n. 4, 1992 (Série Agronomia)
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Item Reação de cultivares de batata-doce a Albugo ipomoeae-panduranae e evolução da ferrugem branca, em condições de campo(1992) Paz, Cristiane Domingos da; Menezes, MariaA reação de 24 cultivares de batata-doce em relação a ocorrência natural da ferrugem branca, causada pelo fungo Albugo ipomoeae-panduranae foi estudada. Os experimentos foram conduzidos nos anos de 1987 e 1988. Na avaliação adotou-se o critério de notas, que variou de um a cinco, sendo a nota um igual a ausência de sintomas e a nota cinco, o máximo de infecção. As cultivares na sua maioria apresentaram bom nível de resistência à doença, havendo no entanto modificação da reação em algumas delas, considerando-se os dois períodos de avaliação. Julian 6, Centenial 7, Princesa Roxa e Rama-Curta-Roxa mudaram de R (Resistente) para MS (Moderadamente Suscetível), e Carpinteira, Mãe-de-Família També e Vitorinha, de MS para S (suscetível). Entretanto, as cultivares Jacaré, Lilás e Talo Roxo (R); Ligeira Branca, Arroba, Mineira e Julian (Moderadamente Resistente); Vitória, Rainha-da-Praia, Balão Roxo e Cordão-de-Ouro (MS), apresentaram estabilidade de comportamento nos dois experimentos. As condições climáticas, representadas por temperatura em tomo de 23ºC e umidade relativa de 83% favoreceram o aumento da doença no campo.Item Estudos etiológicos relativos a queima do inhame (Dioscorea cayennensis Lam.) no estado de Pernambuco(1992) Ramos, João Elisio Lauria; Moura, Romero Marinho deForam desenvolvidos estudos com o objetivo de ser determinado o agente etiológico da queima do inhame. A primeira parte dos trabalhos provou que a concentração de conídios 106 /ml foi a mais adequada entre as pesquisadas, podendo ser utilizada para estudos de patogênese de Curvularia eragrostidis em Dioscorea cayennensis. Também, os resultados obtidos demonstraram que C. eragrostidis pode penetrar folhas de D. cayennensis tanto pela face dorsal quanto pela ventral. Finalmente, foi evidenciado que Colletotrichum gloeosporiodes não é patogênico a D. cayennensis podendo interagir, entretanto, com ferimentos e com C. eragrostidis aumentando, nestes casos, a severidade dos sintomas.Item Avaliação de perdas de peso ocasionadas por adultos e larvas de Palembus dermestoides (Coleoptera: Tenebrionidae), em grãos de amendoim, Arachis hypogaea L(1992) Barros, Reginaldo; Oliveira, José Vargas de; Melo, Fernando Barreto de; Silva, Israel Pereira daO trabalho foi conduzido no laboratório de Entomologia Agrícola do Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Para tanto, foram utilizados adultos de Palembus dermestoides são sexados, na faixa etária de zero a dez dias, os quais foram confinados em vidros com capacidade para 200 g, contendo 100 g de amendoim. O experimento constou de sete tratamentos descritos a seguir: A - Testemunhas (sem insetos); B - 20 insetos; C - 40 insetos; D - 60 insetos; E - 80 insetos; F - 100 insetos e G - 120 insetos. A partir do segundo dia da infestação efetuou-se, durante 120 dias, a retirada de todas as larvas existentes, com intervalos de dois dias, objetivando garantir somente as perdas ocasionadas por adultos. Para larvas, quarenta dias decorrentes da infestação, retiraram-se os adultos infestantes, e a partir desta data procedeu-se à retirada de todas as pupas existentes por um lapso de tempo igual a 52 dias, quando não mais se verificou a presença desta forma biológica. De acordo com os resultados, conclui-se que as perdas ocasionadas por adultos e larvas