TCC - Engenharia Florestal (Sede)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/436
Navegar
Item Avaliação quali-quantitativa dos planos de gestão de qualidade ambiental submetidos à Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco(2022-05-25) Barbosa, Sandra Dias; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; Souza, Viviannne Lucia Bormann de; http://lattes.cnpq.br/4200588308108261; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/7636706492175339Diante da necessidade de conservação da biodiversidade, ações no sentido de se recuperar áreas degradadas e recompor a vegetação nativa são fundamentais para garantir a manutenção e a qualidade de recursos naturais. A recuperação e recomposição florestal demandam planejamento adequado, e no estado de Pernambuco existe como instrumento para o controle e monitoramento de empreendimentos que apresentam potencial poluidor, o Plano de Gestão da Qualidade Ambiental do Agência Estadual do Meio Ambiente - CPRH. Objetivou-se nesse projeto realizar a avaliação dos Planos de Gestão de Qualidade Ambiental - PGQA, em termos quantitativos e qualitativos, buscando identificar as espécies e famílias mais indicadas nos planos; o risco de extinção das espécies; a origem, o endemismo e a distribuição. Os planos apresentam uma área de 70.316 hectares. Foi identificada a utilização de 259 espécies, sendo composta por 52 famílias, sendo destas a mais utilizada a família Fabaceae. Foi encontrado em uso comum entre todos os planos 23 espécies, sendo com maior ocorrência a Hymenaea courbaril. A realização das análises de risco de extinção foi feita dentro dos bancos de dados da CNCFlora, onde foi identificado quatro espécies em perigo de extinção, e IUCN Red List onde foi identificado como em perigo a Vochysia oblongifolia e Senna multijuga. Vale ressaltar que algumas espécies não foram encontradas a classificação de risco, tendo em vista que a ausência destas informações impacta diretamente na adoção e realização de estratégias para conservação da biodiversidade, podendo interferir na quantidade e disponibilidade destes no meio ambiente.Item Biometria e quebra de dormência de endocarpos de Spondias mombin L.(2025-03-14) Silva, Priscila Barreto Alves da; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/8250128850696446O Brasil é um dos maiores produtores de frutas no mundo, tendo participação de 4,6% na produção mundial. O cajá (Spondias mombin L.) é uma espécie nativa que possui uma ampla distribuição geográfica e apresenta um grande potencial econômico, devido à apreciação dos seus frutos. A crescente demanda pelos frutos dessa espécie exige um melhor conhecimento silvicultural da espécie, para que haja a possibilidade da implementação de plantios produtivos. Porém, o gênero Spondias possui sementes com germinação lenta e irregular, dificultando a propagação seminal. Levando em consideração este fator, o objetivo foi avaliar o efeito da hidratação descontínua e diferentes tratamentos para quebra de dormência em endocarpos de Spondias mombin L., visando aprimorar a emergência dessa espécie. Foi realizada a coleta de frutos em 8 matrizes localizadas no Campus Sede da UFRPE e no município de Camaragibe. Após o beneficiamento dos frutos, foi realizada a biometria dos endocarpos, medindo o diâmetro (mm) e o comprimento (mm). Posteriormente, foi realizada a curva de embebição para definição do tempo de hidratação (½ do tempo da maior absorção) e desidratação. Após a hidratação e desidratação, foi conduzido o teste de emergência em função dos tratamentos de quebra de dormência. Foram 6 tratamentos para a quebra de dormência de sementes de cajá, mais o controle, dispostos em delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições de 25 sementes. Sendo eles: T1. Tratamento controle; T2. 1 ciclo de desidratação descontínua (1 HD); T3. 2 ciclos de desidratação descontínua (2 HD); T4. Desponte próximo ao embrião; T5. Desponte próximo ao embrião + GA3 500 mg L-1 embebido por 24h; T6. Embebição por 72 horas em água destilada; T7. 