo ser encontrado em profundidades de mais de 30 metros, inclusive em naufrágios pernambucanos. Esta espécie possui uma estrutura estolonial arborescente que fornece um ambiente propício para o desenvolvimento de diversos organismos, dentre os quais os macroinvertebrados, organismos de extrema importância para os processos ecossistêmicos. O objetivo deste trabalho é investigar se a composição da fauna associada a C. riisei varia entre os diferentes naufrágios. As amostras do octocoral foram coletadas em quatro naufrágios, localizados no Parque de Naufrágios Artificiais de Pernambuco, em Recife, com diferentes profundidades (entre 20 e 30 metros), durante o período seco (dezembro) e chuvoso (julho) de 2018, através do uso de equipamento SCUBA. Posteriormente, em laboratório, as colônias passaram por processos de lavagem e a macrofauna foi retida em peneira de 250 μm, triada, contabilizada e identificada ao menor grupo taxonômico possível. No total, foram coletados 3143 indivíduos associados a C. riisei, distribuídos em 52 táxons. Os grupos Amphipoda e Polychaeta foram os mais representativos em todos os naufrágios, com abundância relativa de 66% (táxon dominante) e 22% (táxon pouco raro), respectivamente. O naufrágio Taurus apresentou uma maior riqueza de espécies associadas às colônias do octocoral em relação aos demais naufrágios, principalmente durante o período chuvoso. A composição da fauna associada se mostrou diferente entre os naufrágios, porém a diferença de profundidade entre os naufrágios não se mostrou relevante para essa diferenciação. Portanto, outros fatores abióticos podem ter sido responsáveis por essa diferença na riqueza e composição de espécies entre os naufrágios.