de P. dermestoides, foram atingindo valores de 3.14 o 22,02 para adultos e 12.27 a 45,51% para larvas. Para representar estas perdas estabeleceu-se as seguintes equações: Y = 0.81X - 0.78 e Y = 0.38X + 6,3 com coeficientes de determinação igual a 0,986 e 0.91, respectiva- mente. Nas equações, X representa o número de insetos e Y a perda de peço decorrente de sua ação.Item Doenças de plantas ornamentais no estado de Pernambuco no Biênio 1967 -1988(1992) Mariano, Rosa de Lima Ramos; Peixoto, Ana Rosa; Holanda, Valéria Tavares; Menezes, Maria; Oliveira, Sônia Maria Alves deCom o objetivo de relatar algumas das principais doenças de plantas ornamentais no Estado de Pernambuco, amostras foram coletadas em residências, jardins, praças, estacionamentos, ruas e plantios comerciais, nos municípios de Amaraji, Bom Jardim, Bonito, Gravatá, Recife e Vitória de Santo Antão. Foram estudados 19 hospedeiros sobre os quais foram assinalados os seguintes patógenos: antúrio (Anthurium sp), Colletotrichum gloeosporioides; babosa (Aloe sp.), Erwinia sp; buganvile (Bougainvillea sp.), Cercospora sp., C. gloeosporioides; café-de-salão (Coffea sp.), C. gloeosporioides; biri (Canna indica), Puccinia thaliae, comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia maculata), C. gloeosporioides; crisântemo (Chrysanthemum sp.), Cladosporium sp., Fusarium oxysporum, dracena (Dracaena SP.), C. gloeosporíoides; espada-de-São Jorge (Sanseviería sp.), Rhizoctonia sp.; gerânio (Pelargonium zonale), P. pelargoniizonalis; gladíolo (Gladiolus sp.), Uromyces transversalis; hortência (Hydrangea sp.), C. gloeosporioides, Cercospora hydrangeae, Imbé (Philodendron sp.), Mycosphaerella sp.; jibóia (Epipremnum aureum), C. gloeosporioides, palmeira rabo-de-peixe (Caryota mitis), C. gloeosporioides, papoula ( Hibiscus rosa-sinensis), C. gloeosporioides, Oidium sp.; peperomia (Peperomia obtusifolia), C. gloeosporioides, rosa (Rosa sp.), Diplocarpon rosae; sombreiro (Clitoria racemosa), Cercospora sp., Oidium sp., Uredo goeldii e Sporidesmium folliculatum.Item Requerimentos nutricionais de Isariopsis griseola Sacc.(1992) Ribeiro, Mauro Jorge; Coelho, Rildo Sartori Barbosa; Menezes, MariaAvaliou-se o efeito de quatro fontes de carbono (dextrose, sacarose, rafinose e dextrina) e quatro de nitrogênio (L-asparagina, sulfato de amônia, nitrato de potássio e peptona) com relação ao cresci- mento e esporulação de I. griseola. As maiores médias para crescimento foram obtidas nos tratamentos que continham sacasore ou dextrina + peptona, enquanto que para esporulação, a melhor combinação entre as fontes foi dextrina + peptona, sendo que as fontes eram adicionadas ao meio basal de Lilly e Barnett (1951).Item Efeito antagônico de Trichoderma spp. sobre o crescimento de "IN VITRO"(1992) Vital, Marcos José Salgado; Menezes, Maria; Barros, Severina Torres deO fungo Sclerotiurn coffeicola, patógeno de plantas frutíferas, florestais e agrícolas, causando os mais variados sintomas, na dependência da cultura envolvida, foi estudado em cultivo pareado com três espécies do gênero Trichoderma: T. harzianum, T. viride e T. koningii. Das espécies estudadas, T. harzianum e T. viride inibiram o crescimento e reprodução de esclerócios de S. coffeicola, destacando-se T. harzianum por sua maior eficiência no biocontrole do fitopatôgeno.Item Caracterização cultural, morfológica e patogênica de Sclerotium coffeicola BULL(1992) Vital, Marcos José Salgado; Menezes, Maria; Barros, Severina Torres deO fungo Sclerotium coffeicola Bull. fitopatógeno com uma ampla gama de hospedeiros