72 horas em saco plástico preto, exposto ao sol. Nos resultados, foram obtidas as curvas de hidratação com duração de 18 horas e a curva de desidratação com 13 horas. Na biometria, as matrizes 7 e 8 apresentaram os maiores comprimentos, enquanto as matrizes 2 e 8 se destacaram com os maiores diâmetros. Nos testes de quebra de dormência, o tratamento com um ciclo de hidratação-desidratação (T2) alcançou a maior taxa de emergência, com 12%, enquanto os demais tratamentos apresentaram valores inferiores. O tempo médio de emergência variou entre 40 e 50 dias, sem diferenças significativas entre os tratamentos. Conclui-se que a técnica de hidratação-desidratação pode contribuir para o aumento da taxa de germinação de Spondias mombin L., embora sejam necessários estudos complementares para otimizar sua aplicação.Item Crescimento e qualidade de mudas de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, em diferentes recipientes e doses de fertilizante misto(2024-09-12) Souza, Thallyta Valentin dos Santos de; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/1375547405957419Em 2022, o Brasil sofreu uma redução de 2.05 milhões de hectares de mata nativa e o bioma Caatinga, por sua vez, perdeu o equivalente a 140.637 hectares. Isso destaca a urgência de ações para conter a degradação ambiental e promover a conservação. É vital investir em pesquisas sobre espécies florestais nativas para preencher lacunas tecnológicas, atender a demanda por mudas e impulsionar o desenvolvimento sustentável. A Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, espécie nativa do Brasil, é uma opção recomendada para recuperar áreas degradadas na Caatinga. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da capacidade volumétrica de recipientes para produção de mudas como tubetes e sacos de polietileno, combinado a diferentes doses de NPK, no crescimento e qualidade de mudas de Piptadenia stipulacea. (Benth.) Ducke. O estudo foi realizado no viveiro florestal do Departamento de Ciência Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE, no período de novembro de 2022 a março de 2023. Para produção das mudas foram testados três recipientes: tubete de 120 cm3, tubete de 280 cm3 e saco plástico de 3449 cm3 (20 cm x 30 cm) e quatro doses de NPK (4-14-8): 0; 2,0; 4,0; 6,0 kg/m3. As análises de altura e diâmetro do coleto foram monitoradas mensalmente e realizada análise destrutiva ao final dos 120 dias. 0s resultados indicaram que a redução no volume do recipiente causou diminuição na massa seca, diâmetro e altura. O aumento das doses de NPK apresentaram efeito significativo nos recipientes para altura e diâmetro do coleto. Para o índice de robustez, a dose de 2 kg/m3 obteve o melhor desempenho. Diante dos resultados recomenda-se a utilização de sacos de polietileno com a adição de 2 kg/m3 de NPK 4-14-8 para a produção de mudas de jurema-branca.Item Decomposição da serapilheira em áreas de gramíneas na Universidade Federal Rural de Pernambuco(2023-04-26) Barbosa, Renata Vitória do Nascimento; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972A serapilheira é responsável por inúmeras funções para o equilíbrio e dinâmica dos ecossistemas, podendo promover a melhoria das características edáficas. Sua taxa de decomposição pode atuar como um bioindicador da qualidade do solo, entretanto, é preciso padronizar as metodologias para sua obtenção. O objetivo deste trabalho foi obter e comparar as taxas de decomposição de serapilheira obtidas pelos métodos de litter bags e tea bags em duas áreas com gramíneas na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife - PE (Viveiro Florestal e CEAGRI II). Foram instalados aleatoriamente em cada área do estudo: 24 litter bag, 10 tea bag contendo chá verde, 10 tea bag contendo chá rooibos e 10 tea bag contendo chá de sene. Foram ajustados modelos exponenciais para obtenção da taxa de decomposição e estimado o tempo de meia vida para os