TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)
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Item Sinopse taxonômica das espécies pertencentes a tribo Hippomaneae A. Juss. ex Spach. (Euphorbiaceae Juss.) no Nordeste do Brasil(2023-03-11) Cunha, Heber Santos da; Souza, Sarah Maria Athiê de; http://lattes.cnpq.br/6263631714467637; http://lattes.cnpq.br/2795919190974778A tribo Hippomaneae é um dos maiores táxons da subfamília Euphorbioideae (Euphorbiaceae) com cerca de 300 espécies distribuídas ao longo da região Pantropical. No Brasil, 106 espécies são referidas, dentre as quais quase a metade (48%) ocorre no Nordeste tornando essa região um importante centro de diversidade para o táxon no país. Com o intuito de reduzir o impedimento taxonômico na região e aperfeiçoar o conhecimento sobre a tribo em uma região com informações desatualizadas para a maioria dos gêneros de Hippomaneae, foi realizado um levantamento taxonômico dos representantes da tribo nessa localidade. Foram contabilizadas 50 espécies incluídas em 10 gêneros (Actinostemon, Gymnanthes, Gradyana, Mabea, Maprounea, Microstachys, Sapium, Sebastiania, Senefeldera e Stillingia). Microstachys mostrou-se o mais diverso de todos os gêneros com 13 espécies, seguido por Actinostemon, Mabea, Sapium, Sebastiania (6 spp.), Gymnanthes (5), Stillingia (4), Maprounea (2) e Gradyana e Senefeldera com uma espécie cada. Inclusive, M. corniculata emerge como a espécie com maior amplitude de distribuição na região e no Brasil como um todo. Em contrapartida, quase 20 espécies da tribo são conhecidas para, no máximo, dois estados nordestinos, dentre essas: Gymnanthes multirramea, Mabea taquari, Microstachys ditassoides, M. marginata, M. uleana, Sapium pallidum, Stillingia trinervia, S. argutedentata e S. loranthacea. A Bahia é o estado com maior representatividade da tribo compreendendo 43 das 50 espécies, seguido por Pernambuco (24) Ceará (21) e Sergipe (19) e nessas localidades a Mata Atlântica destaca-se com 11 espécies, seguida pela Caatinga (7) e Cerrado (6). São reportados novos registros para 17 espécies, ampliando a distribuição geográfica conhecida para as mesmas na região. Portanto, o presente trabalho preenche uma importante lacuna no conhecimento da tribo no Nordeste e no Brasil, atualizando a listagem de espécies e a distribuição das espécies na região e fornece subsídios para futuras medidas protetivas, especialmente para as espécies mais restritas e raras.Item Estrutura da comunidade meiofaunística de três praias rochosas de diferentes condições geográficas no Nordeste brasileiro(2019) Pereira, Maria Eduarda Oliveira; Rocha, Clélia Márcia Cavalcanti da; http://lattes.cnpq.br/8971495967943784; http://lattes.cnpq.br/4083542942187872A meiofauna é composta por organismos marinhos de 0,044 a 0,5mm de tamanho que vivem nos interstícios dos sedimentos. A composição da comunidade meiofaunística é determinada pelo tamanho e o tipo de sedimento, além dos fatores geológicos, físicos e químicos. São organismos considerados bioindicadores devido à sua estreita relação com o meio, ampla distribuição, rápido tempo de regeneração e por serem sensíveis à mudanças do ambiente. Este trabalho analisou amostras do médio-litoral e do médio-litoral-inferior das praias de Atalaia, no Arquipélago Fernando de Noronha, Ilha do farol, no Atol das Rocas e da praia de Muro Alto, no litoral Sul de Pernambuco, com o intuito de conhecer e comparar as comunidades meiofaunísticas encontradas em cada praia. O material foi tratado em laboratório através das técnicas de rotina para estudo da meiofauna, que foi identificada em níveis taxonômicos altos. A principal hipótese deste trabalho era que comunidade meiofaunística encontrada nas três praias, seriam estruturalmente semelhantes, pelo fato de serem caracteristicamente comunidades de praias rochosas. Com os resultados das análises estatísticas verificou-se que a composição meiofaunística mostrou-se diferente na diversidade e na riqueza de espécies de cada local estudado, o que foi atribuído à diferente natureza dos sedimentos.