e distribuição geográfica, foi estudado com relação aos caracteres cultural, morfológico e patogênico em alguns hospedeiros. Seis meios de cultura e três condições de luminosidade foram utilizados. Os melhores resultados foram obtidos em Batata-dextrose-ágar (BDA) e condições normais de luminosidade, seguindo-se Farinha de arroz-ágar (FAA), quando analisado conjuntamente, os fatores crescimento micelial, produção e tamanho de esclerócios de S. coffeicola. O meio Farinha de milho (FMA) em condições de claro contínuo, induziu a maior média de produção de esclerócios e em escuro contínuo, o maior tamanho dessas estruturas. Das espécies de plantas inoculadas, acerola, eucalipto, maracujá e café comportaram-se como hospedeiros de S. coffeicola, exibindo sintomas caracterizados, principalmente por amarelecimento das folhas, desfolhamento, lesões necróticas nas folhas, queima dos brotos e retardamento do crescimento.Item Detecção do agente da podridão negra das crucíferas, Xanthomonas campestris pv. campestris ( Pamm.) Dowson pela técnica de infiltração a vácuo(1992) Melo, Rosa Amélia Gomes de; Mariano, Rosa de Lima Ramos; Silva, Israel Pereira daFoi avaliada a eficiência da técnica de infiltração a vácuo na detecção da bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris (Xcc) em cultura pura e em sementes. Foram estudadas as influências de diferentes hospedeiros (couve, couve-flor, mostarda e repolho), utilizando-se como parâmetros de avaliação: número de folhas infectadas, tempo de aparecimento dos sintomas e porcentagem da área foliar infectada. Os resultados mostraram que a técnica é bastante eficiente podendo detectar Xcc em cultura pura na concentração de 4,5x101 ufc/ml, e em sementes com 1% de infecção. A mostarda foi em geral, o hospedeiro mais suscetível e que apresentou sintomas mais rapidamente. Tanto o número de folhas infectadas, quanto a percentagem de área foliar infectada foram válidos como parâmetros de avaliação.Item Influência do tratamento de sementes e de solo com Trichoderma spp. em relação ao método inoculação de Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum, no controle da murcha do algodoeiro(1992) Silva, Denise Maria Wanderlei da; Menezes, MariaQuatro isolados de Trichodema, T. polysporum. T. koningii, T. viride e harziaum foram emprega- dos no tratamento de sementes e de solo visando o controle da murcha do algodoeiro (Gossypium hir- sutum), causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. Vasinfectum, em solo natural, em condições de casa-de-vegetação. T. polysporum e T. harziaum reduziram os sintomas da doença em 23,4% e 20,0%, respectivamente, quando Fusarium foi inoculado por ferimentos de raízes. Entretanto, quando este fitopatógeno foi incorporado ao solo ou inoculado em sementes, as plantas revelaram poucos sintomas da doença. A ação de biocontrole de Trichoderma spp. sobre Fusarium foi melhor avaliada quando as plantas de algodão, oriundas de sementes tratadas com os antagonistas, foram inoculadas com o fitopatógeno através de ferimentos do sistema radicular.Item Resistência de cultivares de batata-doce (Ipomoea batatas (L.) (Lam.) a Megastes spp. (Lepidoptera, Pyralidae) em condições de campo do estado de Pernambuco(1992) Novo, Ricardo José; Veiga, Antônio Fernando de Souza LeãoO presente trabalho foi desenvolvido com a finalidade de avaliar a resistência ou susceptibilidade de cultivares de batata-doce e, consequentemente, identificar fontes de resistência a Megastes grandalis (Guen., 1854) e M. pusialis (Snel., 1875) sob condições de campo. Foram