TCC - Bacharelado em Engenharia de Pesca (UAST)
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Resultados da Pesquisa
Item Alimentação do siri callinectes danae smith, 1869 em diferentes ambientes, Ilha de Itamaracá, Pernambuco, Brasil(2023-08-04) Silva, Luciano Luiz Santos; Viana, Girlene Fábia Segundo; http://lattes.cnpq.br/3338076933519392; http://lattes.cnpq.br/3548866389012548O objetivo deste estudo é investigar e classificar os componentes alimentares de Callinectes danae após um derramamento de óleo, buscando identificar possíveis alterações em seu comportamento alimentar e na ingestão de materiais contaminantes, como petróleo e microplásticos. As coletas foram realizadas em diferentes períodos durante a estação chuvosa em julho, agosto de 2020 e maio de 2021 e seca nos meses de setembro, novembro e dezembro de 2020. Os exemplares, são oriundos da fauna acompanhante da pesca diurna de peixes, ao qual utilizou-se uma rede de arrasto de 5 mm, que aconteceu em três pontos distintos, na Praia de Jaguaribe, representando a Zona de arrebentação, o segundo na Foz do Rio Jaguaribe, e o terceiro na região mais interna do rio, correspondente a Região estuarina. Posteriormente, os estômagos dos siris foram extraídos, pesados e o grau de repleção avaliado. Para analisar a contribuição de cada item alimentar, foram aplicados o Método dos Pontos, a Frequência de Ocorrência e o Índice Alimentar, além de verificar o hábito por meio da estratégia alimentar. O estudo identificou 10 itens alimentares em ambos os períodos de coleta. Durante a estação chuvosa, os itens mais representativos foram Crustacea, Mollusca e Macroalga na Zona de arrebentação, e Crustacea, Mollusca e Matéria Orgânica Vegetal na Foz. Já na estação seca, foram Crustacea, Alga calcária e Osteichthyes na Zona de arrebentação, e Crustacea, Mollusca e Osteichthyes na Região estuarina. Além disso, foram encontrados indícios de contaminantes prováveis de derivados do petróleo na parte interna dos siris, especificamente na "membrana articular". Tal indício foi confirmado através de análises feitas com espectrofotômetro de infravermelho. No entanto, não foram detectados microplásticos nas amostras analisadas. Os resultados indicam que C. danae possui uma dieta de caráter generalista, com uma preferência acentuada por crustáceos e moluscos. É interessante notar que mesmo após o derramamento de óleo, não foram observadas mudanças significativas em sua alimentação, corroborando com a literatura existente sobre o comportamento alimentar dessa espécie. Esse estudo é relevante para o entendimento da ecologia alimentar de C. danae em um contexto pós-derramamento de óleo, além de fornecer informações valiosas para a conservação desses caranguejos e dos ecossistemas aquáticos em que estão inseridos.Item Comunidade de siris (crustacea: decapoda: portunidae) da zona de arrebentação da praia de Jaguaribe e estuário do Rio Jaguaribe, Ilha de Itamaracá, Pernambuco, Brasil(2022-06-03) Noé, Karyna Kelly Bezerra; Viana, Girlene Fábia Segundo; http://lattes.cnpq.br/3338076933519392Os crustáceos são membros importantes das comunidades bentônicas tropicais, servindo de alimento para o homem. Esse estudo teve como objetivo analisar a biometria, abundância e frequência da população de crustáceos Portunídeos da praia de Jaguaribe e do estuário do rio Jaguaribe em Itamaracá-PE. As coletas foram relizadas em três pontos: 1) a zona de arrebentação, 2) desemborcadura do rio e 3) estuário. Os siris analisados nesse estudo são da fauna acompanhante de coleta de peixes capturados através de arrastos. Logo após coletados, os siris foram acondicionados em sacos plásticos e encaminhados para o Laboratório de Bentos (LABENTOS) da UFRPE/ UAST. Os indivíduos foram identificados, sexados, quantificados e medidos. Os dados obtidos foram digitados em planilha eletrônica para análises de abundância, frequencia e diversidade. Foram identificados 190 espécimes distribuídas em cinco espécies: Callinectes danae (Smith, 1869), Callinectes ornatus (Ordway, 1863), Callinectes marginatus (A. Milne Edwards,1861), Arenaeus cribrarius (Lamarck, 1818) e Charybdis hellerii (A. Milne Edwards, 1867). Em relação a abudancia relativa C. danae foi considerada uma espécie dominante em todos os pontos, obtendo 54% no ponto 1, 66% no ponto 2 e 65% no ponto 3. Arenaeus cribrarius foi considerada abundante no ponto 1 com 35% e