métodos de litter bag e tea bag, e comparada a perda de massa do chá rooibos e do chá de sene. As taxas de decomposição pelo método de litter bags e tea bags foram maiores para área do Viveiro Florestal da UFRPE quando comparada ao CEAGRI II, área com maior umidade, pH e densidade do solo. A taxa de decomposição pelo método tea bag foi diferente da obtida pelo método litter bag. O chá de sene possui perda de massa ao longo do tempo semelhante ao chá rooibos, assim não se descarta a possibilidade do seu uso no lugar do chá de rooibos, usado na metodologia tea bag, mas difícil de ser encontrado no mercado brasileiro. O uso método padronizado tea bag, mesmo que potencial, necessita de mais estudos, considerando as diferenças das condições ambientais e composição dos chás, o que influencia a fração hidrolisável e, consequentemente, a decomposição da serapilheira.Item Diagnóstico dos viveiros de mudas florestais no município de Gravatá - PE(2024-10-03) Lima, Pollyana Gomes da Silva; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/3458909580899001Tendo em vista que a atual oferta de mudas de árvores nativas não é compatível com as projeções de crescimento do mercado para os próximos anos, é evidente a necessidade do aumento da produção para suprir as potenciais demandas relacionadas ao setor de restauração, regularização ambiental e possível abastecimento de um dos polos moveleiros de Pernambuco. Neste sentido, o presente trabalho objetivou realizar o diagnóstico dos viveiros de mudas florestais do município de Gravatá e propor a elaboração de um projeto de implantação de um novo viveiro florestal na zona rural do município. Foram levantados 11 viveiros produtores e/ou revendedores de mudas florestais da região, dos quais 5 aceitaram responder um questionário para diagnóstico dos perfis de atuação e dos aspectos produtivos, gerando base de informações para a análise SWOT que teve como resultado a elaboração de um plano de ação contendo sugestões coerentes com a realidade local, com o atendimento do objeto de estudo. Com base no plano de ação, foi elaborado um projeto de um viveiro de produção de mudas florestais utilizando o software SketchUp 2019. Com o trabalho, foi evidenciado que os viveiros florestais presentes em Gravatá possuem uma atuação tímida no que diz respeito à produção de mudas, sendo 80% deles apenas revendedores, tornando evidente que a produção de mudas ainda não é vista como um negócio expressivo no município. No que concerne à infraestrutura, os viveiros de mudas florestais do município contam apenas com componentes básicos. Quanto à diversidade de espécies e capacidade produtiva, tem-se mudas produzidas e/ou revendidas sendo majoritariamente de espécies exóticas, provenientes de viveiros com capacidade anual de até 10 mil mudas, que apresentam como principal destinação o paisagismo local. Como principais problemas enfrentados foram apontadas dificuldades técnicas no cultivo e baixa disponibilidade de sementes. Visando dar maior robustez ao quadro de viveiros florestais do município, bem como o atendimento da potencial demanda por mudas florestais nos próximos anos, foi tomado como ponto de partida o projeto de implantação de um novo viveiro, com uma capacidade produtiva anual equivalente a um total de 3.488 a 8.208 mudas produzidas em sacos e tubetes, fundamentado nas considerações trazidas pelo plano de ação gerado a partir da análise feita.Item Diagnóstico dos viveiros florestais do estado de Pernambuco(2023-04-26) Silva, Mylena Raiza dos Santos; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/4717057526135120Diante de tantos compromissos e metas ambientais ambiciosos firmados, o setor da Restauração Florestal exigirá uma grande quantidade de mudas e sementes de espécies de árvores nativas, necessitando de planejamento prévio. Logo, o presente trabalho objetiva gerar um diagnóstico qualitativo e quantitativo dos viveiros do estado de Pernambuco, visando à obtenção da capacidade atual de