TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/412
Navegar
Item Atualização e ampliação da coleção da infraordem: Isoptera (Blattodea) do insetário do Departamento de Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco(2018) Oliveira, Janaina Barbosa de; Albuquerque, Auristela Correia de; http://lattes.cnpq.br/4119552204089701; http://lattes.cnpq.br/5052554405281819Sabendo-se da notável importância das coleções entomológicas para estudos taxonômicos, ecológicos e de importância econômica, o presente trabalho teve como objetivo ampliar a coleção de via úmida da Infraordem Isoptera, do Departamento de Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, com intuito de favorecer o desenvolvimento de pesquisas relacionadas a infraordem Isoptera, devido a importância ecológica e econômica que os cupins exercem na sociedade. Através do levantamento de dados, foi possível saber qual o gênero e espécie mais representativa na coleção, bem como, os ambientes e locais com maior número de espécies. As novas espécies foram acondicionadas em recipientes de vidros esmerilhados, com capacidade de 5 ml à 10mL, dependendo do tamanho do espécime, contendo etanol (álcool etílico) a 80%. A coleção possui atualmente 43 espécies, distribuídas em 09 subfamílias e 27 gêneros, num total de 80 lotes. A família Termitidae é mais representativa com 04 subfamílias, Apicotermitinae, Syntermitinae, Nasutitermitinae e Termitinae, 19 gêneros e 34 espécies (Anoplotermes sp., A. banksi, Atlantitermes sp., Amitermes amifer, A. nordestinus, Cavitermes tuberosus, Cylindrotermes sapiranga, Constrictotermes cyphergaster, Diversitermes diversimilles, Embiratermes neotenicus, E. parvirostris, Ibitermes curupira, Labiotermes labralis, Labiotermes sp., Aparatermes sp., Microcerotermes indistinctus, Nasutitermes callimorphus, N. corniger, N. ephratae, N. gaigei, Nasutitermes sp., N. kemneri, N. macrocephalus, N. jaraguae, N. obscurus, Neocapritermes opacus, Silvestritermes holmgreni, Syntermes grandis, S. nanus, Velocitermes sp., Orthognatotermes sp., O. tubesauassu, Termes medioculatus, Termes sp.). Seguida pela família Kalotermitidae com 05 gêneros e 06 espécies (Tauritermes sp., Neotermes paraensis, Neotermes cf fulvescens, Cryptotermes brevis, Calcaritermes rioensis, Glyptotermes sp.) e pela família Rhinotermitidae, com 03 gêneros e 03 espécies, (Rhinotermes marginalis, Heterotermes longiceps e Coptotermes gestroi). A coleção de Isoptera da UFRPE, se comparada a outras coleções existentes, ainda é pequena e possui poucos exemplares, no entanto, já possui sua parcela de contribuição, com o desenvolvimento de pesquisas, quanto a estudos taxonômicos, ecológicos e importância econômica. Espera-se que os números de espécies aumentem com novas introduções, tornado a coleção mais rica.Item Efeito da sazonalidade sobre a taxocenose de Isoptera (Ordem: Blattodea) de um fragmento de Mata Atlântica na Zona da Mata de Pernambuco(2019) Ferreira, Milena Raíssa Alexandre; Albuquerque, Auristela Correia de; http://lattes.cnpq.br/4119552204089701; http://lattes.cnpq.br/8223961499492019A riqueza e abundância de insetos pode mudar com a variação do tempo por diversas razões, incluindo mudanças climáticas e a disponibilidade de recursos alimentares. Para que possam os entender como as populações de insetos tropicais respondem as alterações sazonais é necessário que se esclareça primeiro seus padrões de desenvolvimento e estratégias de vida.Pode-se afirmar que a perda de florestas tropicais é um dos maiores problemas do planeta, pois essas áreas possuem uma grande parte da diversidade de organismos vivos. Pernambuco é considerado um dos principais centros de endemismo da Mata Atlântica e possui em seu território diversas áreas consideradas prioritárias para conservação. São mais de 145 milhões de habitantes em 3.429 municípios que vivem desse bioma atualmente,usufruindo de seus serviços ambientais,e,além disso Pernambuco faz parte do Programa Reserva da Biosfera, reconhecido pela UNESCO desde 1993. Assim como em outros ambientes, nas florestas tropicais a taxocenose de térmitas é vulnerável às alterações dos habitats visto que o desmatamento e a fragmentação florestal interferem nos grupos funcionais, reduzindo a diversidade de espécies.As coletas dos térmitas, foram realizadas na Estação Ecológica do Tapacurá, um fragmento de Mata Atlântica, que está situado a 52 km da cidade do Recife, no município de São Lourenço da Matado Estado de Pernambuco, Brasil. O trabalho foi realizado durante as estações seca e chuvosa e teve como objetivo avaliar o efeito da sazonalidade sobre a taxocenose de térmitas. Para verificar a suficiência amostral de acordo com o período climático, a riqueza foi estimada utilizando o estimador Jacknife de primeira ordem do programa EstimateS 9.1. A riqueza observada e o número de encontros por transectos foi comparado através do teste não paramétrico de Kruskal-Wallisno programa Bioestat 5.A taxocenose foi ordenada utilizando a análise de ordenamento de escalonamento multidimensional não métrico (NMDS) utilizando o índice de similaridade de Jaccard do programa Past 3. Foram identificadas ao todo 17 espécies de térmitas pertencentes a 12 gêneros e a duas famílias (Termitidae e Rhinotermitidae). As análises realizadas mostraram que não houve uma diferença significativaentre os períodos climáticos.A família Termidae foi a dominante em relação a riqueza de espécies encontradas, apresentando 94,1% do total de espécies. A riqueza observada foi próximaa encontrada por outro trabalho realizado na Estação, mas inferior a ouros trabalhos realizados em fragmentos de Mata Atlântica na Região Nordeste.Sabendo-se queriqueza local de espécies está associada às características ambientais, e a área estudada se trata de uma floresta Semidecidual, podemos concluir que um ambiente com um clima mais estável, possui uma disponibilidade de recursos ambientais aparentemente continua possibilitando assim uma dinâmica de uma determinada população mais estável.