comum no ponto 2 com 20%, não foi coletada no ponto 3. Callinectes marginatus apresentou 28% no ponto 3, sendo considerada comum, já no ponto 1 ela foi classificada como ocasional com 5%. C. ornatus apresentou abundância nos pontos 1, 2 e 3 respectivamente com 5%, 9% e 7%, sendo assim classificada como ocasional. Charybdis hellerii foi classificada como ocasional com 5%. Na frequência de ocorrência constatou-se que C. danae é uma espécie considerada euconstante com 82% da amostra coletada. C. ornatus e C.marginatus, apresentaram 45% cada, sendo desta forma espécies constantes. A. cribrarius apresentou 36% e é considerada espécie acessória. Considerada acidental, C. hellerii com apenas 18% do total de amostra. Para diversidade os valores foram baixos para a desembocadura do rio (ponto 2) e para o interior do estuário (ponto 3) , e baixo para zona de arrebentação (ponto 1). Os valores de equitabilidade foram equitativos, J’= 0,7276 para a zona de arrebentação (ponto 1), J’= 0,691 para desembocadura do rio (ponto 2) e J’=0,7555 para o interior do estuário (ponto3). A análise de ancova demonstrou uma relação positiva de crescimento entre a largura da carapaça, comprimento da carapaça largura do abdome e peso. Diferindo apenas para o Callinectes danae na relação de largura de carapaça com a largura do abdome. A baixa abundância de Charybdis hellerii mostra que a espécie não está colocando em risco os siris nativos nesta localidade. Este estudo contribuiu para ampliar os conhecimentos sobre os siris na Ilha de Itamaracá.Item Avaliação da taxa de filtração da daphnia magna cultivada em sistema autotrófico (água clara) e sistema mixotrófico (biofloco) com diferentes dietas ofertadas(2022-06-03) Rodrigues, Mônica de Lima; Abreu, Jéssika Lima de; http://lattes.cnpq.br/6237276943114119; http://lattes.cnpq.br/2300244354976388Na aquicultura, a fase de larvicultura de peixes é um dos principais desafios enfrentados, devido ao diminuto tamanho dos indivíduos cultivados e as inerentes dificuldades de alimentação e manejo. A taxa de filtração é calculada supondo-se que a taxa nutricional do zooplâncton seja proporcional à concentração de alimento disponível. É relevante conhecer a taxa de filtração para saber como melhor produzir organismos, verificando se o tipo de cultivo irá interferir na taxa de filtração e observar se há seletividade com relação a dieta ofertada. O cultivo foi realizado em sistema autotrófico, quando se utiliza de carbono inorgânico e luz como fontes de energia; e mixotrófico, na presença de carbono orgânico e inorgânico, luz e compostos orgânicos como fontes de energia. Com isso, a presente pesquisa teve como objetivo conhecer a taxa de filtração da Daphnia magna (cladócero) no cultivo autotrótico e mixotrófico sendo testada diferentes dietas de microalgas. O experimento foi realizado com seis tratamentos tendo três repetições cada, baseado em dois fatores, sendo eles: cultivo (autotrófico ou mixotrófico) e dieta (Chlorella vulgaris, Haematococcus pluvialis (fase verde/fase vegetativa) e na (fase vermelha/fase cística). As variáveis de qualidade de água: temperatura (°C), oxigênio dissolvido (mg.L-1 ) e pH foram medidas duas vezes ao dia ao longo do cultivo. As variáveis analisadas quanto a taxa de filtração foram: Taxa de Filtração (TF), decaimento de células com a presença de Daphnia (K Daph ), decaimento de células sem a presença de Daphnia (K sDaph), razão com Daphnia (C/C0 Daph), razão sem Daphnia (C/C0 sDaph). Já para as variáveis de crescimento foram verificadas: taxa de crescimento específico (TCE); tempo de duplicação (TD), densidade média máxima (DMX), rendimento (R) e dia de máxima densidade (DMD). Quanto ao Oxigênio Dissolvido houve diferença significativa apenas para o fator fator alga. Porém as demais variáveis pH e temperatura não tiveram diferença estatística ficando o pH em torno de 7,3 e a temperatura em torno de 29° C. Quanto a TF não foram encontradas diferenças estatística nos tratamentos apesar disso, determinados tratamentos tiveram maiores valores: H. pluvialis na fase cística nos dois tipos de cultivos e menores valores: H. pluvialis na fase vegetativa. O dia de máxima densidade (DMD) foi alcançado no 7º dia no cultivo autotrófico com a dieta de H. pluvialis na fase verde sendo ofertada. Dessa maneira foi constatado que a H. pluvialis na fase verde é um alimento bem aproveitado pela Daphnia magna