produção e diversidade de mudas de espécies florestais. Por esse motivo, foram listados 110 viveiros para a aplicação de um questionário estruturado dos quais apenas 44 responderam ao questionário por ligação telefônica ou formulário eletrônico. O questionário foi dividido em seis blocos de perguntas, sendo eles: BLOCO I – Termo de consentimento sobre a entrevista; BLOCO II – Identificação do viveiro e proprietário (a); BLOCO III – Produção de mudas; BLOCO IV – Caracterização Socioeconômica; BLOCO V – Regulamentação e BLOCO VI – Contato com outros viveiros. Além disso, os entrevistados (as) enviaram uma lista de espécies que são produzidas em seus viveiros para determinação da diversidade produzida. Todos os dados foram tabulados e analisados utilizando a planilha Google e a Microsoft Excel 2010. Para elaboração do mapa de distribuição dos viveiros participantes da pesquisa utilizou-se o QGIS 3.10.11. Os viveiros florestais em Pernambuco estão distribuídos em todo o estado, com a maioria no Sertão e no Agreste, onde produzem 180 espécies nativas e 141 espécies exóticas, apresentando uma diversidade média de 17 espécies nativas. Para os viveiros de grande porte, não houve uma influência direta entre a capacidade produtiva e a diversidade de espécies nativas. A coleta de sementes é feita principalmente em florestas naturais e a qualidade das sementes é um desafio para os viveiristas. Além disso, existe uma grande disparidade de gênero no setor, com a maioria dos viveiros sendo de propriedade masculina, com poucas funcionárias do sexo feminino trabalhando neles. A maioria dos viveiros tem entre 1 e 5 trabalhadores, e a presença de Engenheiros(as) Agrônomos(as) é mais comum do que a de Engenheiros(as) Florestais nos viveiros com inscrição no Renasem. E por fim, apesar da maioria dos viveiros não possuírem inscrição no Renasem, não implica necessariamente em irregularidade devido às exceções existentes.Item Eucalipto e biochar para fitoatenuação da poluição do solo por cádmio(2022-10-07) Paraizo, Taciana da Silva; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; Silva, Fernando Bruno Vieira da; http://lattes.cnpq.br/4818569008052606; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/3371289066528888Fitoatenução é uma técnica promissora para mitigar efeitos deletérios da toxidez de metais pesados, promovendo um manejo ambientalmente seguro do uso do solo com culturas de valor econômico. O uso de biochars pode reduzir a mobilidade de metais e proporcionar melhorias fertilidade do solo promovendo um manejo seguro em ambientes poluídos. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivos (i) avaliar a imobilização e a compartimentalização do Cd no solo com a aplicação de doses de um biochar de torta de filtro (BT); (ii) avaliar as alterações na fertilidade do solo em resposta a aplicação do biochar; (iii) avaliar o crescimento, a nutrição mineral e o acúmulo de Cd em duas espécies de eucaliptos (Corymbia citriodora e o híbrido Eucalyptus urograndis × Eucalyptus urophylla) cultivadas em um solo poluído e tratado com biochar; (iv) avaliar a amenização do estresse causado pelo Cd por meio dos parâmetros fisiológicos das plantas tratadas com biochar; e (v) avaliar a regeneração da qualidade do solo poluído por meio de indicadores microbiológicos. Dois experimentos foram conduzidos sequencialmente: o primeiro experimento foi um ensaio de sorção. O solo foi incubado com doses do biochar (0, 2, 4, 8, 12, 16, 24 e 30% m/m) por 64 dias e ao final deste período, foram analisados a disponibilidade e o fracionamento químico do Cd no solo e os atributos químicos relacionados à fertilidade do solo; o segundo experimento foi conduzido em casa de vegetação, com duas espécies de eucaliptos cultivadas em vasos por 65 dias no solo poluído por Cd, com e sem a aplicação de 5% BT. Após o cultivo foram avaliados os parâmetros de crescimento; os teores de N, P e Cd nos tecidos das plantas; os parâmetros da fluorescência da clorofila a e os