avaliadas sessenta e duas cultivares de batata-doce através da determinação da porcentagem de plantas atacadas em cada uma delas, em duas localidades e três plantios diferentes. Foi constatada a existência de susceptibilidade diferencial à incidência de Megastes spp. entre as cultivares estudadas. A cultivar RC-11 comportou- se corno altamente resistente a praga nas duas localidades com somente 1,7% de dano na média das seis avaliações. As cultivares JR-13, CR-23, CR-42, D e CR-50 também demonstraram tendência para resistência a Megastes spp., embora em menor grau que a RC-11. As cultivares Cordão de Ouro, Nova Rainha, Balão Roxo, Cravo, Vitória, Rama Curta Roxa, Caboatã, Jacaré, Centennial 7, foram altamente susceptíveis.Item Detecção de Pseudomonau syringae pv. tomato como epifítica em folhas e raízes de tomateiro e de ervas daninhas, pelo uso da técnica de infiltração a vácuo(1992) Mariano, Rosa de Lima Ramos; Mccarter, States M.Pseudomonas syringae pv. tomato foi detectada pelo uso da técnica de infiltração a vácuo em folhas de Chenopodium album, Digitalis sanguinata, Lepidiurn virginicum, e Xanthium pensylvanicum, em raízes e folhas de tomateiro (Lycopersicon esculenfum) e no solo. As amostras foram coletadas na Fazenda Experimental da Universidade da Georgia, Athens, GA, USA e processadas em laboratório para obtenção da suspensão a ser infiltrada a vácuo em plantas de tomate, cultivar FM 6203, considerada suscetível á bactéria. As plantas foram incubadas por 15 dias em câmara de crescimento. a uma temperatura de 18-20%. A detecção foi fundamentada no aparecimento de lesões típicas da mancha bacteriana pequena, e a identificação etiológica foi realizada através de isolamento em meio de cultura King B, teste de oxidase, hidrolise da arginina, nucleação de gelo, hipersensibilidade em fumo e patogenicidade em tomateiro. Considerando-se os resultados obtidos e trabalhos análogos, já publicados, a técnica toma-se recomendável para futuros estudos epidemiológicos desta bactéria.Item Incidência e severidade da sarna comum da batata nos estados de Paraíba e Pernambuco(1992) Mariano, Rosa de Lima Ramos; Barros, Severina Torres de; Silva, Israel Pereira da; Padovan, Isaíras PereiraA sarna comum da batata causada por Streptomyces spp. tem sido detectada em Caruaru-PE e Esperança-PB, causando sérios prejuízos a cultura. Com o objetivo de estudar a incidência e severidade da doença, foram realizadas viagens a diversos campos de produção destes municípios, onde foram analisados ao acaso 100 tubérculos/campo, atribuindo-se notas individuais com relação a porcentagem de área infectada, de acordo com a escala de James (1971). Simultaneamente, foram coletadas ao acaso, amostras constituídas de 15 tubérculos, os quais em laboratório foram avaliados quanto ao peso, nº de lesões/tubérculo e diâmetro médio de lesões. Amostras de solo foram analisadas quanto ao pH, capacidade de campo, ponto de murcha permanente e teores de N, P, K, Ca + Mg, AL. Os mesmos parâmetros de infecção foram analisados em um único campo de produção (Caruaru-PE) para três diferentes cultivares. A análise estatística não revelou correlação positiva entre incidência e severidade com características do solo. A porcentagem média de tubérculos infectados, porcentagem média de área infectada, peso médio de tubérculos, nº médio de lesões/tubérculo e diâmetro médio de lesões em Pernambuco e Paraíba foram respectivamente: 60,8%; 27,0%; 47,3g; 8,9; 0,7cm e 58,5%; 15,2%; 39,2g,14,3; 0,6cm. A menor porcentagem de túberas infectadas foi observada em Esperança (28%) com a utilização de batata-semente procedente de Maria da Fé - MG. A maior porcentagem foi observada em Caruaru (94%) com batata-semente obtida diretamente do produtor. Na análise estatística dos dados referentes às cultivares, "Baraka" apresentou maior porcentagem de área infectada e número de lesões, em relação a "Aracy" e "Delta/S".Item Influência do número de sementes de Phaseolus vulgaris L. e Vigna unguiculata (L.) Walp. na biologia de Zabrotes subfasciatus (BOH., 1833) (Coleoptera, Bruchidae)(1992) Wanderley, Valéria dos Santos; Oliveira, José Vargas deA pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Entomologia Agrícola da Área de Fitossanidade da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em condições ambientais do Laboratório. Teve como principal objetivo avaliar a influência do número de sementes na biologia de Z. subfasciatus, em feijão comum e caupi. De acordo com os resultados obtidos não houve diferenças estatísticas significativas no total de ovos e ovos férteis para cada grupo de seis, nove e doze sementes nos dois substratos estudados, porém do ponto de vista numérico ocorreu uma maior postura para o grupo de nove sementes. No feijão comum a máxima oviposição ocorreu no segundo dia da postura para seis sementes, no quarto dia para nove sementes e no terceiro dia para doze sementes. No caupi a máxima oviposição ocorreu no terceiro dia da postura para os três grupos de sementes estudadas. A capacidade de oviposição foi maior em sementes de feijão comum. De um modo geral, ocorreu uma relação direta entre o número de ovos férteis e insetos emergidos. As fêmeas apresentaram uma menor longevidade em relação aos machos. As durações dos ciclos biológicos nos grupos de seis, nove e doze sementes para o feijão comum foram 34,39; 33,75; 32,83 dias e para o caupi, de 32,23; 32,20; 32, 38 dias.Item Reação de cultivares da mamona a Alternaria ricini em condições de casa-de-vegetação(1992) Peixoto, Cecília do Nascimento; Coelho, Rildo Sartori BarbosaFoi observado o comportamento de cultivares de mamona, inoculados com um isolado de Alternaria ricini obtido de sementes da cultivar Sipeal 28, procedente de Araripina-PE. O fungo foi cultivado em meio V3, durante dez dias sob luz contínua, seguido de cinco dias no escuro. A suspensão do inóculo foi preparada e ajustada para as concentrações de 5 x 103 e 1 x 104 conídios/ml, procedendo-se a inoculação por aspersão da parte aérea de seis cultivares de mamona, com 30 dias de idade. A avaliação foi efetuada com base em escala de notas (um a cinco), sete dias após a inoculação. Pelos resultados verificou-se existir diferença estatística quanto a reação das cultivares nas duas concentrações de inóculo utilizadas. sendo a concentração de 1 x 104 conídios/ml a mais adequada para o objetivo a que se propõe o trabalho. Na avaliação da resistência, as cultivares Rajada Clara e Sipeal 06 apresentaram-se como resistentes, enquanto Sipeal 28, Baianita e Amarela Irecê foram moderadamente resistentes e a cultivar Sangue de Boi suscetível.Item Crescimento e esporulação de Alternaria ricini no meio v3, em diferentes condições de luminosidade(1992) Peixoto, Cecília do Nascimento; Menezes, MariaFoi testado o efeito de quatro condições de luminosidade no crescimento e esporulação de Alternaria ricini cultivado no meio V3, à temperatura de aproximadamente 26,5ºC obedecendo-se ao seguinte esquema: T1 - sete dias claro contínuo seguido de sete dias escuro contínuo; T2- dez dias claro contínuo seguido de 4 dias escuro contínuo; T3- catorze dias em claro