Avaliação da taxa de filtração da daphnia magna cultivada em sistema autotrófico (água clara) e sistema mixotrófico (biofloco) com diferentes dietas ofertadas

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Data

2022-06-03

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Resumo

In aquaculture, the larviculture phase of fish farming is one of the main challenges faced, due to the small size of the cultured individuals and the inherent difficulties in feeding and management. The filtration rate is calculated assuming that the nutrient rate of zooplankton is proportional to the concentration of available food. It is relevant to know the filtration rate in order to know how best to produce organisms, verifying if the type of culture will interfere in the filtration rate, and to observe if there is selectivity regarding the diet offered. The culture was performed in autotrophic system, when inorganic carbon and light are used as energy sources; and mixotrophic, in the presence of organic and inorganic carbon, light, and organic compounds as energy sources. Thus, the present research aimed to know the filtration rate of Daphnia magna (cladoceran) in autotrophic and mixotrophic culture being tested different microalgae diets. The experiment was carried out with six treatments with three repetitions each, based on two factors: culture (autotrophic or mixotrophic) and diet (Chlorella vulgaris, Haematococcus pluvialis (green phase/vegetative phase) and red phase/cystic phase). The water quality variables: temperature (°C), dissolved oxygen (mg.L-1 ) and pH were measured twice a day throughout the culture. The variables analyzed for filtration rate were: filtration rate (TF), cell decay with the presence of Daphnia (K Daph ), cell decay without the presence of Daphnia (K sDaph), ratio with Daphnia (C/C0 Daph), ratio without Daphnia (C/C0 sDaph). The growth variables were: specific growth rate (SGR), doubling time (DT), maximum mean density (DMX), yield (R), and day of maximum density (DMD). As for Dissolved Oxygen, there was a significant difference only for the algae factor. However, the other variables pH and temperature showed no statistical difference, with the pH staying around 7.3 and the temperature around 29° C. As for TF, no statistical differences were found in the treatments. However, certain treatments had higher values for H. pluvialis in the cystic phase in both types of cultures and lower values for H. pluvialis in the vegetative phase. The day of maximum density (MDD) was reached on day 7 in the autotrophic culture with the diet of H. pluvialis in the green phase being fed. Thus, H. pluvialis in the green phase was found to be a well utilized food for Daphnia magna

Descrição

Na aquicultura, a fase de larvicultura de peixes é um dos principais desafios enfrentados, devido ao diminuto tamanho dos indivíduos cultivados e as inerentes dificuldades de alimentação e manejo. A taxa de filtração é calculada supondo-se que a taxa nutricional do zooplâncton seja proporcional à concentração de alimento disponível. É relevante conhecer a taxa de filtração para saber como melhor produzir organismos, verificando se o tipo de cultivo irá interferir na taxa de filtração e observar se há seletividade com relação a dieta ofertada. O cultivo foi realizado em sistema autotrófico, quando se utiliza de carbono inorgânico e luz como fontes de energia; e mixotrófico, na presença de carbono orgânico e inorgânico, luz e compostos orgânicos como fontes de energia. Com isso, a presente pesquisa teve como objetivo conhecer a taxa de filtração da Daphnia magna (cladócero) no cultivo autotrótico e mixotrófico sendo testada diferentes dietas de microalgas. O experimento foi realizado com seis tratamentos tendo três repetições cada, baseado em dois fatores, sendo eles: cultivo (autotrófico ou mixotrófico) e dieta (Chlorella vulgaris, Haematococcus pluvialis (fase verde/fase vegetativa) e na (fase vermelha/fase cística). As variáveis de qualidade de água: temperatura (°C), oxigênio dissolvido (mg.L-1 ) e pH foram medidas duas vezes ao dia ao longo do cultivo. As variáveis analisadas quanto a taxa de filtração foram: Taxa de Filtração (TF), decaimento de células com a presença de Daphnia (K Daph ), decaimento de células sem a presença de Daphnia (K sDaph), razão com Daphnia (C/C0 Daph), razão sem Daphnia (C/C0 sDaph). Já para as variáveis de crescimento foram verificadas: taxa de crescimento específico (TCE); tempo de duplicação (TD), densidade média máxima (DMX), rendimento (R) e dia de máxima densidade (DMD). Quanto ao Oxigênio Dissolvido houve diferença significativa apenas para o fator fator alga. Porém as demais variáveis pH e temperatura não tiveram diferença estatística ficando o pH em torno de 7,3 e a temperatura em torno de 29° C. Quanto a TF não foram encontradas diferenças estatística nos tratamentos apesar disso, determinados tratamentos tiveram maiores valores: H. pluvialis na fase cística nos dois tipos de cultivos e menores valores: H. pluvialis na fase vegetativa. O dia de máxima densidade (DMD) foi alcançado no 7º dia no cultivo autotrófico com a dieta de H. pluvialis na fase verde sendo ofertada. Dessa maneira foi constatado que a H. pluvialis na fase verde é um alimento bem aproveitado pela Daphnia magna

Palavras-chave

Crustáceos, Algas

Referência

RODRIGUES, Mônica de Lima. Avaliação da taxa de filtração da daphnia magna cultivada em sistema autotrófico (água clara) e sistema mixotrófico (biofloco) com diferentes dietas ofertadas. 2022. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia de Pesca) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2022.

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