pigmentos fotossintéticos; e a biomassa juntamente com a atividade microbiana dos solos. A partir dos resultados obtidos foi possível inferir que (i) o biochar de torta de filtro pode ser indicado como um agente amenizante da poluição do solo por Cd; (ii) ambas as espécies de eucaliptos associadas com a aplicação de 5% BT foram tolerantes à toxidez por Cd; (iii) o cultivo do eucalipto com a aplicação de biochar promoveu melhorias na microbiota do solo poluído por Cd, um sensível indicador de qualidade ambiental; e (iv) a fitotecnologia utilizando as espécies de eucaliptos C. citriodora e o híbrido E. urograndis × E. urophylla mais a aplicação com 5% BT demonstrou potencial de atenuar os efeitos do Cd em áreas poluídas.Item Fertilização potássica no crescimento de mudas de Eucalyptus camaldulensis Dehnh. sob limitação hídrica(2024-03-04) Luna, Andressa Cristina de; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/8800788371861007O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da fertilização potássica de cobertura no crescimento de mudas de Eucalyptus camaldulensis Dehnh, sob limitação hídrica. A semeadura foi feita com sementes melhoradas de E. camaldulensis Dehnh, em 80 tubetes de 55 cm³. As mudas foram conduzidas a pleno sol e foi realizada a fertilização de cobertura de macro e micronutrientes além de diferentes doses de potássio (K), usando como fonte o cloreto de potássio (KCl). Após o término da fertilização potássica, foram feitas medições da altura (H) e diâmetro do coleto (DC) para padronização das mudas de acordo com cada tratamento (dose de K), e transplantadas para vasos de 5 dm³ de capacidade, preenchidos com substrato composto por 70 % terra de subsolo e 30 % substrato comercial. Os tratamentos foram representados por um fatorial de dois regimes de irrigação (com e sem suspensão) por cinco níveis de fertilização de cobertura com K (0, 75, 150, 225 e 300 mg dm - ³), sendo dispostos em delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições, cada vaso compondo uma unidade amostral. Após 15 dias do transplantio, foi suspensa a irrigação na metade dos vasos por 21 dias e foi realizada a contagem do número de folhas (NF) e registros de sintomas visuais de estresse hídrico durante este período. Ao final do experimento foram feitas novas medições de altura (H), diâmetro de coleto (DC), número de folhas (NF), calculado o incremento no crescimento, e feita a densidade estomática, índice de clorofila, teor relativo de água e matéria seca. Por meio dos dados de altura (H), diâmetro do coleto (DC), massa de matéria seca da parte aérea (MSPA), raiz (MSR) e total (MST), foram calculadas as relações de qualidade de mudas: MSPA/MSRA, H/DC, e o Índice de Qualidade de Dickson (IQD). Os dados foram analisados por meio de análise de variância (p<0,05), e os que indicaram interação significativa, foram submetidos à análise de regressão dentro do fator qualitativo. Analisando os dados estatísticos observou-se que a fertilização potássica influenciou positivamente no crescimento inicial das mudas em todos os tratamentos, em que a dose ótima estimada foi de 286 Kg dm-3 de K. O resultado das variáveis com os fatores doses de K e irrigação das mudas Eucalyptus camaldulensis Dehnh apresentou diferença significativa de 5 % somente para irrigação.Item Potencial fitorremediador de Erythrina velutina Willd. cultivada em solo contaminado com cobre e incorporação de biocarvão(2022-10-04) Pundrich, Maria Gabriella Rodrigues; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/2323613741603823Nas últimas décadas, estudos vêm demonstrando como os metais pesados têm a capacidade de permanecer e acumular no ambiente, sendo prejudicial à saúde humana e do ambiente. A partir da contaminação dos solos, são necessárias ações para sua remediação. A fitorremediação é uma técnica de custo mais acessível, de baixa instalação e manutenção em relação às outras técnicas de remediação. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de mudas de Erythrina velutina Willd. cultivadas em solo contaminado com cobre e biocarvão incorporado (0 e 30 % do v/v). O primeiro experimento foi conduzido por 21 dias e o segundo por 69 dias e foram analisadas as variáveis morfológicas: altura da parte aérea (AP), diâmetro do coleto (DC), incremento da parte aérea (IPA), incremento diâmetro do coleto (IDC), comprimento da raiz (CR), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR), massa seca total (MST), relação parte aérea e diâmetro do coleto (PA/DC), número de folíolos (NF), área foliar (AF), índice de qualidade de dickson (IQD), índice de translocação (IT), teor de água na parte aérea e raiz (TH2O) e a concentração de cobre no tecido vegetal (parte aérea e radicular) por meio do EDS (espectroscopia por energia dispersiva).Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) (p < 0,05) e teste de Tukey (p < 0,05). No primeiro experimento foi observado que o biocarvão não apresentou efeito positivo e não favoreceu o crescimento das mudas. Esse resultado pode ser justificado pelas características do biocarvão, influenciadas pela matéria-prima e pelo processo de carbonização. O biocarvão pode ter aumentado a capacida de troca catiônica do solo e, consequentemente, diminuindo a lixiviação de cobre, deixando-o mais disponível para as mudas. Para o segundo experimento, não houve diferença significativa para as variáveis morfológicas das mudas, mas não houve presença de Cobre nos tecidos analisados, podendo indicar que não foi absorvido pelas plantas devido à uma possível lixiviação e/ou adsorção na matéria orgânica. Logo, é necessário estudos complementares para avaliar o potencial da Erythrina velutina Willd em projetos de fitorremediação em locais contaminados por Cobre.Item Restrição hídrica e fertilização fosfatada no crescimento de mudas de Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f ex S. Moore sob diferentes regimes de irrigação(2023-09-20) Pereira Neto, Cláudio Clementino; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/5841590477669007A disponibilidade de água no solo é um dos fatores mais importantes no estabelecimento de mudas em campo, sendo a escassez deste recurso um fator limitante para a produtividade e estabelecimento de culturas florestais. Aplicações de fertilizante fosfatado podem auxiliar no desenvolvimento de sistema radicular mais robusto, podendo atenuar os impactos ocasionados pela baixa disponibilidade de água no campo. Com o objetivo de avaliar a tolerância e o crescimento de mudas de Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f ex S. Moore, submetidas ao déficit hídrico e à fertilização fosfatada, foi conduzido experimento no Viveiro do Departamento de Ciência Florestal da UFRPE – SEDE. Foram testados três ciclos de irrigação (diária, a cada 5 dias e a cada 10 dias) e 4 tratamentos de com adição de fósforo (0, 100, 200 e 300 mg dm-³ de P) em esquema fatorial em delineamento inteiramente casualizado, com 5 repetições. Foram dispostas duas sementes por tubetes de 50 cm³, e após a germinação foi realizado o raleio. Após a germinação e condução, as mudas foram padronizadas de acordo com a altura e transplantadas para vasos de 2,8 dm³ com terra de subsolo. A aplicação dos tratamentos com fósforo foi introduzida após o transplantio e induzido o déficit hídrico. Durante a condução do experimento foram feitas medições das mudas a cada dez dias em relação à altura (H) e diâmetro do coleto (DC). Ao fim do experimento, foram avaliados: matéria seca da parte aérea (MSA) e da raiz (MSR), matéria seca total (MST), relação MSA/MSR e cálculo do Índice de Qualidade de Dickson (IQD); H; NF; DC; área foliar, comprimento da raiz principal; índice de clorofila. A aplicação de doses de fósforo não atuou como atenuante dos efeitos do estresse hídrico. As mudas com melhor qualidade foram obtidas no tratamento com irrigação diária, e a dose com melhores respostas para produção de mudas de Tabebuia aurea foi a de 200 mg dm-3.