contínuo e T4- 5 dias em claro contínuo seguido de 9 dias em escuro contínuo. Os resultados mostraram que o melhor crescimento ocorreu nos tratamentos T1, T2 e T3 enquanto que a maior esporulação foi observada nos tratamentos T1 e T2, respectivamente 1,O7 x 105 e 1,61 x 105 esporos/ml, quantificada através de câmara de Neubauer.Item Doenças fúngicas de hortaliças no estado de Pernambuco no biênio 1987-1988(1992) Mariano, Rosa de Lima Ramos; Oliveira, Sônia Maria Alves de; Menezes, Maria; Holanda, Valeria Tavares; Pereira, Gustavo F. A.Foram realizadas viagens ou recebidas amostras de 40 municípios do Estado de Pernambuco, distribuídos entre as zonas da Mata (18), Agreste (10) e Sertão (12). Foram analisados 20 hospedeiros sobre os quais foram assinalados os respectivos patógenos, alface (Lactuca sativa), Cercospora sp.; alho (Allium sativum). Alternaria porri, Botrytis sp.; batata (Solanum tuberosum), Sclerotiurn rolfsii; beterraba (Beta vulgaris), C. beticola; cebola (Allium cepa), Colletotrichum gloeosporioides; cebolinha (A. fistulosum), A. porri, Botrytis sp., C. gloesporioides, S. rolfsii; cenoura (Daucus carota), Alternaria sp., Cercospora sp., Rhizoctonia solani; chuchu, (Sechium edule), C. gloeosporioides; coentro (Coriandrum sativum), C. gloeosporioides, Cercospora sp.; couve (Brassica oleracea var. acephala), Alternaria sp.; couve-flor (Brassica var. oleracea var. botrytis), A. brassicicola; feijão vagem (Phaseolus vulgaris), uromyces phaseoli var. typica, Fusarium oxysporurn f. sp. Phaseoli; feijão macassar (Vigna unguiculata), Uromyces vignae; morango (Fragaria sp.), Mycosphaerella fragariae; mostarda (B. alba), Puccinia sp.; pepino (Cucurbita pepo), Oidium sp., quiabo (Abelmoschus esculentus), Cercospora sp.; Oidium sp.; repolho (B. oleracea var. capitata), Alternaria sp.; salsa (Petroselinum crispum), Ascochyta sp., Septoria petroselini, tomate (Lycopersicon esculentum), A. solani, Cercospora sp., Cladosporium fulvum, C. gloeosporioides, F. oxysporum f. sp. lycopersici, S. rolfsii, Septoria lycopersici.Item Fontes de resistência em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) a mancha angular do feijoeiro (Isariopsis griseola Sacc.)(1992) Ribeiro, Mauro Jorge; Coelho, Rildo Sartori Barbosa; Menezes, MariaVinte cultivares de Feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), (AN 511661; AN 512582; AN 512702; AN 512722; AN 512724; AN 51 2781; AN 721070, BZ 3875-2; CARIOCA; CB 511681; CB 511696; ESAL 563; ESAL 566; IPA 741% MA 534534; MA 534585, MA 53459; MLIONÁRIO; PF 721245; TY 3357-1), foram inoculadas aos quinze dias de idade com uma suspensão de 4,0 x 104 conídios/ml, em condições de casa-de-vegetação. Quinze dias após a inoculação foi realizada a avaliação do experimento. Os resultados indicaram que apenas três cultivares apresentaram moderada resistência, e que as demais foram suscetíveis ou altamente suscetíveis à doença. A cultivar mais afetada foi Carioca, com a ocorrência de clorose intensa, coalescência severa das lesões e morte de plantas, enquanto que AN 512722. AN 721070 e PF 721245, apresentaram o menor número de lesões por folha.Item Métodos de inoculação época de avaliação para Pseudomonas rubrisubalbicans, agente da estria mosqueada da cana-de-açúcar(1992) Mariano, Rosa de Lima Ramos; Lang, Wang SengPseudomonas rubrisubalbicans foi isolada de planta de cana-de-açúcar apresentando sintomas de estria mosqueada, coleta na Usina Pumaty, município de Palmares-PE. Após caracterização do isolado, foi o mesmo mantido em meio agar nutritivo-extrato de levedura-dextrose, até a utilização para testes de inoculação. Plantas de cana-de-açúcar de variedade B4362, com 60 dias de idade, foram inoculadas utilizando-se cinco métodos: (1) pulverização com suspensão bacteriana nas folhas, acompanhadas de pré e pós tratamento em câmera úmida, por 48 horas cada, (2) riscas com agulha molhada na suspensão, na superfície das folhas + 1 e + 2, (3) deposição de 0.5 ml da suspensão em orifício feito com furador de rolha, (4) injeção de 0,5 ml da suspensão e (5) picadas com agulhas na suspensão. Nos três últimos métodos a suspensão foi inoculada no palmito, 5 cm abaixo do primeiro colar ("dewlap”) visível. As avaliações foram feitas 6, 13, 20 e 27 dias após a inoculação. Atribuindo-se notas de 1 a 7, através de escala estabelecida pelos autores. De acordo com o teste de Tukey a 1%, o melhor método para inoculação foi o de riscas, embora sem diferença significativa para o de picadas, deposição e injeção. As melhores épocas para avaliação foram 20 e 27 dias, sem diferenças significativas entre elas.Item Interação de fungos isolados da rizosfera da cana-de-açúcar (Saccharum spp.) com Metarhizium anisopliae (METSCH.) Sorokin e sobrevivência deste organismo no solo(1992) Silveira, Norma Suely Sobral da; Menezes, MariaA estabilidade de fungos entomopatogênicos no solo está relacionada com a capacidade de competição desses organismos com a micoflora natural do ambiente. Foram realizadas analises qualitativas e quantitativas da micoflora associada a rizosfera da cana-de-açúcar como também efetuados ensaios "in vitro" para observação do comportamento de Metarhizium anisopliae em cultura pareada com as espécies Aspergillus tereus, Penicillium decumbens, Paecilomyces inflatus, Trichodenna aureoviride, T . harzanurn, T. pseudokoningii, T. viride. Cunninghamella elegans, Fusarium moniliforme e Myrothecium striatrisporum. O crescimento micelial de M. anisopliae foi significativamente inibido por P. decumbens, em relação aos demais fungos testados. As avaliações dos percentuais de geminação dos esporos de M. anisopliae, quando crescido em cultura com T. harzianum e T. viride, indicaram uma redução em tomo de 97,66% e 94.39% respectivamente. A sobrevivência de M. anisopliae em solo de cana-de-açúcar inoculado artificialmente foi de no máximo 266 dias, levando-se em consideração análise de correlação (r = 0.91) entre o número de colônias recuperadas e o período de tempo das avaliações.Item Controle biológico "in vitro" de bactérias fitopatogênicas pelo uso de actinomicetos(1992) Mariano, Rosa de Lima Ramos; Silva, Ely Cavalcanti da; Sena, Kêsia Xisto da Fonseca Ribeiro de; Andrade, Maria Salomé Araújo Serrano deForam testadas 200 cepas de actinomicetos, isolados a partir de solos procedentes da Bahia, Paraíba e Pernambuco, quanto a sua ação inibitória para as bactérias Agrobacterium tumefaciens (AT), Clavibacter michiganense subsp. michiganense (CMM), Erwinia carotovora subsp. carotovora (ECC). Pseudomonas solanacearum (PS), P. syringae pv. syringae (PSS). P. syringae pv. tomato (PST) e Xanthomonas campestris pv. campestris (XCC). A atividade antagônica foi detectada pelos métodos dos blocos de gelose e prova de disco. Utilizando-se como parâmetro o diâmetro do halo de inibição. Dentre as cepas estudadas. 74 apresentaram antibiose contra as bactérias AT, CMM, PSS, XCC, ECC e PS, sendo que estas foram sensíveis a respectivamente 23, 13, 13, 10.8 e 7 cepas, com média de diâmetros de halos de inibiçao variando de 18 a 41,5 mm. Nenhum dos actinomicetos testados apresentou antibiose para a bactéria PST.